Análise: Rise of the Triad: Ludicrous Edition - Neo Fusion
Análise
Rise of the Triad: Ludicrous Edition
24 de outubro de 2023
Código de jogo, na versão de Nintendo Switch, fornecido pela publisher

Às vezes é uma boa ideia se manter “no escuro” de propósito com jogos. Acho que todo mundo já teve aquele jogo que você ouviu falar mas não foi atrás de saber opiniões a respeito, nem de um vídeo mostrando a jogabilidade, seja por curiosidade, falta de tempo ou esquecimento. Ouvir opiniões é um jeito útil de descobrir se você quer ou não jogar um jogo, mas às vezes mergulhar em uma experiência nova sem saber de quase nada vale muito a pena, quer você goste do resultado ou não. Um exemplo pessoal: Recentemente, resolvi fazer exatamente isso com um jogo chamado Deadly Premonition, sabendo nada mais além de “dizem que o jogo é estranho”, e sinto que tive uma experiência melhor por causa disso. Minha opinião final acabou não sendo muito diferente do geral – é um jogo bem estranho, em termos de narrativa e jogabilidade – mas mesmo que o resultado não tenha sido inteiramente positivo, o caminho até lá valeu a pena, e não só de jogos inteiramente bons se forma uma boa opinião. Não me arrependo da minha decisão.

Trago isso porque uma situação similar me ocorreu com Rise of the Triad. Há alguns anos atrás, quando estava entre alguns antigos amigos, me apresentaram Rise of the Triad e joguei as primeiras duas ou três fases do jogo, mas depois disso não fui atrás, simplesmente porque na época não era chegado ao gênero. Entretanto, com o passar do tempo, passei a experimentar e me apaixonar pelos boomer shooters (algo que comentei quando resenhei System Shock) e quando fui brevemente lembrado de Rise of the Triad através de uma análise de Wolfenstein 3D, resolvi colocar o jogo em minha lista de desejos, mas acabei por não comprar e jogar por uma série de motivos. Mais ou menos um ano depois, graças à magia do Neo Fusion, finalmente essa maldição foi quebrada, e é com isso que hoje iremos dar uma olhada em Rise of the Triad no que com certeza é sua melhor versão, chamada Rise of the Triad: Ludicrous Edition.

Eles vão fazer o seu funeral em uma lancheira. A menos que você atire primeiro.

Seguindo a tradição da Nightdive Studios de remasterizar FPSs clássicos, Rise of the Triad: Ludicrous Edition é o último trabalho da empresa, desta vez junto com a New Blood Interactive e, é claro, Apogee, a desenvolvedora original. Rise of the Triad foi originalmente lançado em 1994, usando a mesma engine que Wolfenstein 3D (O ‘avô’ de todos os FPS, por assim dizer) utilizou. Apesar de um pouco obscurecido por DOOM 2, que viria em pouco mais de um mês, Rise of the Triad ficou conhecido como um clássico cult e aparentemente é um jogo que Tom Hall, criador de Rise of the Triad e um dos principais desenvolvedores de mapas para Wolf3D e DOOM, considera como seu “bebê”. Claramente, se o jogo tem um status de cult e mereceu o status de remaster (além de um remake em 2013 que ninguém parece gostar), tem pelo menos alguma coisa de única nele, e é através dessa análise que busco responder se Rise of the Triad: Ludicrous Edition é bom, se o remaster é de boa qualidade e se você deve se importar.

Primeiramente, falemos do início. Rise of the Triad conta a história de um grupo anti-terrorista, HUNT (High-Risk United Nations Taskforce), enquanto eles recebem a notícia de que um grupo de monges do culto da Tríade (Triad) ressuscitaram seu líder, El Oscuro, e planejam um ataque em massa a Los Angeles, então nossos heróis viajam para o QG da Triad na ilha de San Nicolas para pôr um fim às atividades terroristas antes que seja tarde demais. Escolhendo entre quatro dificuldades – Easy, Normal, Hard e Crezzy (e não, eu não escrevi errado) – cinco personagens, cada um com seus próprios diferentes atributos – Defesa, Precisão e Velocidade – você é colocado diretamente na ação com uma pistola em mãos, como é de feitio do gênero. Daqui pra frente, é tudo que já era esperado de um FPS da época: Atirar em tudo o que parece vivo, desviar das armadilhas, coletar as chaves de diferentes cores e desbloquear a saída de cada fase, com um pouco mais de verticalidade. Boa sorte, e não deixe que os Oscuridos te peguem.

Como um jogo do gênero, é divertido de pegar e jogar, e isso é uma qualidade que nunca vou deixar de elogiar.

A história é mostrada através desses paineis parecidos com HQs.

Rise of the Triad até agora pode parecer igual a Wolfenstein 3D ou DOOM ou até versões modernas do gênero como DUSK, mas as diferenças podem ser notadas desde a primeira fase do jogo. Vamos começar: Além da pistola, você também pode encontrar uma segunda pistola e usar as duas ao mesmo tempo como o modo “akimbo” de Blood, e em certas ocasiões um pouco mais raras você pode achar uma MP40, uma submetralhadora que é a arma que você provavelmente vai usar durante o jogo inteiro. Por fim, você pode encontrar armas lançadoras de mísseis explosivos espalhadas pelas fases, de diferentes tipos (uma que atira mísseis normais, uma que atira mísseis “bêbados” em direções aleatórias, uma que lança um muro de fogo no chão e algumas outras variações), mas essas armas só tem uma quantidade bem limitada de munição, e você só pode carregar uma delas por vez, então é melhor pensar nelas não como uma arma permanente mas como um power-up temporário, algo como achar uma estrela em Super Mario World. As três armas principais mencionadas antes funcionam exatamente do mesmo jeito, a única real diferença entre elas é a cadência de tiro de cada uma – exatamente como as armas funcionavam em Wolfenstein 3D, mas Rise of the Triad traz um pequeno detalhe às armas permanentes: Munição infinita. Não, eu não escrevi errado, infinita. Nenhum dos inimigos derruba mais balas quando morre, e você não vai encontrar munição escondida dentre os corredores labirínticos de Rise of the Triad (além das armas temporárias), então você pode segurar o gatilho enquanto quiser sem medo de ser feliz, e tenho certeza que isso parece um paraíso – não precisar se preocupar com munição, pra que melhor? – mas a adição desse detalhe é, assim como muita coisa nesse jogo, uma faca de dois gumes.

Enquanto não ter munição traz um pouco menos de estresse para a equação, a ausência delas põe cada vez menos importância às diferentes armas que você carrega – algo que já era um problema, dado que só existem 3 armas principais no jogo inteiro – e de certa forma diminui a satisfação de procurar por segredos, já que você não vai encontrar mais munição para sua arma favorita, e tampouco uma arma nova para seu arsenal. Sim, existe a exceção das armas temporárias, mas o problema é que todas elas funcionam do mesmo jeito (ou até de forma pior, como os mísseis bêbados). Em jogos como DOOM, as diferentes armas funcionam melhor ou pior com diferentes tipos de inimigos, e cabe a você manejar seu arsenal e se adaptar às diferentes situações – o que é favorecido pelos vários tipos de armas que funcionam de maneira diferente – criando uma jogabilidade dinâmica e fluida que mantém qualquer pessoa que jogue envolvida, e a munição limitada impede que você sempre use a melhor arma, o que a princípio parece ruim, mas imagina o quão chato Super Mario Bros 3. ia ser se você pudesse voar para sempre em cada fase – Você ia usar a mesma solução pra qualquer problema, e todo o dinamismo e diversão de ter que pular de plataforma para plataforma ia sumir. Entende o que quero dizer?

“Outsider!”, “Drop it!”, “Here, catch!” e outras frases de efeito são o ponto mais memorável dos inimigos de Rise of the Triad.

Toquei no assunto dos inimigos de DOOM, falemos disso por um momento. Se você já jogou DOOM, Half-Life ou até Halo, vai saber o quão únicos são os monstros e inimigos de cada jogo – Se você entrar em uma sala cheia deles, vai saber rapidamente distinguir quais inimigos estão na sala com apenas uma olhada, o que vai te fazer pensar em quais ataques cada um deles tem e como você pode desviar deles – Talvez manter a distância, ou pular, ou procurar uma parede para se esconder, etc. – o que traz, mais uma vez, dinamismo para a jogabilidade. Em Rise of the Triad, todos os inimigos são soldados usando vestes militares – salvo por dois monges e um robô – e salvas algumas raras exceções, todos atacam da mesma maneira, conhecida por “hitscan“. Ou seja, a estratégia para todos os inimigos é exatamente a mesma, então os inimigos se misturam visualmente e mecanicamente. Tradução, Rise of the Triad nem tem variedade de armas nem tem variedade de inimigos. Wolfenstein 3D tinha o mesmo problema, mas pelo menos em Wolf3D você estava mais envolvido tentando fazer sua munição durar, e as fases eram bem mais variadas e coloridas – coisa que Rise of the Triad, infelizmente, até mesmo com o remaster, não faz bem.

Rise of the Triad tem paredes que se erguem mais alto do que Wolf3D, além de várias plataformas de metal que flutuam levando a alguns segredos, e ainda alguns trampolins que dão uma ajuda à verticalidade bem antes de termos um botão de pulo dedicado nesse tipo de jogo, mas os ambientes em geral de Rise of the Triad são monótonos e pouco memoráveis – tons de cinza e marrom em todos os lugares, de dar inveja aos jogos de PS3/360 – e, durante as primeiras fases, cheguei em alguns lugares que estavam tão escuros que eu mal conseguia enxergar, problema que só foi resolvido após desativar a opção de “Ludicrous Lighting”, que modifica a iluminação do jogo de modo que ela fique mais… realista? eu acho? De que vale a pena se eu não consigo ver onde estou indo? Enfim, depois de desativar a opção, não tive problemas com enxergar onde estava indo, apenas com “pra onde eu vou?”. Não me entenda mal, os mapas labirínticos e o design um tanto confuso são problemas que estão em quase todo boomer shooter, até dos que mais gosto, mas os visuais monótonos das paredes de Rise of the Triad não ajudam o caso. Em várias situações, passei muito tempo rodando todo o mapa da fase para descobrir que em um dos mil cantos de parede existia uma porta que eu não tinha notado por estar tão escondida entre os mil tons de cinza e marrom, o que torna uma experiência de maçante para frustrante – uma combinação que nunca é boa, e por mais que o mapa do jogo seja uma melhoria em comparação aos mapas de outros jogos da época, encontrar portas menores é como procurar uma agulha em um palheiro.

A falta de variedade de inimigos por si só não é um problema tão grande. As fases confusas e demoradas por si só não são um problema tão grande. As armas pouco variadas e a munição infinita isoladas não são um problema tão grande. O problema é que todos esses são problemas que estão em conjunto dentro do mesmo jogo, e o resultado da soma cria um jogo que fica maçante rápido, principalmente em comparação aos outros jogos da época e especialmente em comparação aos indies de hoje em dia. Se você for fã de Wolfenstein 3D e se preocupar com munição te estressa demais, talvez seja Rise of the Triad que você esteja procurando, mas não posso deixar de pensar que quase tudo o que foi feito aqui já foi feito melhor em outro jogo.

Para completar o pacote, Rise of the Triad ainda tem várias portas onde, para abrir, você precisa pisar nesses azulejos específicos do chão. Sim, é tão divertido quanto parece. É verdade que DOOM II fez a mesma coisa, mas é uma das razões pelas quais DOOM II não é tão bom quanto o original.

Falei muito de defeitos, mas existem duas coisas que Rise of the Triad tem que não posso negar ou rebaixar: Seu senso de humor e sua trilha sonora. O jogo faz o seu melhor para não se levar a sério, em contrapartida a alguns momentos de Wolf3D e DOOM, e esse senso de humor pode ser visto reverberado nos nomes dados às fases, aos personagens, e na variedade de diferentes poderes temporários que estão espalhados por Rise of the Triad. Em pequenas cápsulas, você pode encontrar um pequeno símbolo flutuante que libera um dos vários poderes temporários presentes no jogo (lembra da comparação à estrela de Super Mario World? Isso também se aplica a esses poderes), podendo ser positivos ou negativos. Mercury Mode te dará a habilidade de voar pela fase, enquanto Shrooms Mode vai transformar a tela em uma confusão visual deixando impossível de mirar. God Mode te deixará invencível e com o poder de desintegrar tudo na sua frente enquanto você faz barulhos de avião, Elasto Mode vai te deixar ricocheteando das paredes como uma bola de praia e o indisputado Dog Mode vai te transformar em um cachorro, invencível, capaz de morder seus inimigos e dar conta deles super rápido e até passar por alcovas menores espalhadas pelas fases. Todos esses poderes são, sem dúvida, a adição mais interessante de Rise of the Triad, mesmo que alguns sirvam para atrapalhar. Tem algo de libertador em atirar nos cultistas enquanto você voa pelas fases com uma metralhadora!

Em termos de trilha sonora, é difícil de explicar, já que música é algo que cai em gosto pessoal, e trilhas sonoras de jogos estão intrinsecamente ligadas à tecnologia da plataforma onde o jogo foi lançado, mas em minha humilde opinião, Rise of the Triad traz uma trilha sonora energética e cativante. Se você vai curtir ou não vai depender muito do seu gosto ou tolerância a MIDIs, o tipo de som utilizado em computadores do começo dos anos 90, um som muito baseado em sintetizadores e teclados musicais antigos. Como um fã de DOOM e Wolf3D e o trabalho icônico de Bobby Prince, a trilha sonora de Rise of the Triad segue na mesma veia (tendo algumas composições pelo próprio Bobby Prince), e minhas composições favoritas são Goin’ Down the Fast Way e Excalibur (que me lembra um pouco Get Them Before They Get You, coincidentemente). E mesmo se você não curtir os MIDIs, não se preocupe: o remaster Ludicrous Edition te dá a opção de escolher entre várias trilhas sonoras diferentes para o jogo!

Ah, a magia de ser um cachorro mordendo cultistas. Só em videogames.

Falando nisso, vamos comentar sobre a segunda parte do pacote: O remaster em si. Se você já tiver seguido o nome da Nightdive Studios, deve ter visto que o estúdio tem feito trabalhos recorrentes em FPSs clássicos que vem subindo de qualidade conforme o tempo passa, sendo seu mais recente trabalho com Quake II, onde não só o jogo foi lançado com melhorias de visuais e taxa de quadros para consoles atuais e PC, mas também com bônus de todas as expansões inclusas e até expansões criadas pelo próprio time da Nightdive. Fico feliz de dizer que Rise of the Triad: Ludicrous Edition, em termos de remaster, é tudo isso e mais um pouco, dando a sensação realmente de que a Nightdive (dessa vez acompanhada pela New Blood) está procurando se superar a cada remaster feito.

Se você é fã do jogo original, sinto que é perfeitamente seguro de dizer que a Ludicrous Edition é o sinal que você estava esperando para re-jogar Rise of the Triad: Diferentes opções de trilha sonora, todas as expansões, diferentes estilos do HUD – incluindo uma adição do rosto do personagem, que nem DOOM, customização completa de controles, multijogador online, dentre várias outras adições, tudo isso culminando na melhor versão que o jogo já teve. Se posso criticar uma coisa muito simples, digo que sinto falta de uma opção mais rápida de quicksave no Switch (imagino que na versão de PC deve ser mais fácil de incluir), que foi algo que saiu muito bem nos ports modernos de DOOM clássico pela Bethesda: Lá, basta pausar o jogo e apertar L para carregar o quicksave ou R para salvar. Simples e eficiente!

Mais uma vez, a Nightdive fazendo o trabalho dos deuses e mantendo a memória dos FPSs clássicos de outrora viva – só é uma pena que o jogo original não é lá essas coisas todas, mas sempre vou apreciar o trabalho em manter as obras, por mais obscuras que sejam, vivas com uma nova demão de tinta.

Vale a pena os 60 reais enquanto Quake, Quake II, DOOM e DOOM II custam metade ou menos do preço? Bom, você tem quase 3000 palavras de texto aqui em cima pra tirar sua conclusão. Me arrependo de ter me mantido “no escuro”? De maneira nenhuma.

Rise of the Triad: Ludicrous Edition é a versão definitiva de Rise of the Triad, um jogo que é divertido de jogar, mas que não envelheceu tão bem quanto seus contemporâneos. Em seu melhor, Rise of the Triad é uma evolução divertida e descontraída de Wolfenstein 3D, mas em seu pior, é uma versão mais maçante, sem variedade e mais fácil de DOOM. Para fãs do gênero e do jogo original, vale a pena ao menos colocar na lista de desejos, mas ainda creio que vale a pena esperar o preço baixar, ou optar pelo remaster de Quake II.

Rise of the Triad: Ludicrous Edition é a versão definitiva de Rise of the Triad, um jogo que é divertido de jogar, mas que não envelheceu tão bem quanto seus contemporâneos. Em seu melhor, Rise of the Triad é uma evolução divertida e descontraída de Wolfenstein 3D, mas em seu pior, é uma versão mais maçante, sem variedade e mais fácil de DOOM. Para fãs do gênero e do jogo original, vale a pena ao menos colocar na lista de desejos, mas ainda creio que vale a pena esperar o preço baixar, ou optar pelo remaster de Quake II.

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Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

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Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm