Análise: The Mageseeker A League of Legends Story - Neo Fusion
Análise
The Mageseeker
A League of Legends Story
17 de abril de 2023
Testamos The Mageseeker em sua versão de PS5 a partir de cópia cedida pela Riot.

O universo expandido de League of Legends continua rendendo obras interessantes. Após a premiada série Arcane e o RPG The Ruined King, The Mageseeker chega para contar a história de Sylas e dos conflitos da cidade de Demacia em um jogo de ação 2D. O título desenvolve sua trama a partir das informações já conhecidas sobre o campeão Abjugado e sua cidade, e propõe um centro mecânico vindo da ultimate do mago rebelde: em LoL ele pode roubar a ulti de um adversário, neste jogo podemos ir roubando as magias de cada tipo de inimigo e usá-las sem custo de mana.

Publicado pelo selo Riot Forge, o game foi desenvolvido pelo estúdio espanhol Digital Sun, mais conhecido pelo simulador de loja/dungeon crawler Moonlighter (que está, aliás, incluso na assinatura da PlayStation Plus no momento de publicação deste texto). No desenrolar de seu enredo, The Mageseeker conta com a participação direta de alguns personagens jogáveis em League of Legends, como por exemplo Lux e Garen, além de mostrar localidades da região Demaciana.

The Mageseeker

Sylas era um jovem caçador de magos que se involve em um acidente bastante sério quando tenta ajudar uma maga ainda criança, após tal evento o garoto é preso e colocado em uma cela de segurança onde fica por muitos anos, contanto apenas com a simpatia e ajuda de sua amiga Lux. Já adulto, Sylas consegue roubar a magia manifesta desta amiga e foge. A partir daí entramos em contato com um grupo de rebeldes, expandindo as operações revolucionárias bem como nosso base a partir de missões principais e secundárias. A parte mais interessante da iconografia é Sylas utilizar das próprias correntes que o prendiam para batalhar e tomar para si magia.

O protagonista se vê dividido entre a vontade de se vingar dos caçadores de mago de Demacia, e a esperança de libertar mais magos e criar um lugar mais justo para as pessoas da região. Tal conflito é o guia temático de The Mageseeker enquanto acompanhamos o desenrolar da história. O título é bastante tradicional em termos narrativos, algumas poucas cenas, um punhado de diálogos e documentos aqui e acolá para serem lidos formam o centro da narração. Seu roteiro também é bastante familiar, passeando por tropos típicos de uma história de vingança. Os personagens são simpáticos, com destaque para a relação conflituosa com Lux.

The Mageseeker Garen

A região de Demacia é retratada a partir de pixel art competente, nos levando por alguns lugares bem bonitos, ainda que no geral não exista uma variedade tão grande de cenários do ponto de vista visual. The Mageseeker coloca seu foco no combate e em como Sylas pode roubar e utilizar as magias dos inimigos, tanto os caçadores de magos quanto de criaturas e bestas. Com um botão do gatilho roubamos a habilidade ao direcionarmos a corrente, e com outro as soltamos. Existem diferentes tipos de magia, com diferentes formas e áreas de alcance. Cada magia é própria de um dos seis elementos, dos quais temos três duplas de magias que são efetivas entre si. Sendo assim, parte da dinâmica das batalhas é puxar a magia de um inimigo e soltá-la no adversário fraco contra tal elemento.

Outra parte da dinâmica é utilizar magias já alocadas em Sylas. Estas, entretanto, precisam ser habilitadas na base em troca de espólios, e custam Mana. Felizmente nossa oferta de Mana não é tão grande, o que limita bastante o uso das magias próprias do protagonista, impelindo e direcionando quem joga a buscar a experiência de roubar e utilizar habilidades mágicas o tempo todo. Sylas também possuí seus combos de ataque, além de poder ir para perto dos inimigos utlizando suas correntes.

The Mageseeker LoL

Os combos não são lá muitos, mas é possível ter acesso a mais deles ao encontrar os principais magos que nos auxiliarão na jornada. São 6 destes, cada um ligado a um elemento. Estes companheiros podem ser escolhidos antes de cada missão, formando uma dupla que gerará mais dois combos para Sylas. Eu gosto deste esquema de movimentos estar ligado a escolhas de qual feiticeiro levar na missão.

Tanto os combos extra quanto as magias já alocadas em Sylas funcionam como uma base pequena, visto que o foco aqui é justamente na mecânica de roubo e utilização das magias inimigas. Existe um bom número de inimigos e magias para a duração da campanha, fazendo do processo algo condizente ainda que chegando no limite da variedade.

The Mageseeker League of Legends Story

Com estágios simples, o principal da jogabilidade é a oferta de diferentes levas de inimigos e em conformações diferentes para que possamos trabalhar a dinâmica do roubo e uso das magias. Em geral, as iterações funcionam e é divertido buscar magias, alternar entre combos e se puxar de um inimigo para o outro. O jogo brilha quando conseguimos absorver e utilizar feitiços de forma rápida eliminando todos os adversários.

Nas primeiras versões do jogo, entretanto, aconteceu algumas vezes de ficar com botões inutilizados por algum bug. Por exemplo, após usar alguma habilidade os gatilhos de roubar e utilizar magia simplesmente pararem de funcionar. Também houveram alguns congelamentos. Ambos os problemas melhoraram com um patch pré-lançamento, mas ainda aconteceram. Resta aguardar se haverá amanhã um patch de lançamento com mais correções nesse sentido.

Um último ponto de destaque são os bons confrontos contra chefes, alguns destes contra figuras conhecidas de quem acompanha League of Legends. Em geral as batalhas trazem um desafio interessante a partir dos ataques de área destes chefes, e de como podemos utilizar das magias contra eles. The Mageseeker é uma boa adição ao universo de League of Legends, nos colocando em uma cidade cheia de conflitos e personagens conhecidos.

The Mageseeker

The Mageseeker: A League of Legends Story é mais um bom produto do universo expandido de League of Legends. A história e a figura imagética de Sylas são interessantes, bem como a dinâmica de combate focada no poder do protagonista de roubar magia dos adversários e utilizar contra eles. O loop de jogo é simples porém funcional, vamos expandindo a base rebelde, aumentando nossos números e engajando em missões principais e paralelas. Para os fãs do universo, um bom punhado de personagens importantes e conhecidos dão as caras por aqui.

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Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

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[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm