The Last of Us é uma série com um número bem parrudo de fãs aqui no Brasil. O país também é um dos maiores consumidores de serviços de streaming, e nada melhor que o maior evento de cultura pop do país para trazer o elenco e produtores da série da HBO Max baseada no título de 2013, recentemente relançado como The Last of Us part 1.
Na manhã desta sexta-feira, dia 2 de Dezembro, a HBO Max realizou uma coletiva de imprensa contando com a presença dos protagonistas Pedro Pascal (Joel) e Bella Ramsey (Ellie), além dos coadjuvantes Marle Dandrige (Marlene) e Gabriel Luna (Tommy). Também estavam presentes o produtor e diretor Craig Mazin e o diretor dos jogos, e de um dos episódios da série, Neil Druckmann.
Realizado diretamente do Palácio Tangará, em São Paulo, e também transmitido de forma virtual para membros da imprensa do Brasil e ao redor do mundo, o evento pré CCXP deu a chance dos veículos brasileiros terem um contato mais próximo com a equipe e realizar algumas perguntas.
Sobre os desafios de transformar uma história contada em um jogo em uma série, o produtor Craig Mazin disse que não irão tentar replicar o ambiente de jogo em si, mas focar nos pontos em que a sensação de drama fica mais evidentes de um ponto de vista do espectador.
Sobre a experiência dos atores e o que aprenderam com os personagens, Pedro Pascal enfatizou que se trata de um material base muito diferente daqueles que a maioria do elenco está adaptado, brincando que eles estão dando à luz conjuntamente a esse processo. Coloca, inclusive, como havia uma preocupação em não emular demasiadamente o jogo.
Bella destacou que os episódios não chegaram todos juntos para eles, então brincar e conhecer o game foi um bom jeito de desenvolver parte do trabalho e conexão com o material. Já Marle, que trabalhou como atriz vocal de Marlene também nos jogos, colocou que essa transição foi um processo de mudança bem grande, ainda mais considerando que ela faz parte do universo já há dez anos. Gabriel Luna contou que seu primeiro contato com o universo The Last of Us foi em 2013, jogando na casa de amigos donos de um PlayStation 3.
Sobre o receio de lidar com os fervorosos e nem sempre civilizados fãs de videogames, Bella se mostrou tranquila, enquanto Pascal enfatizou a confiança e a paixão tanto de Craig Mazin quanto de Neil no projeto. Marle colocou que foi muito emocionante encontrar os atores já caracterizados. Druckmann também foi nesse sentido, pontuando a emoção de ver a recriação de ambientes do jogo nos sets de filmagem. Eventualmente ele mandava imagens para a equipe dos jogos, que também se emocionavam.
Ao ser perguntado sobre a copa do mundo, e alfinetado quanto a ausência do Chile no evento, Pedro Pascal respondeu protocolarmente que estaria torcendo para o Brasil, mesmo com a brincadeira. Sobre cenas emocionantes, Marle comentou que ver as coisas se manifestando no set também foi muito impcatante, já que a atriz fez parte dos jogos, e a cena emocionante em específico foi aquela que ela também fez no teste para o game anos atrás.
Pascal e Ramsey tiveram dificuldades em responder sem entrar no campo dos spoilers, mas a jovem atriz reforçou que conforme mais tempo passava com a personagem, os outros atores e a equipe, as emoções iam aflorando cada vez mais. Já Craig apontou, também se emocionando durante a fala, que diversas cenas em que ele relacionava com o final e momentos mais a frente na trama o deixavam bastante emotivo.
Neil Druckmann finalizou a coletiva enfatizando que a ideia de fazer essa adaptação era levar essa história tão cara a ele para a audiência que não costuma jogar videogames. Se eles conseguirem fazer alguém pensar “eita, essa série é baseada em um videogame? Tipo Pac-Man e tal?”, terão feito um excelente trabalho.
A série The Last of Us será exibida na HBO Max, a partir do dia 15 de Janeiro de 2022.
Comentários
Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.
O sorteio vai ser ao vivo via live???
Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)
Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.
Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png
cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...
Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público
Agora sim vou ter meu switch o/
Sim!
Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?
Reativei minha conta só pra promoção kkkk
Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte
Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!
Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.
sera que agora ganho o
Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.
Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?
Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!
Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)
Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?
? vou seguir o Renan aqui tbm