Análise: Beyond Contact - Neo Fusion
Análise
Beyond Contact
8 de maio de 2023
Código de jogo, na versão de Steam, fornecido pela publisher

Sobrevivência. De Resident Evil a Dead Space, de Minecraft a Subnautica, jogos com o foco principal em sobreviver a um ambiente hostil com recursos limitados tem feito bastante sucesso desde os anos 90. Algo sobre a sensação de ter que enfrentar uma barreira que parece quase sempre mais forte do que você durante um jogo inteiro traz um sabor diferente aos jogos (se feito do jeito certo). É um gênero que explodiu bastante em popularidade principalmente com Minecraft em meados de 2012, expandindo mecânicas onde você precisa prestar atenção a coisas comuns como comida, oxigênio ou sono, além de ter que explorar o ambiente ao seu redor para conseguir recursos e sobreviver a mais um dia. E é com esse estilo de jogo que o primeiro jogo de um estúdio independente nos trouxe uma aventura interespacial por um planeta desconhecido, conhecido pelo nome Beyond Contact.

Beyond Contact é um jogo feito pela desenvolvedora australiana Playcorp Studios e publicado pela Deep Silver, saindo do Early Access no começo de Abril de 2023. Se propondo a ser um jogo de sobrevivência inovador em terceira pessoa, Beyond Contact põe quem joga caindo em um planeta distante depois de passar por alguns problemas em sua espaçonave, e agora cabe a você encontrar a sua tripulação – ou o que resta deles – e procurar recursos para sobreviver. O jogo havia entrado em Early Access em Setembro de 2021 e desde então recebeu bastante feedback e polimento em geral para seu eventual lançamento.

Como comentado, Beyond Contact põe a protagonista, Quinn Hicks, em um planeta alienígena chamado Ketern – depois de uma bela cinemática ao estilo de graphic novels com uma excelente atuação de voz – onde você precisa procurar os sobreviventes e destroços de sua nave, chamada Aurelius. Depois de um breve tutorial que lhe ensina a escanear objetos do planeta para saber o que pode ser aproveitado para sobreviver ou auxiliar em construir outros aparelhos, além de dar alguns poucos exemplos do que precisa ser mantido – saúde, oxigênio e energia – e do que pode ser coletado para manter esses três fatores essenciais, você estará livre para explorar o planeta (apesar de que o jogo obviamente deixa claro onde você precisa ir, ou seja, qual seu objetivo principal). Coletando algumas frutas para manter sua energia, alguns géis curativos para manter sua saúde em boas condições e identificando pontos que geram oxigênio, você eventualmente chegará ao local de impacto da Aurelius, e descobrirá que alguns membros da tripulação permanecem vivos – ou pelo menos é o que parece ser… Daí pra frente, é questão de descobrir aonde eles foram seguindo pistas deixadas por onde eles passaram e entrando em contato com quaisquer raças que sejam encontradas ao redor do planeta para conseguir informações, e descobrir onde a tripulação está e o que causou o acidente da Aurelius.

Beyond Contact se passa com um ângulo em terceira pessoa, visto de cima – algo similar a Don’t Starve, mas com gráficos em 3D -, onde você pode dar zoom ou afastar a câmera e usar seu mini-mapa e até um mapa mais detalhado com o apertar de um botão para se orientar melhor. O mapa em geral não é preenchido desde o início, pedindo que os jogadores explorem o ambiente ao seu redor para que o mapa seja automaticamente preenchido, e enquanto o mapa se preenche, quaisquer recursos ou pontos de interesse que sejam encontrados em um certo raio de distância serão indicados no mapa, e você facilmente pode selecionar o que quiser para colocar um marcador naquele ponto e achar aquele local mais rápido. A única exceção disso são as missões principais, cujo local fica marcado em uma área do mapa, mas não revela o que tem naquela área até que você chegue lá e explore por si só. No fim das contas, comparado a outros mapas de jogos de sobrevivência ou mundo aberto, é um mapa bom que faz seu trabalho bem, apesar de ter que selecionar cada parte individualmente pode ficar um pouco maçante, já que, no caso de oxigênio ou comida, por exemplo, você muito provavelmente vai precisar de mais de uma fonte daquele recurso para voltar à boa forma. Funciona bem e não é muito complicado de navegar – apesar de que algumas vezes, senti falta de poder afastar a câmera ainda mais da personagem para poder ver mais além. É algo similar a jogar a versão Snake Eater de Metal Gear Solid 3 depois de jogar a versão Subsistence – é uma adição que ajuda bastante e você acaba por sentir falta.

Depois de descobrir algumas informações sobre o paradeiro de seus colegas ex-tripulantes da Aurelius, Quinn percebe que precisará de ajuda de uma tribo local, criaturas humanóides com feições e membros que parecem caranguejos, todos com sua própria linguagem e estrutura social, e toda essa parte do jogo transborda personalidade e mostra que muita atenção aos detalhes foi dada durante a produção do jogo. Todo o diálogo falado por eles é dito em seu próprio dialeto, com legendas traduzidas nas caixas de texto para que você entenda o que eles querem dizer. O design de personagem e de som de Beyond Contact é excelente, e com certeza em termos audiovisuais o jogo não deixa a desejar. Vale a pena dizer que o jogo utiliza de muitos contrastes de luz e sombra, além de muita paisagem natural, então se você jogá-lo em um PC, vai precisar de uma máquina pelo menos razoável. A essa altura, você provavelmente já deverá ter encontrado partes do ambiente com características diferentes, algo que impedirá o seu progresso ou vai limitar sua capacidade de exploração: A próxima região pode ter uma temperatura muito alta, ou muito baixa, ou o ar presente nela pode ser tóxico ou corrosivo. Para combater isso e explorar essas áreas por maior tempo, você precisará fabricar equipamentos que te permitam sobreviver a essas condições – coisas como capacetes ou armaduras, ou até itens consumíveis como uma fonte de calor portátil da qual você VAI precisar se quiser sobreviver às noites gélidas do planeta – e conseguir explorar bem para achar novos recursos necessários para progredir a história. São recursos de jogabilidade interessantes, o único problema que eles trazem é que quase todo local que seja levemente diferente exige que você use um equipamento diferente, e principalmente no começo do jogo, onde seu inventário é bem limitado, ter que ocupar metade ou mais dele com armaduras e capacetes acaba por ser mais frustrante do que deveria, atrapalhando a exploração.

A jogabilidade de sobrevivência é algo bem viciante – algo típico do gênero, onde o loop de jogabilidade entre procurar recursos, explorar mais, criar mais equipamentos e progredir enquanto você aumenta cada vez mais as possibilidades de construção para seu arsenal (ou até mesmo estruturas para você montar uma casa temporária) é algo muito satisfatório, mas não é difícil ficar frustrado, principalmente no começo da aventura. Quando seus recursos são poucos, você tem pouco espaço de inventário, você não tem muita condição de explorar onde quiser e está vulnerável a ataques inimigos, o jogo com certeza se torna mais difícil, e é uma barreira inicial que é um pouco frustrante de escalar, mas é algo que, novamente, é característico de jogos de sobrevivência. É esperado, mas não deixa de ser frustrante. Vale a pena comentar que, além dos recursos e materiais que você coleta, o jogo também pede pontos de pesquisa de diferentes tipos como uma espécie de “moeda de troca” para quando você for fabricar qualquer coisa, seja em mãos ou com a ajuda de uma mesa de trabalho. Cada atividade realizada, seja minerar terra, cristais ou coletar flora, gera uma quantidade de pontos de pesquisa – um para cada tipo de atividade, e você PRECISA desses pontos para fabricar novos materiais. Pessoalmente, achei a adição dos pontos algo um pouco desnecessário, já que você já precisa de uma quantidade de materiais específica para fabricar qualquer coisa e muitos dos seus recursos podem e inevitavelmente VÃO estragar com o tempo, significando que você não pode manter um mesmo item na sua mochila por muito tempo, ou aquele item simplesmente vai apodrecer. A adição de pontos a mais em cima de ter que encontrar os materiais e garantir que eles não expirem parece algo a mais que não era necessário e torna o processo mais cansativo.

Outro problema com relação aos recursos com data de validade: Você não pode separar os recursos em espaços diferentes do inventário. Se você possui 10 sementes para usar como comida, as 10 irão ocupar o mesmo espaço no inventário, o que não é algo ruim, já que o seu espaço na mochila é bem limitado e você precisa pensar bem no que realmente precisa, mas o problema nessa decisão está em algo muito simples: Todos os itens de uma mesma categoria estragam ao mesmo tempo, não importa quando você os tiver coletado. Então, se você coletou uma semente há 30 minutos e agora encontrou mais 9 sementes – e esqueceu de comer ou descartar a semente que já estava quase estragando -, agora todas as sementes estão a segundos de estragarem. Se houvesse a opção de separar os recursos em diferentes espaços (algo que o próprio anteriormente mencionado Don’t Starve conseguiu fazer) ou se os itens fossem classificados de maneira diferente (por exemplo, se um item já perto de estragar se mostrasse como um item diferente), isso não seria um problema, mas a falta disso acaba criando um problema desnecessariamente frustrante.

E já que estamos falando de recursos, vamos tocar em um ponto importante: O que acontece se sua saúde chega a zero. Caso você tome muito dano de um encontro com criaturas hostis ou tribos agressivas, ou simplesmente não consiga cuidar bem de seus níveis de energia e oxigênio, Quinn perderá todos os itens, equipamentos e, ainda pior, os pontos para fabricar equipamentos. É importante que o jogo dê um incentivo para que quem joga não escolha simplesmente morrer, e a perda dos itens e equipamentos é perfeitamente entendível, mas os pontos de pesquisa criam uma situação ainda mais frustrante, algo tão desnecessário e frustrante como o sistema de perder sua barra de vida ao morrer em Dark Souls 2, e algo que com certeza me rendeu algumas rugas a mais no rosto. Perder todos os equipamentos e recursos, em minha opinião, deveria ser punição o suficiente. Pelo menos você ainda pode recuperar o que foi perdido se conseguir alcançar o local onde morreu. Espero que não tenha “escolhido” um lugar infestado de monstros para morrer…

Falando em monstros, toquemos rapidamente em um ponto: o combate do jogo. É extremamente simples, você só precisa se virar para onde quer atacar e apertar o botão do mouse ou o gatilho correspondente do controle, e sua personagem atacará com qualquer arma que estiver. E enquanto o combate não é o foco principal de um jogo de sobrevivência, o combate em Beyond Contact acaba por ser simples demais – a ponto de ficar maçante e acabar entediante quando combate for necessário. Os controles em geral funcionam bem, e não é como se não houvesse um nível de habilidade atrelado em desviar dos golpes inimigos, mas ter que acabar com repetidos grupos de inimigos várias vezes acaba deixando a mecânica em si bem repetitiva. Para esta análise, testei o jogo tanto em um teclado e mouse como em um controle, e para certas situações como o próprio combate, o uso do controle parece mais recomendado, já que desviar de inimigos é mais natural usando um analógico, mas há quem prefira mirar usando um mouse, o que é perfeitamente entendível, ainda mais em um jogo que exige que você mire em todas as direções. Infelizmente, o manejo do inventário fica bem mais complicado em um controle, já que a fluidez de poder simplesmente arrastar os recursos onde quiser com um mouse simplesmente não está lá com as limitações de um controle. Por outro lado, quando se usa um mouse, fica bem mais complicado de coletar recursos e objetos no mapa após explorar, minerar ou escavar, já que cada item fica individualmente no chão. Com um controle, você pode simplesmente se aproximar e apertar o botão de confirmar, mas com um mouse você precisa clicar diretamente em cada um dos itens, criando uma demora desnecessária. Não encontrei mais dificuldades além dessas duas, mas infelizmente as duas que estão aqui são em pontos bem essenciais do jogo, principalmente em coletar.

Além do modo história, o jogo ainda possui o modo Conquest, onde não existe fim e você está livre para caçar, explorar e construir por enquanto que consiga sobreviver, e o jogo dispõe de co-op. Além da personagem Quinn Hicks, Beyond Contact ainda oferece mais dois personagens, cada um com sua especialidade que tornam a jogabilidade um pouco diferente, e apesar de a história e diálogos não mudarem nada durante o modo história com outros personagens – tudo ainda se passa como se você estivesse jogando com Quinn, incluindo os diálogos – a opção de jogar com personagens com algumas mudanças em sua jogabilidade é uma adição bem-vinda.

Enquanto Beyond Contact não tem nada de muito original, a execução é sólida o suficiente para agradar fãs do gênero e novos jogadores - Contanto que você esteja disposto a investir um pouco de tempo e lidar com um tanto de frustração. É um jogo muito bom, mas pelo preço que está sendo vendido - R$100 na Steam, no momento da resenha - eu ainda sugiro esperar um desconto, levando em consideração os preços regulares de jogos indie.

Leia também

Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

[…] mas também foi possível prestigiar títulos à parte dos cartunescos, como, por exemplo, o novo Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, que resgatou a alma de um dos jogos de esporte mais icônicos de sua geração. Embora a origem […]

[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm