Análise: Shattered Heaven - Neo Fusion
Análise
Shattered Heaven
27 de junho de 2023
No momento da análise, o jogo mostrado está em Early Access. Código de jogo fornecido pela publisher.

Dentre os muitos jogos independentes criados nos últimos anos, dois gêneros vem ganhando bastante popularidade: jogos de montagem de baralho (também conhecidos como deckbuilders ou jogos de deckbuilding) e roguelikes. Os jogos de montagem de baralho são bem autoexplicativos, é um tipo de jogo onde montar seu baralho (ou deck) de cartas é uma grande parte da experiência, algo que puxa bastante de fenômenos de décadas passadas como Magic: The Gathering e Yu-Gi-Oh, e quanto mais você avança no jogo, mais cartas você libera, abrindo possibilidade para novas estratégias e novas aproximações a como interagir com cada desafio. Jogos como Slay the Spire, Inscryption, Battle Bands e até o mais novo Friends VS Friends são exemplos conhecidos e nem-tão-conhecidos de diferentes interpretações de deckbuilders. Já os roguelikes são jogos geralmente bem desafiadores com presença de perma-death – ou ‘morte permanente’, onde você precisa percorrer um mapa aleatoriamente gerado a cada jogatina, coletando melhorias e itens, e caso você morra, deve começar desde o começo em um novo mapa gerado aleatoriamente, sem nenhum dos seus itens ou melhorias. Jogos como Spelunky, The Binding of Isaac, 20XX ou Cult of the Lamb são exemplos notórios do gênero.

Coincidentemente, os dois gêneros também tem se misturado bastante, de modo que é bem comum vermos jogos de montagem de baralho que também tem elementos de roguelike (como o próprio anteriormente mencionado Battle Bands), e os resultados podem variar bastante, mas é seguro dizer que são gêneros que vem ganhando bastante popularidade por vários motivos, e é seguindo essa mesma linha que o jogo de hoje é apresentado, pondo sua própria temática um tanto bíblica no gênero: Shattered Heaven.

Imagem mostrando um mapa similar a um jogo de tabuleiro

Um jogo de tabuleiro, roguelike e deckbuiler – tudo em um pacote só

Shattered Heaven é um jogo desenvolvido pelo estúdio italiano independente Leonardo Interactive, que entrou em acesso antecipado (Early Access) em 31 de Maio de 2023. O jogo é uma mistura de visual novel, deckbuilder e roguelike – o que faz uma combinação de sabores que funciona muito bem. O estúdio já havia lançado outros jogos, como Simon The Sorcerer Origins e Hell Architect, além de alguns outros jogos focados em estratégia ou fazer o jogador pensar, então é bem esperado que Shattered Heaven trilhe um bom caminho, dado que os desenvolvedores já tem bastante bagagem em jogos do tipo. Shattered Heaven é, de acordo com o site do estúdio, o sexto jogo feito e oficialmente publicado pelos desenvolvedores.

Shattered Heaven é um jogo onde você precisará comandar seus personagens através de masmorras enquanto cumpre objetivos para seguir a narrativa do jogo, enquanto luta contra monstros usando um sistema de batalha envolvendo cartas, decide o que acontece em eventos que transcorrem durante sua travessia nas masmorras e assiste as interações entre os diferentes personagens ao desenrolar da história. Você inicia em sua base de operações em uma espécie de mapa do local, onde você recebe uma missão, e com alguns cliques faz os preparativos para ela como aprimoramento das cartas de seus personagens ou aquisição de cartas novas para construir seu baralho como você quiser, e depois seleciona um destino – a próxima masmorra a ser explorada. Dentro destas masmorras, o jogo muda a perspectiva para algo similar a um jogo de tabuleiro – pequenos pedaços quadrados representam as partes do terreno daquela masmorra, e cada uma pode ter um ponto de interesse, uma armadilha, um vendedor ou um conjunto de monstros esperando pelos protagonistas. Os pontos de interesse e vendedores podem tornar seu jogo mais fácil ou mais difícil, e as batalhas contra monstros são o requerimento para desbloquear a próxima parte daquela masmorra. Se você já tiver jogado jogos como Slay the Spire ou Battle Bands, isso é bem característico do gênero, e Shattered Heaven segue na mesma linha, sem maiores diferenças – o que é bom e ruim ao mesmo tempo.

Imagem mostrando uma cena de batalha de Shattered Heaven, mostrando um pouco das cartas e seus efeitos

Use seu baralho para planejar as próximas ações contra o exército de abominações bíblicas

Se você curtir o gênero, provavelmente Shattered Heaven prendeu sua atenção, e por um bom motivo – é a fórmula que funciona bem para fãs desse tipo de jogo. Por outro lado, se você não foi atraído pela ideia, é muito improvável que Shattered Heaven vá lhe surpreender ou fazer você mudar de ideia sobre jogos de montagem de baralhos, não há nada especialmente diferente aqui, e esse é o ponto mais divisório que consigo ver sobre o jogo: Você vê o que o jogo tem a oferecer bem cedo na sua jogatina, e você continua fazendo isso até o fim do jogo – Se isso vai te apetecer ou não depende do seu gosto pelo fluxo característico desse tipo de jogo, e caso você esteja “em cima do muro” com relação a o que acha de deckbuilders, creio que a apresentação e tom do jogo serão os fatores decisivos. Infelizmente, no meu caso, não achei Shattered Heaven atraente nesse sentido.

Shattered Heaven é um jogo cheio de referências e com uma temática bem “bíblica”, ou com um certo cunho religioso, algo similar a Blasphemous, caso você tenha jogado – falas mais arrastadas e rebuscadas, um amor gigantesco por palavras como “sacrifício” ou “penitência”, cruzadas cheias de violência e templos sagrados. Pessoalmente, devo admitir que não vejo o apelo desse tipo de apresentação, acho que soa autoritário e pedante demais, e entendo que por si só isso pode ser uma crítica ao que se está sendo representado, mas se eu tenho uma preferência, não tem muito que posso fazer a respeito disso, e como creio que a apresentação é um ponto chave caso você esteja indeciso sobre pegar o jogo ou não, acho que vale a pena mencionar isso. Além dos temas e visuais, a atuação de voz varia reflete muito bem o clima que o jogo quer transmitir, mas em geral, a atuação varia de “ok” a “muito exagerada”, e infelizmente não exagerada em um bom sentido, algo que a protagonista do jogo, Andora, é especialista em fazer. O jogo tem uma pequena dose de bom humor, o que combina com uma das personagens, Ishana, uma jovem parcialmente cega (com uma espécie de entidade bizarra que a acompanha) que constantemente quebra o tom “sério” com observações e perguntas simples como algo que uma criança faria. Isso funciona, mas meio que contrasta com a temática e os sentimentos que os visuais, a temática e a música mostram. De novo, é algo que varia com a sua expectativa e opinião pessoal.

Imagem mostrando algumas das personagens de Shattered Heaven e um pouco do estilo de diálogo rebuscado

Espere encontrar muitos termos como “blasfêmia”, “penitência”, “pecado” e “sanguinolência”. E mulheres musculosas, também.

Visualmente falando, o jogo tem uma arte muito bonita, dentre os personagens e cenários em geral. Muita utilização de cores e luz e sombra diferentes, o que também reflete no visual das cartas – mesmo que a “base” de cada carta seja um pouco básica. Se você já jogou jogos como Armello ou o anteriormente mencionado Slay the Spire, o tipo de arte ou o que esperar é bem similar, com uma básica adição de criaturas místicas e assustadoras – algo bem “biblicamente acurado”. É válido apontar que alguns efeitos e animações estão perceptivelmente precisando de alguns tratos, como a animação quando uma batalha se inicia – A tela se estilhaça como um vitral de igreja e os pedaços vão se quebrando um a um, revelando a tela de batalha no processo, o que é uma ideia sensacional, mas a execução deixa muito a desejar, de modo que parece que alguém fez de última hora no Microsoft Paint – e não é difícil perceber que a animação de “respiração” de cada personagem apenas mexe um certo ponto no personagem, levando a alguns visuais esquisitos, mas sendo um jogo independente que está em Acesso Antecipado, é algo facilmente desculpável e que pode ser consertado quando o jogo tiver marcado mais tempo de desenvolvimento.

Em termos de mecânicas e dificuldade, Shattered Heaven continua a tendência que mencionei há alguns parágrafos – não é nada que você não tenha visto antes – mas a curva de dificuldade se ajusta bem, e vale a pena apontar que o jogo tem três níveis de dificuldade caso você ache muito fácil ou muito difícil, e dou aqui “pontos extras” para os desenvolvedores por indicar que a dificuldade Vestal (Normal/Médio em outros jogos), é a dificuldade para a qual o jogo foi pensado. É um detalhe que pode ser pequeno, mas é algo que pessoalmente aprecio muito e que indica que os desenvolvedores entendem bem as dificuldades diferentes e em como isso influencia na experiência geral do jogo.

Imagem mostrando o sistema de comprar novas cartas durante a jogatina de Shattered Heaven

Qual sua estratégia para montar o baralho? Para quem vai cada carta? Você decide.

Sei que pode parecer que estou omitindo detalhes do jogo, mas a realidade é que minha fala de “O jogo é exatamente o que parece” é o melhor jeito de resumir tudo, e gostar ou não de Shattered Heaven vai depender muito da sua primeira impressão: se você gosta de jogos de montagem de baralho e roguelikes, se você gosta da temática “bíblica” do jogo, se o visual lhe cativa e se a ideia de mais um jogo do gênero lhe apetece. No fim das contas, a narrativa vai influenciar na decisão, mas é algo que, por mais que eu valorize uma boa narrativa, acaba ficando em segundo plano aqui. Shattered Heaven não é um jogo ruim, mas como alguém que estava “em cima do muro”, não sinto que tem muito aqui que pessoalmente me convença, mas se o que falei parece com algo que você curtiria jogar, vá em frente, e eu espero que você se divirta muito.

Em resumo, Shattered Heaven tem visuais muito bonitos e jogabilidade agradável, e com certeza fãs de deckbuilders e roguelites irão curtir mais uma adição ao gênero, mas Shattered Heaven também não tem nada de muito original, o que significa que se você não é muito fã do gênero, esse não vai ser o jogo que vai mudar sua opinião. Estando em Early Access, é notável que alguns efeitos e gráficos estejam um pouco desajeitados, mas se você é fã do gênero, vale a pena ficar atento no desenvolvimento de Shattered Heaven.

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Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

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Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm