Síntese: Into the Breach - Neo Fusion

Into the Breach

12 de fevereiro de 2019

Na coluna Síntese, a equipe Fusion fornece seus rápidos pensamentos sobre um determinado jogo ou assunto.

Apesar de curtir jogos de estratégia por turnos, Into the Breach não me chamou muito a atenção inicialmente. O jogo é dos mesmos criadores de FTL, que eu não gostei muito, e é do gênero roguelike, que para mim é… complicado.

Mas após começar a jogar e entender as mecânicas, fiquei cativado. Sim, é um jogo de estratégia nos moldes de Advance Wars ou Fire Emblem, mas oferece uma sensação incrivelmente única ao jogar. Os mapas são pequenos, as unidades são pouquíssimas e a estratégia é surpreendentemente profunda.

O principal diferencial de Into the Breach é mostrar exatamente o que os inimigos vão fazer no próximo turno. Ao invés de jogar de forma reativa, o jogador é incentivado a pensar em todas as consequências de seus atos. Graças a essa mecânica, causar dano direto aos inimigos nem sempre é a estratégia mais viável. Seu principal objetivo é sempre proteger as cidades, e há diversas formas de fazer isso, como movimentando inimigos para alterar sua linha de fogo, ou posicionando outra unidade no meio dessa linha de fogo.

Em algumas fases, passei longos minutos só olhando para a tela do Switch, considerando todas as consequências de cada movimento que eu podia fazer. Depois de muito tempo, tomei uma decisão e, ufa, conquistei vitória. Vencer nesse jogo às vezes dá uma forte sensação de conquista, pois você conseguiu executar um plano perfeitamente. Outras vezes, fica apenas a sensação de ter sobrevivido por um fio.

Apesar do formato roguelike, a campanha em si não é muito longa, então consegui chegar ao fim após algumas tentativas. Após isso, há diversas outras formações de unidades que o jogador pode usar para experimentar diferentes estratégias, mas eu fiquei satisfeito o suficiente sem precisar disso. Para os jogadores interessados em jogos de estratégia, Into the Breach subverte o gênero com maestria.

Comentários

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm