Primeiras impressões: Demo de Valkyrie Elysium mostra potencial - Neo Fusion

Demo de Valkyrie Elysium mostra potencial

16 de setembro de 2022

Seguindo uma prática razovalmente recente e cada vez mais generalizada na publicadora, a Square Enix disponibilizou uma demonstração de Valkyrie Elysium na PSN, aproveitando a Tokyo Game Show. Além de dar chance de quem joga conhecer e efetivamente testar o título, o progresso feito poderá ser carregado para a versão final, programada para 29 de setembro. Como antigo fã da franquia e tendo em alta estima Valkyrie Profile: Silmeria (PS2, 2006) e em altíssima Valkyrie Profile (PS1, 1999), fiquei empolgado com o anúncio deste terceiro capítulo da série principal mesmo com o modorrento trailer de revelação.

Para a minha satisfação, o jogo experimentado na demonstração passa longe do tédio, apresentando uma gama de sistemas e mecânicas com bom potencial de desenvolvimento ao longo da campanha final. Como hão há muito a se explorar em termos de trama e narrativa partindo desta versão de teste, esse texto de primeiras impressões vai focar justamente na batalha e seus sistemas, e na exploração.

Elementos do combate

Valkyriem Elysium é um JRPG de ação e seu combate é sustentando pela aplicação de combos, desvio, pulo e parry. O ritmo das ações básicas é bem competente, mas a mecânica mais interessante deste rol é o Soul Chain; é possível alcançar lugares mais distantes na exploração, bem como lança-lo em um inimigo e ir para cima dele durante a batalha. Mostrou-se útil tanto para ataque, quanto para poder se desviar dos adversários.

Temos também um sistema de magias atreladas aos quatros botões (+R2) bastante central nos confrontos. Ao usarmos SP (os pontos de “magia”) é possível lançar tais habilidades, cada uma com diferentes elementos. A questão elemental é primordial em Elysium, pois inimigos são mais afetados e até mesmo paralisados quando agredidos com a categoria certa de feitiço. Nos inimigos comuns isso torna a luta mais rápida, dinâmica e gostosa, mas para os chefes me pareceu que será algo essencial.

Valquiria enfrentando inimigo em Valkyrie Elysium

Enfrentamos dois chefes na demo. Para confrontos iniciais, ambos trouxeram uma quantidade já razoável de HP. Sendo assim, o momento de paralisia do inimigo é importante para uma aplicação limpa e mais contundente de combos, magias e demais ataques. Tanto nestas batalhas mais climáticas quanto na pancadaria do dia a dia, pensar os elementos é crucial.

Na primeira parte da versão de teste podemos usar os Einherjar, a alma de valorosos guerreiros mortos presente na mitologia nórdica e nos títulos da série. Tais combatentes são também customizados a partir dos quatro botões (+R1), e são evocados para entrar na batalha e atacar o inimigo selecionado. Além de considerar o moveset de nossos auxiliares, é importante levar em consideração a afinidade elemental deles. A valquíria tomará como elemento o mesmo do último Einherjar chamado, mas é possível ir alternando entre eles durante a batalha a partir do mesmo botão atrelado para trazê-los ao campo.

Já aqui, mas principalmente como promessa para a campanha completa, se faz necessário ir alterando entre elementos e magias para conseguir dominar o confronto. Tais questões elementais vão se adicionando às camadas de combos e habilidades para gerar os hits (temos o retorno da barra de especial, ainda que não seja possível ativá-lo na demonstração). Imagino que haverá um número razoável de guerreiros, e a aplicação dos elementos, dos movimentos deles e de todas as ações da valquíria me deixaram animado para as possibilidades do combate de Elysium.

Progressão e exploração em Valkyrie Elysium

A personagem principal também conta com um sistema de progressão. É possível ir desbloqueando habilidades ativas e passivas a partir de uma árvore no menu, além de acessar novos golpes com cada arma a partir da evolução do equipamento. O primeiro tipo de progressão, já na demo, gerou habilidades como pulo duplo, parry e desvio perfeitos, etc. Ao longo da campanha muito provavelmente teremos um número de habilidades excedendo o limite de pontos disponíveis da protagonista, e portanto será necessário escolher as preferidas ou aquelas adequadas a uma determinada batalha.

Existem áreas em nossa base central, Valhala, ainda não acessíveis na demonstração, e imagino que teremos NPCs e companheiros de batalha povoando o local na versão final. Sendo assim, é possível que hajam mais fatores de progressão, customização e interação ainda não mostrados. Outro ponto central deste teste é a exploração. Com o acesso ao Soul Chain é possível se conectar a pontos pré-definidos – não há liberdade de conexão. Tal mecânica é central na progressão linear, mas também possibilita exploração para acessarmos novos locais; e com sorte encontrar itens, tomos de magia etc.

Com o pulo duplo já habilitado, foi possível ver que existe uma proposta de alcançar esses locais “secretos”, ainda que o cenário apresentado seja razoavelmente simples. Em termos de missões e atividades paralelas, Valkyrie Elysium traz algo semelhante ao Nioh; habilitamos uma tarefa secundária e depois podemos acessar a área novamente para realizar essa quest em específico. Eu particularmente gosto desse tipo de proposta de aproveitar um cenário pronto para trazer novas conformações e cenas dentro dele próprio. Entendo, naturalmente, a predileção das pessoas por missões em áreas novas e especiais, mas a vida não é um morango e jogos demandam tempo, energia e dinheiro para serem produzidos.

A demonstração de Valkyrie Elysium traz um jogo com sistemas bem definidos e, felizmente, com pontecial de crescimento e entrega durante a campanha. Há bom campo, também, para customização e estratégia. O sucesso da proposta vai depender de como confrontos, estágios e novos Einherjar irão se apresentar, estes últimos sobretudo também do ponto de vista narrativo. De qualquer forma, as impressões desta demo foram positivas, calando Pedro.

Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

[…] mas também foi possível prestigiar títulos à parte dos cartunescos, como, por exemplo, o novo Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, que resgatou a alma de um dos jogos de esporte mais icônicos de sua geração. Embora a origem […]

[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm