Análise: Pikmin 4 - Neo Fusion
Análise
Pikmin 4
18 de outubro de 2023

Dez anos após o lançamento de Pikmin 3, para o Nintendo Wii U, Pikmin 4 foi finalmente lançado, desta vez para o Nintendo Switch. Entre eles, houve os lançamentos de Hey! Pikmin (3DS, 2017) e Pikmin 3 Deluxe (Switch, 2020). A espera está mais do que justificada, já que o novo título é o que mais traz mudanças na forma de jogar, além de, tecnicamente, estar redondinho na plataforma híbrida da Nintendo.

O resultado é bom, mas Pikmin 4 ainda peca em alguns pontos e não é um título perfeito. Nem por isso deixa de ser uma adição excelente à biblioteca do Nintendo Switch — que agora conta com toda a quadrilogia disponível —, e os motivos contamos a seguir.

À la Pikmin 2

Todos os jogos Pikmin seguem basicamente a mesma estrutura: o jogador inicia sua jornada em uma área pré-determinada e, com a ajuda das criaturinhas que dão nome ao jogo, precisa enfrentar os desafios propostos — derrotar criaturas e coletar recursos — enquanto ainda houver luz do sol. Ou seja, o jogador tem até o início da noite para realizar suas tarefas, devendo voltar à área (ou ir a outra, se for o caso) no próximo dia.

Porém, enquanto no primeiro jogo Pikmin existe um limite máximo de 30 dias para o jogador concluir a missão, e em Pikmin 3 o limite de dias é estabelecido pela quantidade de suco disponível a partir das frutas que o jogador conseguir coletar — como já explicamos em texto sobre a história da franquia —, Pikmin 4 segue uma estrutura que em muito se assemelha a Pikmin 2.

Como não há tempo limite, dá para explorar as áreas à vontade.

Nesses dois jogos (Pikmin 2 e Pikmin 4), o jogador não tem um limite máximo de dias para concluir os objetivos, e o ponto positivo disso é o incentivo à exploração. Principalmente no game recém-lançado, as áreas disponíveis são muito grandes, bem maiores do que as de qualquer outro jogo da série, e é bom que ele permita a exploração de cada canto do mapa sem colocar pressão sobre o jogador. Assim, caso não dê tempo de pegar um tesouro até o dia acabar, é só voltar à região no dia seguinte e concluir a tarefa, o que parece adequado a jogadores experientes, que podem se esforçar para fazer tudo na máxima velocidade, e também a novatos, que podem curtir com tranquilidade.

Outra semelhança entre os dois jogos é a presença de cavernas. Espalhadas pelo mapa, as cavernas são buracos no chão pelos quais o jogador desce para enfrentar desafios em ambientes mais diversificados do que a superfície e, muitas vezes, com um nível de dificuldade consideravelmente maior. Só que, enquanto Pikmin 2 continha cavernas realmente desafiadoras, Pikmin 4 não força a barra com a dificuldade, e perder muitos Pikmin de uma vez é mais resultado de algum descuido do jogador do que por algum inimigo que exija uma estratégia bem elaborada.

Esses buracos são as cavernas de Pikmin 4, e estão espalhados por todas as áreas do jogo.

Ainda quanto à dificuldade, Pikmin 4 parece segurar a mão do jogador a cada instante. Pelo lado positivo, temos áreas tão grandes e abertas que é difícil ter algum Pikmin preso no cenário e ficando para trás — algo que era comum nos três primeiros títulos da série. Destaque-se também a inteligência artificial do jogo, que faz com que as criaturinhas coloridas se comportem melhor e não sejam perdidas sem que seja culpa do próprio jogador.

Porém, e agora falando negativamente, uma vez que uma criatura inimiga seja derrotada, ela não mais aparecerá no mapa, diferentemente dos jogos anteriores. Se o jogo não impõe um limite de tempo para que seja concluído, não recolocar inimigos pelos mapas é o mesmo que fazer com que o jogo fique cada vez mais fácil conforme a progressão do jogador por uma área, agravado pelo fato de que melhorias são conquistadas pelos personagens no decorrer da história, deixando-os mais fortes e mais rápidos.

Antes de descer nas cavernas, o jogo não mais informa apenas os tipos de perigos que serão encontrados lá embaixo, como ocorria com Pikmin 2. Pikmin 4, por sua vez, já sugere quais tipos de Pikmin e em qual quantidade o jogador deve levar para explorar o subterrâneo. Caso o jogador precise de algum tipo de Pikmin que não fora sugerido pelo próprio jogo, certamente haverá uma forma de consegui-lo em momento oportuno. É uma escolha de game design que não frustra o jogador novato, mas que acaba por tornar o jogo um mero passeio no parque (na maioria das vezes) tanto para novatos quanto para experientes.

Algumas cavernas mudam um pouco o papel e não são apenas espaços amplos para explorar, derrotar inimigos e coletar recursos. Há as cavernas de batalhas, que colocam o jogador para brigar por recursos contra um NPC em um tempo pré-determinado, nas quais vence quem fizer mais pontos (o mesmo tipo de jogo do modo multiplayer para dois jogadores); assim como também há as cavernas de coleta de recursos dentro de um tempo limite.

As cavernas têm ambientação distinta da superfície do planeta PNF-404.

Tais cavernas têm a função de desbloquear novos personagens (não controláveis) no modo história, e têm um nível de dificuldade baixo, ao menos em sua maioria. O verdadeiro desafio está em vencê-las com uma grande vantagem de pontos ou com bastante tempo de sobra. Os personagens de Pikmin 4 ficam o tempo inteiro, quando se trata desses tipos de cavernas, repetindo o termo dandori, explicando que isso é a prática de utilizar seus recursos da maneira mais eficaz possível, aproveitando ao máximo o tempo disponível. Apesar de o termo aparecer apenas agora, em Pikmin 4, dandori é, na verdade, a palavra que resume bem o sentido de toda a série Pikmin — e, na verdade, de qualquer jogo de estratégia em tempo real.

Mais agradável de jogar

Pikmin 4 é o jogo da franquia que mais agrada ao se jogar. A jogabilidade foi bem refinada, com a possibilidade de enviar um personagem (junto de alguns Pikmin selecionados) a qualquer local do mapa. Isso já existia em Pikmin 3, mas agora há também a adição de recursos de chamar o outro personagem para onde o jogador está, ou enviá-lo até a base, ou chamar os Pikmin ociosos, dentre outras coisas. Tudo isso, quando bem utilizado, facilita muito a execução das tarefas, algo importante para um jogo de estratégia em tempo real (ainda mais sendo um produto para console, sem o auxílio de mouse e teclado, que normalmente são melhores para o gênero).

Como praticamente tudo o que o jogador faz nos jogos Pikmin é através da ação de lançar as criaturinhas nos mais diversos locais, inclusive nos inimigos, a Nintendo sempre manteve um cursor para apontar o local onde os Pikmin cairão. Acontece que no GameCube (console dos dois primeiros jogos) esse cursor era fixo a certa distância em relação ao personagem controlado pelo jogador. No Wii e no Wii U (relançamentos de Pikmin 1 e Pikmin 2 e lançamento de Pikmin 3, respectivamente), a possibilidade de jogar apontando diretamente na tela com o Wii Remote parecia a forma perfeita de se jogar Pikmin. Até agora.

O cursor já marca automaticamente pontos de interesse, o que diminui as chances de jogar os Pikmin em locais indesejados.

Com Pikmin 4, a Nintendo colocou uma função de fazer o cursor selecionar automaticamente pontos de interesse no cenário (inimigos, locais ou recursos), algo feito de forma inteligente e intuitiva. O resultado foi diminuir, ou quase zerar, os erros cometidos pelo jogador ao lançar as criaturinhas em locais onde não queria. Agora, a precisão é perfeita.

Outra questão de jogabilidade aprimorada em relação a Pikmin 3 é a possibilidade de, ao apertar o botão X, o jogador enviar todos os Pikmin de uma só cor para o local selecionado, e ao apertar duas vezes são lançados todos os Pikmin da equipe (o jogo permite um máximo de 100), o que, inclusive, gera um ataque consideravelmente mais forte do que lançar um por um.

Na prática, o jogador que tem bom domínio dessas funções não enfrenta grandes dificuldades com os desafios propostos pelo jogo. É um caso de que as melhorias na jogabilidade foram tão significativas que, apesar de ser consideravelmente mais agradável de se jogar, Pikmin 4 acabou não compensando isso com uma dificuldade elevada, e quase a totalidade de sua campanha mais parece um passeio no parque, para que o jogador aprecie a bela vista.

Otchin, o tanque de guerra

No primeiro título, o jogador controlava apenas um personagem, Olimar. No segundo jogo, houve a adição de mais um personagem (Louie), o que permitiu ao jogador manipular várias tarefas simultaneamente, uma vez que a troca entre capitães acontecia a um aperto de botão. Em Pikmin 3, mais um: há três personagens controláveis. As adições de novos capitães permitiram à Nintendo explorar novos elementos de jogabilidade, com quebra-cabeças bem elaborados para o uso de múltiplos personagens.

Com Otchin, qualquer desafio fica muito mais fácil.

Pikmin 4 seguiu uma direção diferente. Em vez de colocar quatro capitães sob o controle do jogador, como era de se esperar, o game coloca apenas um (personalizado assim que o jogo é iniciado), mas logo no início da história há a adição de Otchin, um “salvacão” — um cachorro fofinho que ajuda o jogador em sua missão de resgate.

Ao contrário dos capitães de todos os outros jogos, Otchin tem habilidades exclusivas. Além de enviar Pikmin a pontos específicos, tal qual o capitão, ele pode correr pelo cenário para quebrar objetos ou causar danos a criaturas, pular para alcançar locais mais altos, morder inimigos, carregar tesouros tal qual os Pikmin (inclusive, nesse caso, é possível melhorar as habilidades do doguinho para ter força equivalente a 100 das criaturinhas coloridas), ou colocar toda a equipe sobre suas costas para atravessar uma porção de água. É um verdadeiro faz-tudo em Pikmin 4.

Conforme avança no game, o jogador recebe pontos “animacão”, que podem ser gastos em melhorias para Otchin. Isso resulta em um personagem que, após algumas poucas melhorias, fica superpoderoso para os desafios propostos. A exceção é apenas o início do jogo, quando o salvacão não recebeu melhorias, mas nesse momento o nível de dificuldade é naturalmente menor. Ou seja, a partir de determinado momento, a força bruta se torna a melhor estratégia em Pikmin 4, pois o somatório da investida de Otchin sobre os inimigos com o ataque em conjunto dos Pikmin faz praticamente qualquer criatura inimiga ser derrotada da mesma forma do começo ao fim, com os reais desafios restritos às partes com restrição de tempo, quando o jogador precisa pensar em diferentes estratégias para vencer.

Por um lado, é ótimo que a jogabilidade esteja refinada ao melhor ponto que a série já trouxe até então. Controlar Otchin e os Pikmin é tão fácil e satisfatório que Pikmin 4 é de longe o título de jogabilidade mais agradável da franquia. Por outro lado, suas qualidades são sua maior fraqueza, pois se trata de um jogo, no geral, muito fácil.

Exército multicolorido

As estrelas de cada novo lançamento de um novo Pikmin são mesmo as criaturinhas que dão nome à série. A cada lançamento dos jogos principais, há a adição de dois novos tipos, cada um com sua cor e características. O primeiro game apresenta os três tipos básicos de Pikmin — vermelho, azul e amarelo. Pikmin 2 adiciona os roxos e os brancos ao elenco, enquanto que Pikmin 3 surge com os de pedra e os voadores.

A primeira — e talvez principal — adição de Pikmin 4 é a criaturinha do tipo de gelo. Pikmin deste tipo são capazes de congelar porções de água, que então servirão de local de passagem para o jogador; ainda podem resistir a ambientes frios e congelar temporariamente os inimigos, o que pode fornecer grande vantagem nas batalhas.

O outro tipo adicionado por Pikmin 4 se chama pirilampo, que é uma mistura de Pikmin com fantasma brilhoso e possui resistência a fogo, veneno e eletricidade, além de poder andar por baixo da água. Como ele acaba sendo mais versátil que os demais, e acumula qualidades de vários outros tipos, tem sua utilidade restrita a locais escuros, seja cavernas ou a própria superfície, desde que durante a noite.

Os novos Pikmin pirilampo são próprios para as aventuras noturnas.

Enquanto em Pikmin 3 a Nintendo optou por deixar os Pikmin roxos e brancos de fora da campanha principal, restringindo-os aos modos de desafios, em Pikmin 4 a desenvolvedora não trouxe limitações, e todos os nove tipos de Pikmin agora estão disponíveis no modo história. A melhor parte é que as áreas do jogo possuem elementos que exigem as habilidades de cada tipo de Pikmin, o que obriga o jogador a pensar no melhor uso de cada um.

No entanto, por algum motivo e pela primeira vez desde o jogo de estreia (quando só havia os vermelhos, amarelos e azuis), Pikmin 4 restringe a quantidade de tipos de Pikmin que podem ser usados por vez, em um máximo de três. Essa decisão parece completamente arbitrária e o jogo não dá qualquer explicação sobre por que há a limitação. O que gera estranhamento, uma vez que Pikmin 2 e Pikmin 3 permitiam o uso simultâneo de cinco tipos dos animaizinhos com você.

Que fique claro que tal limitação é estranha, porém não prejudica a experiência. As áreas são tão grandes e há tanto a se fazer que o jogador não se vê na necessidade de voltar à base inúmeras vezes para trocar o seu time. As cavernas também contam com essa limitação, mas os desafios nesses ambientes restritos são pensados para as três cores propostas pelo próprio jogo antes de o jogador descê-las.

Como quase todos os jogos da Nintendo, Pikmin 4 abusa de cores vivas, e as criaturinhas coloridas se juntam ao ambiente construído com gráficos realistas de forma eficiente que evidencia a competência da direção de arte. A franquia nunca foi tão bonita quanto agora, contando com áreas extensas, personagens — seja inimigos ou não — mais detalhados e com melhores animações. Os efeitos de luz, fumaça, fogo, água, entre outros estão entre os melhores que apareceram no Nintendo Switch até agora.

A mudança de perspectiva da câmera é bem-vinda à série.

A câmera, que até então se posicionava acima dos personagens, agora está atrás do personagem do jogador, e fica sempre em evidência que controlamos seres bem pequenos em um mundo com objetos construídos por “gigantes”, e com perigos em que uma simples poça de água pode ser um lago de tamanho e profundidade consideráveis.

Tudo roda muito bem. O jogo se mantém em sólidos 30 quadros por segundo, mesmo quando há muitos elementos na tela. Durante toda a campanha, que pode chegar facilmente a 40 horas de duração, nenhum bug foi encontrado, e não houve nenhuma queda perceptível no desempenho. Se o jogador for muito criterioso, perceberá texturas sendo carregadas à distância. Mas o importante é que, após tanto tempo em desenvolvimento, Pikmin 4 chegou redondinho no Nintendo Switch, e é um dos jogos mais impressionantes do console na questão técnica.

Os perigos noturnos

Pela primeira vez na série, sabemos como é a noite na superfície do planeta PNF-404. A partir de certo ponto da história, missões noturnas são liberadas. Elas consistem em defender uma base de inimigos que, sob a escuridão, ficam ávidos por comida, o que inclui os coitados dos Pikmin ao cardápio.

O jogador precisa ser rápido para multiplicar os Pikmin pirilampo e atacar as criaturas agressivas.

As criaturas inimigas, que ficam mais fortes e agressivas, atacam as bases dos Pikmin pirilampo, e é com eles que o jogador precisa contar para derrotar toda a fauna da região até o nascer do sol, para então conseguir colher uma seiva que é importante para o progresso da história.

Essas missões noturnas podem ser acessadas a qualquer momento, e servem bem para quebrar o ritmo da aventura principal ao gosto do jogador, já que funcionam como jogos do estilo “defesa de torre”. Apesar de simples, é uma ótima adição ao estilo pouco mutável da franquia.

Indispensável

Pikmin 4 é uma baita adição à biblioteca do Nintendo Switch. O jogo é bonito, funcional tanto na TV quanto em modo portátil e tem a melhor jogabilidade da franquia. Tantas mudanças, tanto na perspectiva de câmera quanto nas formas de jogar, foram bem-vindas, e jogadores novatos e veteranos terão dezenas de horas à espera em uma aventura leve e cheia de bom humor.

Um mundo cativante e cheio de surpresas.

Só que, conforme a jogabilidade é refinada e o jogo fica naturalmente mais fácil, a Nintendo — talvez para agradar a um público que possivelmente terá sua primeira experiência com a série em Pikmin 4 — não tomou medidas para complicar um pouco a experiência de jogadores que gostam de um desafio extra em seus jogos. Nem por isso Pikmin 4 deixa de ser um jogo recomendável a todos os donos de um Nintendo Switch.

Vale a nota, ainda, do trabalho primoroso de localização do jogo, que está disponível inteiramente em português brasileiro. Mais do que uma tradução, o trabalho adapta bem as situações para o nosso idioma, com o uso de gírias e expressões que se encaixam bem no contexto, mas que não fariam sentido algum em uma tradução literal. Que venham mais jogos com localizações nessa qualidade!

Pikmin 4 é uma baita adição à biblioteca do Nintendo Switch. O jogo é bonito, funcional tanto na TV quanto em modo portátil e tem a melhor jogabilidade da franquia. Tantas mudanças, tanto na perspectiva de câmera quanto nas formas de jogar, foram bem-vindas, e jogadores novatos e veteranos terão dezenas de horas à espera em uma aventura leve e cheia de bom humor. Conforme a jogabilidade é refinada e o jogo fica naturalmente mais fácil, a Nintendo — talvez para agradar a um público que possivelmente terá sua primeira experiência com a série em Pikmin 4 — não tomou medidas para complicar um pouco a experiência de jogadores que gostam de um desafio extra em seus jogos. Nem por isso Pikmin 4 deixa de ser um jogo recomendável a todos os donos de um Nintendo Switch.

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Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

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Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm