Análise: Tchia - Neo Fusion
Análise
Tchia
31 de março de 2023
Testamos a versão de PC a partir de cópia cedida pela publicadora.

O gênero de jogos de mundo aberto, ou open world, é um gênero que vem explodindo em popularidade há alguns anos. Com o grande sucesso de sagas como Assassin’s Creed e The Elder Scrolls, especialmente com Assassin’s Creed 2 e Skyrim (The Elder Scrolls 5), vários desenvolvedores vêm tentando fazer a sua própria versão de um jogo de mundo aberto. Alguns procuram inovar as mecânicas, outros repetem a fórmula com um tema diferente, com resultados variados. Para cada The Legend of Zelda: Breath of the Wild tem um Fallout 76.

Porém, entre esses dois, existem vários jogos que tem uma ideia e uma premissa interessantes, mas a execução deixa a desejar. Você provavelmente já jogou um jogo que gostou muito inicialmente, que prometia bastante, e pouco a pouco você foi notando que as coisas não melhoravam, e o jogo foi perdendo a magia com o passar do tempo – e para mim foi exatamente o que aconteceu com Tchia. Mas vamos um passo de cada vez.

Tchia navegando com sua jangada

Tchia é um jogo inspirado na cultura da Nova Caledônia, um arquipélago situado na Oceania com ligações à França. É uma aventura de mundo aberto por várias ilhas tropicais com seus diferentes povos e costumes, seguindo uma história onde Tchia, a protagonista, precisa salvar seu pai da ganância de um tirano que ameaça a Nova Caledônia. Não vou entrar em maiores detalhes para não estragar a experiência de quem desejar jogar, mas é uma história interessante, apesar de bem previsível.

Depois de aprender sobre o mundo de Tchia e de algumas partes que servem como tutorial, você é posto em um barco a caminho da sua nova aventura, no controle de Tchia. Sendo a Nova Caledônia um arquipélago, uma parte importante de Tchia é velejar de um lugar para o outro. A mecânica de velejar com o barco tem mais passos além de ‘apontar o barco pra frente e acelerar’ – Como é mais uma canoa do que uma lancha, você precisa ajustar a altura da vela, a direção em que o barco vai e a âncora separadamente, o que dá um pouco mais de sabor ao controle do barco quando próximo a ilhas, mas nada terrivelmente complicado: não se preocupe, não é como jogar Sea of Thieves sozinho.

Dali em frente, Tchia volta à jogabilidade de exploração a pé, mais comum em jogos de mundo aberto, onde você pode pular, escalar, nadar, atingir coisas com seu estilingue e até planar para aparar quedas. Quase todas essas ações vão consumir sua barra de energia aos poucos, de modo que você não pode fazê-las para sempre sem antes pausar em algum lugar sólido pra recuperar o fôlego. Se você já jogou Breath of the Wild, isso soa bastante similar, e é provavelmente a comparação que a maioria das pessoas vai fazer, mas isso não quer dizer que Tchia seja uma cópia de Breath of the Wild – tem elementos semelhantes e muito provavalmente inspirados pelo jogo, mas Tchia tenta levar essa ideia pra um mundo próprio seu. As comparações são inevitáveis, mas são puramente para explicar melhor os pontos onde quero chegar.

Tchia mergulhando

Tchia pode inclusive mergulhar e nadar debaixo d’água!

Enquanto você explora as ilhas, descobre novas localizações no topo de montanhas e junta materiais para seus objetivos, você pode encontrar algumas atividades espalhadas como empilhar pedras, minigames de ritmo e esculpir estátuas, além de fogueiras para descansar, quiosques para comer pratos típicos da Nova Caledônia e alguns itens que aprimoram sua exploração, como frutas de energia que aumentam sua energia total e tesouros que liberam novos cosméticos para Tchia.

É uma boa hora para comentar que as mecânicas de escalar e planar são simples de executar e integrais para o progresso, mas um ponto importante é a barra de energia. A barra esvazia consideravelmente rápido quando Tchia faz qualquer atividade cansativa, e não só essa barra simboliza energia como também é uma barra de vida,  significando que se você começar a planar de um lugar alto e não planejar MUITO bem onde vai cair, o impacto da queda quando sua energia para planar acaba pode ser fatal, e isso vai acabar te levando de volta a última fogueira visitada, e será necessário fazer todo o percurso novamente.

A ideia da barra de energia ser a mesma de vida é uma ideia interessante e que faz você pensar em que manobras vai fazer antes de fazê-las, mas a velocidade em que ela é consumida é BEM alta, afetando sua exploração desde o começo, e para colocar um pouco de sal na ferida, cada fruta de energia que você coleta aumenta apenas 1 de sua energia total, e como a barra consome 1 de energia em menos de 1 segundo, a tradução é: se você quiser explorar qualquer lugar, vai precisar procurar muitas frutas de energia antes de continuar ou vai ter que andar pelos caminhos mais longos.

Tchia correndo

Corra, Tchia, Corra (mais rápido, se possível!)

Andar pelos caminhos mais longos não é exatamente a melhor maneira de explorar, já que os objetos e lugares de interesse estão bem distantes uns dos outros, mas a melhor parte de caminhar e explorar com certeza vai para os visuais: Tchia é um jogo muito agradável de se ver e ouvir, sua apresentação transborda charme e não estaria longe de uma animação ou curta da Pixar – incluindo os números musicais, onde você pode tocar seu Ukulele ou outros instrumentos em um básico jogo de ritmo enquanto os personagens cantam e dançam.

A ambientação tropical e o clima um tanto praiano deixam o jogo com uma vibe bem relaxada, e apesar das praias serem uma parte considerável, Tchia mostra ambientes de manguezal, florestas, vilas e até cidades mais urbanizadas que são um charmoso espetáculo visual com muita atenção a detalhe e personalidade: é sempre interessante conhecer uma cultura nova diferente da nossa, e Tchia mostra a Nova Caledônia de maneira muito agradável.

Tchia na fogueira com seu pai

Você pode optar por deixar Tchia tocar automaticamente, se você preferir só assistir.

Voltando às mecânicas, nesse ponto da história Tchia descobre que possui estranhos poderes que não conhecia ainda – ela pode se transferir para (quase) qualquer animal ou objeto inanimado que seja menor do que ela e esteja a seu alcance, habilidade que o jogo nomeia de Transferência de Alma. Para comparar a outro jogo famoso, a Transferência de Alma funciona similarmente à mecânica de Captura em Super Mario Odyssey, com a diferença que durante qualquer Transferência de Alma, um medidor mostrando quanto tempo você ainda tem para controlar seu alvo constantemente diminui.

A Transferência de Alma adiciona um elemento de experimentação ao jogo que deixa a exploração menos tediosa, já que todo animal ou objeto controlado possui uma habilidade diferente, como beliscar coisas com a pinça de um caranguejo ou enxergar melhor no escuro com os olhos de um gato. Isso também significa que, se você não estiver a fim de velejar e tiver bastante tempo sobrando, nada te impede de controlar uma tartaruga ou um tubarão e nadar até o seu próximo destino ou controlar um cervo para auxiliar em escaladas. Para quem é curioso, é sempre divertido encontrar um animal ou objeto novo para brincar um pouco pelas cidades.

Dito isto, a Transferência de Alma é um elemento que está no jogo mais pela diversão e pela história – os momentos em que você precisa utilizar essa habilidade podem ser contados nos dedos de uma só mão. É uma habilidade que mais parece um conceito que os desenvolvedores gostaram (e que é bastante atrativo até certo nível), mas o potencial nunca é realmente explorado e o limite de tempo restrito de controle é só mais um elemento que limita bastante a habilidade.

Tchia virou gato

“Stray”? O que é isso?

Sendo um jogo tão relaxado, passei bom tempo pensando que Tchia não teria nenhum sistema de combate ou algo parecido, mas fui surpreendido quando, ao explorar, encontrei um acampamento de capangas de Meavora (o tirano previamente mencionado), chamados de Maano. Os Maano são criaturas humanóides feitas de tecido com uma máscara de madeira em seus rostos, e só podem ser derrotados o tecido com que eles são feitos for queimado. Um fim bem pesado, mas eles são apenas pilhas de tecido animadas por magia, então nada que aumente a faixa etária do jogo. Cada acampamento possui pilhas de tecido das quais os Maano se regeneram, e só quando você queimar essas pilhas de tecido eles serão verdadeiramente destruídos, e ao queimar um dos acampamentos você ganha um item cosmético novo como souvenir.

Os Maano também funcionam como guarda-costas das fábricas e outras instalações maiores de Meavora, lugares que você terá de infiltrar usando de furtividade e quaisquer objetos inflamáveis que você encontre ao redor. Caso seja avistado pelos capangas comuns ou sentinelas (dois tipos diferentes de Maano, mas não varia mais do que isso), eles em pouco tempo lançarão faixas de tecido que drenam sua energia, podendo impedir seu progresso bem rápido caso estejam em grupo (o que geralmente estão). É fácil escapar de uma das faixas, mas consome bastante energia e uma segunda faixa após a primeira pode ser fatal, então é importante não se descuidar muito.

Com o elemento de furtividade e os locais maiores que exigem um pouco de planejamento, essa parte de Tchia lembrou um pouco Metal Gear Solid V, e essa é uma frase que eu com certeza não esperava que ia escrever hoje. O problema é que, como o único jeito de se livrar dos Maano é queimá-los, a solução para todas essas partes é a mesma: ache algum objeto inflamável e arremesse neles ou controle o objeto e cause uma explosão. Sabendo disso, o jogo sempre põe vários itens como galões de gasolina ou lamparinas espalhados pelos acampamentos ou fábricas, o que por um lado evita que você chegue a um desses locais e tenha que voltar uma outra hora, mas fica muito repetitivo em pouquíssimo tempo – e as fábricas, os maiores desafios com relação a essas partes do jogo, são obrigatórias para terminar a história principal.

Tchia no petroleiro

Metal, contêineres e materiais de construção são o que monta o cenário das fábricas.

Apesar das mecânicas um tanto restritivas em alguns locais, Tchia é um jogo muito tranquilo em questão de dificuldade: a grande maioria dos problemas difíceis não se repetem muitas vezes, o fluxo do jogo deixa o jogador bem livre e, se ainda assim você ficar preso ou não quiser passar a dor de cabeça da parte em que está, Tchia possui uma opção de pular para a próxima parte da história no menu de pausa. Sei de alguns jogadores que ficariam revoltados com a mera presença da opção, mas dado que Tchia tenta ser bem acessível, não vejo maiores problemas, e, caso você não se importe com a história, a opção efetivamente te deixa pular a história principal e explorar a ilha no pós-jogo ao seu bel-prazer.

Infelizmente, as restrições das mecânicas anteriormente mencionadas apenas entram em contraste com o desejo de ser acessível do jogo, e mais parecem falhas de balanceamento do que decisões deliberadas, o que acaba gerando frustração em pontos que são chave de um jogo de mundo aberto. A história e a apresentação audiovisual do jogo são as melhores partes, e com certeza fazem da aventura algo memorável, mas acabam tão rápido que o final parece ser um tanto apressado.

Ao final de tudo, Tchia é um bom jogo, mas se aventura em muitas coisas ao mesmo tempo, fazendo com que nenhuma delas seja realmente muito boa de se jogar. O charme dos visuais, da música e da cultura da Nova Caledônia são partes bem memoráveis e que valem a pena ser vistas, mas a menos que você seja um grande fã de jogos de mundo aberto, diria que é melhor esperar uma promoção ou desconto caso você se interesse. Tchia está disponível para PS4, PS5 e PC via Epic Games, e em breve via Steam.

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Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

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[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm