Resenha: The Last of Us Episódio 1 - Neo Fusion
Resenha
The Last of Us
Episódio 1
16 de janeiro de 2023
Este texto contém spoilers sobre The Last of Us (2013) e The Last of Us da HBO

The Last of Us é um jogo que dispensa apresentações para quem acompanha o mundo dos games. Lançado há quase 10 anos, que serão completados em 14 de Junho, o clássico da Naughty Dog foi finalmente adaptado à TV pela HBO após anos de tentativas fracassadas – houve uma versão para o cinema engavetada, com direção de Sam Raimi e roteiro do criador da franquia, Neil Druckmann, e um curta-metragem animado pela Oddfellows, que também não viu a luz do dia. 

Vista inicialmente com muito ceticismo, dada a má fama que adaptações de games para cinema ou para a televisão têm, a série de TLOU acabou sendo muito bem recebida pelos críticos mundialmente e parece quebrar esse ciclo de adaptações ruins de uma vez por todas, coisa que surpreendeu este que vos escreve e, ao menos no que tange o primeiro episódio, se provou real.

Com um orçamento alto, elenco e equipe de grande calibre – a série conta com Pedro Pascal e Bella Ramsey nos papéis principais, bem como produção de Craig Mazin (Chernobyl) e envolvimento direto de Neil Druckmann, além de uma variada gama de diretores por episódio – o The Last of Us da HBO tem a difícil tarefa de agradar não só os fãs de longa data (como eu), mas também apresentar a jornada de Joel e Ellie a um enorme número de pessoas novas que provavelmente nunca encostaram no jogo, ao mesmo tempo que expande a história original sem deixar de ser fiel a ela, cumprindo as necessidades que a mídia televisiva exige.

O piloto da série, de 1h20 de duração, abre no ano de 1968 com um debate em que cientistas discutem possíveis epidemias que causariam o “fim do mundo”. Entre palpites sobre vírus e bactérias, um dos especialistas cita como uma pandemia devastadora seria na verdade causada por fungos, em particular o Cordyceps, deixando os outros micro-organismos no chinelo.

Sarah em The Last of Us
Temos então um salto temporal e somos levados ao ano de 2003, no dia 26 de setembro, data do aniversário de Joel Miller (Pedro Pascal). Aqui já há uma grande diferença em relação ao jogo: enquanto TLoU jogo começa durante a noite e nos coloca no controle de Sarah, filha de Joel, TLoU série abre logo pela manhã e nos apresenta um pouco mais da relação pai e filha. A Sarah de série, interpretada por Nico Parker, é fisicamente bastante diferente da Sarah virtual, mas em termos de personalidade e atuação, cumpre bem o papel, o que também pode ser dito de Pedro (que, no caso, é mais parecido fisicamente com o protagonista texano).

A mudança de apresentação se prova importante já que é muito difícil se apegar à Sarah sem acompanhá-la durante o dia todo, coisa que é resolvida de forma diferente no game, afinal, estar no papel da personagem, mesmo que por apenas alguns minutos, já conta bastante para criar empatia e imersão, especialmente considerando os eventos que decorrem no fim da introdução. 

O dia de Sarah se resume a conseguir consertar um relógio quebrado de Joel para presenteá-lo à noite. Nesse ínterim, vemos um pouco mais da vizinhança em que a garota vive, bem como a relação com sua vizinha, que aqui é uma idosa. Inclusive, um dos melhores planos do episódio rola justamente na casa da velhinha, que é filmada fora de foco enquanto apresenta os primeiros sintomas que a transformarão em uma Corredora (primeiro estágio de “zumbificação” de uma pessoa após ser tomada pelo Cordyceps).

The Last of Us episódio 1
A abertura passa então a seguir os beats do roteiro quase que da mesma forma que são mostrados no jogo: Joel chega em casa após um dia extenuante de trabalho, Sarah o presenteia com o relógio, mostra um filme que havia pego emprestado (Joel é um grande cinéfilo, diga-se de passagem) e adormece no colo do pai enquanto o assistem. Joel então recebe uma ligação de seu irmão, Tommy (Gabriel Luna), que está encrencado e sai para socorrê-lo. Daí em diante temos o princípio do fim. A cidade, bem como a sociedade geral, encara o mais puro caos conforme a epidemia de Cordyceps se alastra ferozmente. 

Misturando recriação de enquadramentos fiéis ao que rola no jogo com algumas pequenas diferenças sutis de eventos, a introdução de The Last of Us culmina na pesada cena em que um soldado recebe a ordem de atirar em Joel e Sarah enquanto fogem de um infectado. Joel se fere levemente, mas Sarah não, morrendo nos braços do pai em uma sequência que consegue ser tão marcante quanto é na obra original e fecha, para mim, o ponto alto da adaptação, que só não consegue ser perfeita porque não tem um momento de respiro com a sequência de créditos como acontece no jogo, indo ao invés disso diretamente para o segundo salto temporal da história, 20 anos depois da morte de Sarah (e aí fica claro também que os produtores optaram por mudar os anos em que a história se desenrola para criar um paralelo: TLoU jogo começa em 2013, ano de seu lançamento, indo até 2033; TLoU série, 2003, saltando para 2023, ano de sua estreia).

Os acontecimentos do resto do episódio mostram vários dos pontos fortes da adaptação: a direção de arte é certeira no que diz respeito aos cenários, ao figurino, à iluminação, enfim, a toda a parte estética da série, que passa o feel do jogo sem causar estranheza. Destaque especial vai aos detalhes da cidade de Boston tomada pela natureza e pela sujeira dos prédios e do asfalto. Dá para ver que os produtores da série seguiram bem a referência que a Naughty Dog também tomou do livro The World Without Us, que retrata justamente quão rápida e eficientemente a natureza se apoderaria das construções humanas uma vez que  nossa raça fosse extinta. 

Marlene em The Last of Us

Nessa primeira parte da jornada do Joel de vinte anos depois somos apresentados a todos os outros personagens esperados do começo jogo: Tess (Anna Torv), Marlene (Merle Dandrige, a mesma atriz da personagem virtual) e obviamente Ellie (Bella Ramsey), que aparece até mais cedo do que eu esperava. É possível ver o embate entre a FEDRA e os Vagalumes de maneira breve, mas que já nos deixa curiosos sobre como será desenvolvida ao longo da temporada, bem como também vemos mais elaboração sobre o que acontece com Tess antes dela se reencontrar com Joel.

Há algumas diferenças importantes, também, em alguns objetivos, já que num primeiro momento Joel e Tess têm uma bateria de carro roubada por Robert ao invés de armas, bateria esta que seria usada para tentarem encontrar Tommy, com quem perderam contato. Aliás, eu sinceramente detestei como a trama envolvendo Robert é simplesmente jogada de lado e se torna praticamente insignificante se comparada com o jogo. Pode até ser verdade que essa parte funciona muito mais como um tutorial no game e não é a preferida de muita gente (eu incluso), mas acho impossível que não houvesse uma forma de integrá-la de forma mais elegante na adaptação. De qualquer maneira, os eventos que se desenrolam ao redor disso se encontram de uma maneira coerente, quando Marlene sugere o “serviço” de levar a “carga”, Ellie, até uma base dos Vagalumes em troca de suprimentos.

O episódio acaba com a revelação de que Ellie é imune ao Cordyceps – daí a imensa importância que Marlene dá à missão de transportar a garorta – mas eu não sei muito bem se gosto dessa cena. Por um lado, ela tenta ser razoavelmente fiel ao jogo respeitando as particularidades de ser uma adaptação de TV – retomam um personagem que já havia conversado com Joel anteriormente, cortam praticamente toda a caminhada até o local da revelação, etc -, mas no fim acabam passando uma sensação de pressa que não me caiu tão bem. Além do mais, a parte em que Joel mostra sua brutalidade contra o soldado é atrapalhada por um flashback meio brega da cena em que Sarah morre. Não havia necessidade alguma disso, já que o centro narrativo desta sequência deveria ser o fato de Ellie ser imune.

Vagalumes The Last of Us
O episódio de estreia de The Last of Us, mesmo com esses pontos negativos citados acima, é na verdade bastante bom. Sua introdução tem um destaque importante e é muito bem executada, mesmo que desenrole um pouco lentamente, e isso tudo é elevado pela qualidade e cuidado postos nos detalhes menores da segunda parte, que vão dos cenários à escolha de figurino, além da trilha sonora escrita por Gustavo Santaolalla (mesmo compositor do jogo) entrar nos momentos corretos, dando a motivo melódico que acompanha trechos mais contemplativos do game e, por conseguinte, da série.

Achei praticamente todas as atuações do elenco muito eficientes, especialmente a de Pedro Pascal como Joel, que pareceu ser uma escolha muito acertada. O mesmo eu não posso dizer 100% sobre a Ellie de Bella Ramsey, ao menos por enquanto. É verdade que a atriz tem um potencial enorme que já fora demonstrado em Game of Thrones, mas eu parto do princípio de que é uma tarefa extremamente árdua recriar a Ellie de forma satisfatória quando já fui exposto à atuação impecável de Ashley Johnson nos jogos – que, pra mim, é a Ellie -; ao mesmo tempo, entendo que a atriz ainda teve pouca exposição na tela se considerarmos a importância de sua personagem. Eu posso ainda não estar totalmente convencido, mas é inegável que os pequenos detalhes como a personalidade da garota e seu linguajar já estão ali, na pele de Bella. É ver como tudo isso se desenvolverá nos próximos episódios, tenho confiança de que a atriz entregará ótimas performances ao longo da temporada.

~

The Last of Us prova, por enquanto, ser uma boa e honesta adaptação de um dos jogos mais importantes da minha vida – título este que me acompanhou durante um dos momentos mais difíceis e que também reacendeu minha paixão por videogames. Quero muito ver se tal honestidade da adaptação perdura durante os próximos 8 episódios. Posso dizer que aguardo ansiosamente o próximo domingo, principalmente porque será o episódio dirigido por Neil Druckmann. Nos vemos semana que vem.

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Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

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[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm