Análise: Nintendo World Championships: NES Edition - Neo Fusion
Análise
Nintendo World Championships: NES Edition
21 de agosto de 2024
Código do jogo, na versão de Nintendo Switch, fornecida pela publisher

Nostalgia é um sentimento poderoso. Memórias feitas de momentos preciosos de tempos passados que não voltam mais – e quem mais para bancar em nostalgia do que a grande Nintendo. A chamada (por jornalistas e quase ninguém mais) “Big N”, uma das empresas que se tornou famosas por seus vários consoles experimentais e no fim dos anos 80 foi uma grande responsável por ajudar os consoles a se recuperarem do infame crash da bolsa de valores de 1983 com o célebre Family Computer, ou Famicom – trazido para o ocidente com o célebre nome de Nintendo Entertainment System, ou NES (ou ‘nintendinho’, como alguns brasileiros o apelidam).

Como resultado, o NES é um console que é bem nostálgico para a empresa e para muitos gamers dos anos 80, e virou um fenômeno cultural com a fama dos consoles de mesa na época, tão grande que foram criados os Nintendo World Championships – Campeonatos que chamavam diversas pessoas a competir em seus jogos favoritos sob objetivos específicos, e não só foram alguns dos primeiros campeonatos do que consideramos e-sports hoje em dia, mas como foram uma espécie de marco cultural da época para jogadores. É mais um dos tipos de história que remete a frase “Você tinha que estar lá”, eventos únicos que quase nunca são replicados, e pensando nisso, celebrando essa história, a Nintendo nos deu em Julho de 2024 o que parecia ser um gostinho da experiência com o benefício do conforto de cada uma de nossas casas: Nintendo World Championships: NES Edition!

 

Preparado pra atiçar o seu espírito competitivo e se vangloriar do seu conhecimento de jogos retrô?

 

Nintendo World Championships: NES Edition é um jogo de Switch que busca recriar a experiência de estar em um dos campeonatos anteriormente mencionados, algo que era praticamente impossível se você não era dos EUA ou – mais importante – não havia nascido na época. Outros campeonatos foram feitos ao longo dos anos, mas o auge da época do NES é onde estão as verdadeiras memórias autênticas, quando o console era novidade, então faz sentido meio que se ater especificamente àquela época. Se você nunca ouviu falar desses campeonatos, aqui vai o funcionamento básico: Naquela época, cartuchos especiais eram manufaturados com versões em miniatura de alguns jogos para serem usados nas competições – versões encurtadas de jogos famosos, que eram feitas com objetivos menores em mente, algo como conseguir um número específico de moedas em Super Mario Bros. ou chegar a um determinado ponto de uma dungeon em The Legend of Zelda. Os candidatos competiam para atingir esses objetivos no menor tempo possível, e o vencedor obtinha um prêmio que provavelmente seria algum console ou periférico da Nintendo, cartões de desconto ou até mesmo um troféu no formato de Mario.

A versão que recebemos é similar a isso: Você cria o seu cartão de jogador (nome, frase de efeito, ícone de perfil que vem de vários jogos do NES, e seu jogo favorito do console) e vai competir contra si mesmo ou contra outras pessoas online para os melhores tempos em vários desafios de alguns segundos ou minutos, variando entre diversos jogos clássicos do NES como Super Mario Bros., Kirby’s Adventure, Zelda II, Balloon Fight, Metroid e vários outros. Cada vez que você cumpre um objetivo, lhe é dada uma nota em um sistema de letras (de F a S), você ganha uma quantidade de moedas e segue para o próximo desafio. É uma versão similar a NES Remix do Wii U e 3DS, se você já tiver jogado esse jogo. Competir por uma nota mais alta é bastante divertido, e muitas vezes me senti recompensado por conhecer esses jogos retrô, então não tive maiores problemas para me adaptar, e muitas vezes mal senti o tempo passar enquanto cumpria meus objetivos.

 

No modo Speedrun, o seu melhor tempo fica mostrado ao seu lado pra você consultar como conseguiu ou falhou essa façanha da última vez.

 

O modo offline é o Speedrun Mode, e os dois modos online são Championship Mode e Survival Mode. O modo Speedrun é simultaneamente um modo de prática e um modo “campanha”: Você tem uma grade de 150 desafios separados por jogo e nível de dificuldade, e a vasta maioria deles vão estar bloqueados, pedindo que você jogue os desafios disponíveis para conseguir mais moedas, e assim desbloqueá-los. Os desafios mais fáceis custam apenas 10 moedas, mas os mais difíceis podem custar 50, 100 e até 300 moedas – esse último reservado para o do nível “Legend”. É um número bom de desafios, e todos eles vão pedir que você aprenda as manhas de cada jogo para poder tirar uma boa nota em cada um deles. Repetir os desafios é rápido o suficiente caso você tire uma nota que não te satisfaz ou caso você desista no meio do caminho – as mortes em cada desafio vão apenas te custar alguns segundos e rebobinar você a alguns segundos atrás.

Esses 150 desafios são o que você vai jogar em todos os três modos do jogo, por isso comentei que o modo Speedrun também funcionava como um modo de treino. No modo Championship, 5 desafios serão escolhidos aleatoriamente, com níveis de dificuldade crescentes, e você tem uma semana para jogar aqueles desafios quantas vezes quiser para conseguir o melhor tempo possível nestes: Passada esta semana, os resultados são mostrados e novos 5 desafios se apresentam, repetindo o ciclo. É como se toda semana você pudesse participar de um campeonato novo, e creio que 7 dias é bastante tempo para que você tente algumas vezes para melhorar sua estratégia, e dá vazão o suficiente para que todas as pessoas possam jogar no seu tempo em uma semana.

 

Alguns dos desafios não são difíceis ou demorados… Outros são “termine Super Mario Bros inteiro”…

 

Por fim, o modo Survival é algo bem mais diretamente competitivo: Em três desafios específicos para nível intermediário ou avançado (Silver League e Gold League, respectivamente) você vai competir contra o “fantasma” de outros 7 jogadores simultaneamente: Algo como competir com os “fantasmas” de um jogador em Killer Instinct de 2013, ou o “fantasma” de um jogador em Mario Kart ou Crash Team Racing. A diferença é que as três partidas são eliminatórias – no primeiro round, você terá de enfrentar os outros 7 jogadores, se ficar entre os 4 primeiros, você segue adiante e enfrenta os outros 3 restantes no próximo desafio e se sobreviver em primeiro ou segundo lugar, vai disputar cara a cara com um último competidor no último desafio. Se você triunfar, ganha o troféu de prata ou ouro equivalente para aquele período.

Os desafios do modo Survival são sempre postos em uma ordem aleatória, o que ajuda um pouco na competitividade – se o desafio mais difícil vier primeiro, todos podem ter mais chance de ganhar, e se você não for rápido o suficiente nos desafios mais simples, pode acabar perdendo por milissegundos. Igualmente, isso deixa a competição ainda mais acirrada se o último desafio for o mais difícil – o ponto é que a aleatoriedade faz bem a esse modo. Em cada um deles, você ganha moedas a cada tentativa, e como a ideia é que você continue tentando várias vezes, não é muito difícil acumular moedas, mas você provavelmente precisará de algumas horas de jogatina para conseguir desbloquear todos os desafios no modo Speedrun, já que 300 moedas não aparecem de qualquer lugar.

 

É muito satisfatório ver uma fileira de rank S.

 

Além de desbloquear os desafios novos, você pode conseguir novos ícones de perfil com moedas, todos baseados nos jogos inclusos na coletânea de desafios, e ao conseguir nota A ou superior nesses desafios ou por satisfazer condições específicas você desbloqueia um pin relativo àquele desafio, que você pode mostrar em seu cartão de jogador para todos os outros jogadores verem. É como desbloquear troféus e poder mostrar seu troféu favorito em seu perfil, algo visto nos perfis da Steam, por exemplo. São apenas breves troféus, mas dada a natureza rápida de Nintendo World Championships, tentar os desafios de novo e de novo é satisfatório, especialmente quando você consegue entender o que faltava para aquele último rank S, e vê toda a coluna de jogos que você desbloqueou toda com aquele mesmo rank, e os pins são mais uma cereja ao bolo.

Dito isto, aqui estamos com o maior problema de Nintendo World Championships: A falta de conteúdo. Você vai passar um tempo tentando desbloquear os desafios para o Speedrun, e com certeza é bem divertido pegar alguns desafios por vez e tentar ir se melhorando, mas o resto do pacote deixa bastante a desejar. O modo Championship é feito para ser tentado semanalmente, isso é entendível – tem que se dar um tempo para que todos consigam em seu próprio tempo tentar se classificar aos desafios dados – mas os desafios do modo Survival não parecem ter grande motivo para estarem trancados a apenas três desafios por semana, e infelizmente é a isso que eles estão trancados.

 

Parece que atingimos o máximo possível no desafio! Eu ia dizer “não quero me gabar”, mas isso seria mentira.

 

A impressão que tive é que o modo Survival seria algo como os jogos 99 que a Nintendo tem feito: F-Zero 99, Tetris 99, ou o meu querido e finado Mario 35, jogos nos quais você compete contra uma quantidade de oponentes online, a cada vez em uma fase ou desafio diferente que pode ser escolhida aleatoriamente ou por votos da maioria, mas o modo Survival em Nintendo World Championships é como uma versão extremamente limitada disso, onde você vai competir contra pessoas diferentes mas sempre jogar as mesmas fases até que a próxima semana libere outros, e não entendo o porquê disso.

Se o objetivo é que o modo Survival use unicamente os “fantasmas” dos jogadores e por isso não pode ter o voto da fase escolhida, por que não usar de desafios aleatórios em vez de focar nos mesmos três por vez? Isso não só deixaria o jogo mais fluido e com mais motivos para voltar, mas também recompensaria quem está se dedicando a praticar suas habilidades no modo solo. Alternativamente, em vez de 3 desafios por semana, poderíamos ter 3 por dia, o que não exatamente consertaria o problema mas seriam passos na direção certa, e daria um motivo para voltar para o jogo diariamente, o que ajuda bastante para um jogo com muitas interações online.

 

Um de nós sabia o que estava fazendo, os outros dois estavam xingando a cada segundo. Ou seja: é um ótimo party game!

 

Uma última parada que pode ajudar o jogo é o modo de multi-jogador, intitulado “Party Mode”, onde você pode trazer os campeonatos diretamente para a sua casa, mas agora diretamente com seus amigos no sofá! Dentre uma série de sets de desafios, cada um com um tema e uma quantidade de tempo estipulada (perfeito para medir as partidas bem para que todo mundo jogue um pouco), você junta até oito pessoas e disputa para ver quem é o verdadeiro campeão dos jogos retrô. Não tive muitas oportunidades de chamar pessoas para se juntar a mim ainda, mas das duas vezes que cheguei a jogar, tivemos bom proveito da experiência, e ver novatos a esses jogos retrô descobrindo os jogos clássicos é sempre muito divertido, mas o Party Mode é um modo que é limitado pelo simples fato de só poder ser jogado com pessoas ao seu redor no mesmo lugar. Se esses sets de jogos pudessem ser incorporados no modo Survival, talvez tivéssemos mais motivos para voltar a jogar – aí está uma outra ideia!

No fim das contas, do jeito que está, Nintendo World Championships é um jogo que você vai jogar algumas vezes, talvez se melhorar em cada um dos desafios solo, e esquecer dele logo depois, e isso me deixa um pouco triste. A ideia do pacote é interessante, jogar solo não só me deixa aprimorar algumas habilidades (e falo isso como alguém que raramente faz speedrun de qualquer jogo) como me deixa conhecer novas coisas sobre jogos que eu joguei pouco ou até sobre jogos que conheço bastante, os campeonatos são intensos e é sempre interessante ver como o campeão da vez alcançou aquele lugar (mesmo que eu ainda me sinta roubado quando vejo que ele usou um bug do jogo a seu favor), e até o modo Survival é uma ideia divertida, mas em conjunto, Nintendo World Championships parece uma obra incompleta. Se uma segunda vez for tentada, algo que acho possível já que o título diz “NES Edition”, acho que merecia mais jogos, mais desafios, modos online com mais fator replay e mais rotatividade e variedade. Só posso esperar que o eventual SNES Edition venha com bastante força.

 

Pros desafios do tipo “Legend”, os mais difíceis, eles muitas vezes vem com essas “informações secretas”, que parecem vindas direto de uma revista tipo Nintendo World!

 

Nintendo World Championships: NES Edition é rápido, divertido, nostálgico e te traz a uma sensação similar a estar nos campeonatos, mas assim como estar nesses campeonatos, você não tem mais muito o que fazer depois que termina sua vez de jogar. A falta de um modo verdadeiramente online, maior rotação nos desafios e de mais jogos do NES deixam uma experiência que vai te dar vontade de jogar mais NES, mas não te dá muito motivo pra jogar essa versão deles.

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Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

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Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm