Análise: World of Horror - Neo Fusion
Análise
World of Horror
13 de novembro de 2023
POR Luci Lago
Cópia cedida ao site pelo desenvolvedor.

Rumores na escola, desaparecimentos repentinos, relatos de contato com o sobrenatural e claro, muitos cultos suspeitos. Após uma cidade ser tomada por alguma entidade maligna em outro plano astral, coisas bizarras começam a ocorrer. O seu papel é investigar esses casos, subir no topo de um farol, e encontrar um jeito de livrar todos da iminente destruição, tudo isso enquanto mantém sua sanidade e integridade física intactas (ou o mais próximo disso que for possível).

Meu sentimento ao jogar as primeiras horas de World of Horror foi de decepção. Vendo apenas imagens e até os trailers, parecia que passava a ideia de ser uma visual novel ou um adventure com foco grande em narrativa, quando eu descobri que era outra coisa totalmente diferente, desanimei um pouco. Entretanto, a culpa foi minha de criar uma expectativa pra algo que nunca foi a proposta do jogo. Por isso, conforme fui jogando, e aos poucos entendendo o que o jogo realmente é, ele foi me fisgando mais e mais, e eventualmente, acabou se tornando um dos meus favoritos de 2023.

Mas afinal, o que é World of Horror?

Explicar esse jogo é uma tarefa complicada. Ele é um RPG mas não no sentido mais tradicional, já que o tempo todo você está apenas mexendo em menus. Portanto, ele é também um adventure de texto, em que você lê e faz escolhas, que podem ou não afetar o destino da história. Além disso tudo, World of Horror é também um Roguelite, já que é possível fazer várias runs com personagens diferentes, mistérios diferentes, efeitos diferentes, entre outras aleatoriedades.

Portanto, apesar de existir uma narrativa em World of Horror, ela é apenas um plano de fundo, uma forma de criar uma ambientação interessante para um RPG em que você precisar estar sempre atento ao seus stats, equipamentos, recursos e até mesmo condições que podem debilitar seu personagem, como machucados e maldições.

No entanto, quando se fala em RPG, pensa-se logo em sair por um mundo explorando e combatendo monstros. Bom, de certa forma é isso, porém representado por meio de textos. Existe um menu em que você pode escolher explorar locais como uma escola, um hospital, uma floresta, etc. Ao explorar, um evento aleatório é gerado, que pode ser positivo, negativo ou neutro. Quanto mais se rejoga, mais familiares os eventos ficam e aos poucos é possível decorar boa parte das escolhas e saber a melhor forma de agir.

Também é possível entrar em lojas, ir ao médico ou entrar na escola para recrutar pessoas para o seu grupo, essas pessoas te ajudam em combate e podem até mesmo te dar buffs nos stats. Existem lugares que é preciso ir para seguir na história, mas é possível explorar livremente caso esteja em busca de um evento específico. Porém, explorar leva tempo, o que vai aos poucos aumentando sua barra de “doom” e bom, sem querer dar spoiler, mas é bom evitar aumentar essa barra ao máximo.

A história principal se dá por meio de “mistérios”, que são basicamente “fases”, cada uma com uma história própria, como se fossem pequenos contos de horror. Eles vão desde coisas aparentemente bobas como um restaurante que vende comidas viciantes até um espírito assombrando uma escola. O tipo de história aqui é bem variado mas dá pra ver uma clara influência de Junji Ito e Lovecraft. O conceito de coisas esquisitas porém em um contexto mundano é muito presente aqui, evocando uma ideia de desconforto, de algo reconhecível porém distorcido. Além disso, o medo do desconhecido, a presença de entidades incompreensíveis e a gradual perda de sanidade também são temas recorrentes.

Esses mistérios funcionam como a progressão principal do jogo, e é necessário terminar cinco deles para (quase) chegar ao final. Eles são gerados aleatoriamente no início de cada run e podem ser feitos em qualquer ordem. Felizmente, existe a possibilidade de dar um reroll, para se planejar e criar uma rota otimizada. Uma estratégia, por exemplo, é pegar uma chave em uma fase no início e isso vai possibilitar conseguir um item no futuro em outro lugar. Portanto, conhecer a fundo cada um dos mistérios e traçar uma rota ideal é sempre vantajoso.

No final do dia, World of Horror é sobre administrar recursos. Constantemente você tem que decidir se é melhor perder sanidade ou perder dinheiro, se é melhor fugir dessa luta mesmo tendo uma penalidade ou tentar lutar e correr o risco de perder vida demais. Esses elementos survival são muito fortes aqui e constantemente perdi runs por ter me planejado mal, é um jogo que quer evocar esse sentimento de desespero e até mesmo de frustração, onde apenas um erro pode te causar um game over.

Se tem algo para criticar é justamente o quão aleatório e punitivo World of Horror pode ser às vezes. Ao explorar uma área, é comum se deparar com um evento negativo em que é impossível fazer algo, ou momentos em que você tem 90% de chance de sucesso e mesmo assim dá errado. Entretanto, apesar disso ser frustrante em vários momentos, acho que acrescenta bastante no sentimento de desespero que o jogo tenta trazer, e no geral, é possível se recuperar, mas talvez seja trabalhoso.

No final do dia, prefiro World of Horror com seu RNG do que sem, acho que o torna um jogo mais único e interessante. Além disso, as runs duram em torno de 1-2h, então perder uma não é o fim do mundo. Felizmente, para aqueles que não gostam muito da ideia de sofrer com videogame, existem modos mais fáceis. E para aqueles que acham que o sofrimento do modo normal não é o suficiente, também existem modos ainda mais difíceis (socorro).

Confuso demais?

World of Horror pega RPGs antigos e jogos de PC-98 como referência para criar sua hud e até mecânicas. No entanto, talvez tenha se inspirado até demais no quesito de não explicar quase nada ao jogador, te obrigando a ler diversos botões pra tentar entender o que eles fazem e até mesmo procurar guias na internet para entender certas mecânicas e funcionalidades que ficam sem grande explicação.

Eu aprecio muito a ideia da interface ter toda uma estética retro, mas por vezes é contra-intuitivo pra um jogo com tantos menus, opções e possibilidades. Não acho, entretanto, que a hud seja ruim, pelo que é a proposta estética, a decisão faz todo o sentido, mesmo sendo uma escolha que acaba trazendo consequências. Querendo ou não, pode ser maçante e até opressivo ter que aprender a navegar pela interface, mas uma vez que se aprende é bem tranquilo.

Além disso, outra barreira ao começar o jogo é a quantidade imensa de mecânicas e possibilidades. Você precisa aprender o combate (que tem uma variedade gigante de opções), o que cada stat significa e como eles afetam suas ações, o que significa uma barra que fica subindo progressivamente ao jogar, o que cada item faz, como conseguir um aliado, entre várias outras coisas.

World of Horror até tenta ter tutoriais, com uma mini campanha, que nos apresenta apenas um mistério, e outra campanha maior, porém com dificuldade reduzida. No entanto, nada disso te prepara pro que é o jogo de verdade. É como se você estivesse a vida toda andando com uma bicicleta de rodinhas e de repente alguém tirasse as rodinhas e falasse “vai, anda aí”.

As minhas runs de tutorial foram extremamente fáceis e quando cheguei no jogo de verdade foi mais um sentimento de “EU NUNCA VOU CONSEGUIR ISSO” do que um sentimento de que eu tinha aprendido algo. Claro, aprendi o básico do básico, mas agora eu simplesmente não posso errar, e preciso aprender mecânicas e informações que antes não pareciam relevantes. Gostaria que tivesse mais tutoriais e explicações do que cada coisa significa, afinal, consigo ver muitas pessoas desistindo no início por não entenderem como a hud ou como certas mecânicas funcionam.

Entretanto, também gosto do sentimento de ir aprendendo aos poucos cada coisinha, já que a ideia é explorar uma cidade que está constantemente assombrada por coisas absolutamente desconhecidas e inconcebíveis para seres humanos. Esse sentimento de ir aos poucos experimentando e descobrindo o que cada coisinha significa é realmente prazeroso, porém ainda acho que podia existir um balanço entre trazer esse sentimento de descoberta mas também explicar certas coisas que são praticamente impossíveis de deduzir.

Recheado de conteúdo

Uma das coisas que mais me impressiona em World of Horror é a sua quantidade de conteúdo. Claro, é um roguelite, então é possível rejogar por quantas horas quiser, mas mesmo considerando isso, estou sempre me surpreendendo com algo novo.

Existem, por exemplo, 22 mistérios, todos eles apresentam no mínimo dois finais diferentes. Caso esteja jogando sem guia, apenas tentando descobrir os segredos, levará muito tempo até conseguir todos os finais. Eu, mesmo depois de 30h de jogo, devo ter conseguido pouco mais da metade deles.

Além disso, existem conquistas que desbloqueiam conteúdo como novos personagens, itens, locais para acessar e até mesmo modos de jogo. Esses modos trazem um ar fresco pro jogo, no modo challenge é possível escolher diversos desafios, como jogar com uma personagem focada em conseguir aliados mas com uma regra de não poder recrutar aliados. Existe também, um modo infinito, onde o seu objetivo é sobreviver o máximo de tempo possível.

Uma das maiores surpresas do ano, sem dúvida. Sua direção artística incrível e sua gameplay criativa e extremamente polida, fazem de World of Horror um jogaço. Talvez um pouco nichado e com algumas barreiras de entrada, mas uma vez que isso é superado, temos um jogo cheio de conteúdo e que nos prende e surpreende constantemente. Portanto, apesar do mês de outubro ter sido recheado de grandes lançamentos, World of Horror consegue seu destaque e mostra que merece figurar entre os destaques do ano.

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Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

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Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm