Análise: Mika and the Witch's Mountain - Neo Fusion
Análise
Mika and the Witch's Mountain
6 de setembro de 2024
Código do jogo, na versão de Nintendo Switch, fornecida pela publisher

Se você tiver acompanhado alguma resenha minha aqui no Neo Fusion, você provavelmente viu que tendo a apreciar muito os jogos simples. A simplicidade de jogabilidade ou escopo é algo que me atrai bastante, e acho que você não precisa de muito para começar a cativar um público. Claro, o jogo complexo com várias mecânicas e regras diferentes que vão agarrando umas nas outras podem criar uma obra muito gostosa de jogar quando você aprende, como um Civilization ou um jogo de estratégia, e eu sou grande fã de jogos de tática como Fire Emblem ou alguns RTS como Northgard, mas a simplicidade é algo que creio que beneficia muito mais do que atrapalha em vários casos dos jogos.

Dito isto, até que nível essa simplicidade é exagerada? O que exatamente faz com que um jogo passe de algo “simples e eficiente” para “simples demais”? As respostas são muitas: Podem ser mecânicas simples demais, pode ser que o jogo acabe limitando seu próprio potencial, pode ser que a narrativa e o que mantém quem joga com a mente ativa precise de trabalho – cada caso é um estudo diferente, mas eles todos acabam contribuindo para definir a simplicidade e seus limites, e creio que o jogo de hoje, Mika and the Witch’s Mountain, é outro exemplo que merece ser estudado para ver que respostas conseguimos tirar e para que lado do espectro ele está.

E se Death Stranding fosse colorido e bonito em vez de realista?

Mika and the Witch’s Mountain foi feito pelo grupo independente Chibig com a ajuda do outro grupo independente Nukefist, e é um jogo que você consegue checar qual a vibe que ele quer trazer de cara: Uma aventura de uma pequena bruxa que estaria perfeitamente em casa com algo feito pelo Studio Ghibli, enquanto ela voa pelos céus para entregar pacotes. Você consegue sentir a palavra “aconchegante” vinda de longe, e creio que isso se espalha por todo o jogo: O ambiente, os designs de personagem, a música, e até a jogabilidade – os visuais com certeza são a parte mais cativante do jogo, para me adiantar um pouco, e creio que é algo que pode ser categoricamente apreciado e elogiado por seu nível de qualidade.

Mas o que são esses ambientes? Quem são esses personagens? Bem, para começar a história do começo, Mika é uma jovem que foi indicada por sua mãe para ser aprendiz da grande bruxa Olagari, que vive no topo do Monte Gaun, montanha que tem uma pequena ilha cheia de habitantes perto de sua base. Com todos os seus equipamentos de bruxaria na mochila, Mika é deixada por sua mãe no topo do monte e bate na porta da pequena casa/observatório de Olagari e, ao explicar sua situação, é recebida pela velha bruxa com o verdadeiro tratamento Heihachi Mishima: Jogada do topo da montanha, e “só volte quando aprender a subir sozinha”.

Alex soltando a real dos trabalhadores.

Revoltada, Mika percebe que não vai conseguir chegar ao topo da montanha sem muito treino, já que não sabe como voar direito, e, para piorar a situação, percebe que quebrou sua vassoura na queda. Por sorte, Mika cai perto da casa de Allegra, uma artesã da ilha, e pedindo ajuda para ela, ela pode consertar sua vassoura – por um preço. Como arrumar dinheiro? A resposta é o centro de entregas da ilha, onde ela pode arrumar alguns trocados para pagar por sua vassoura nova, e, quando a recuperar, pode treinar o manuseio de seu voo, se preparando para o fatídico dia onde poderá chegar na porta de Olagari novamente.

Dada essa premissa, você está no controle de Mika, explorando a ilha, pegando pacotes e os entregando aos vários habitantes coloridos e únicos da ilha, conhecendo pessoas novas durante o trabalho e ajudando-as a resolver seus problemas. Os personagens são bem diferentes em design e personalidade, e para cada pessoa alegre e positiva como a artesã e “voz da razão” Allegra ou a cientista que fala demais Vanny, existem as pessoas cheias de problemas como o pintor Andros que não consegue controlar os gastos de seus dois filhos, ou seu chefe Greff, que obviamente não sabe como tratar seus funcionários e usa qualquer desculpa para tentar abusar da boa vontade dos outros. É uma comunidade de personagens bem vivos e que tem seus conflitos, nos quais Mika está lá para ajudar e com certeza se meter em várias reviravoltas com sua vida e a vida dos habitantes.

A trilha de arco-íris é uma das últimas que você pode liberar!

O jogo é dividido em dias, e ao terminar todas as entregas daquele dia e resolver os conflitos na história, você passa ao próximo dia, e mais entregas são liberadas. Essas são as entregas principais, a “campanha principal” do jogo, e elas sempre estão descritas no menu de pausa em detalhes para que você saiba aonde chegar e em quais condições o pacote deve chegar. Se o pacote chegar em plenas condições, você ganha uma nota boa (verde) pela entrega e é paga no fim do dia, se ela for “regular” (amarela) ou “ruim” (vermelha) você não é paga, e talvez tenha que discutir com o chefe. Entre essas entregas, você também pode achar alguns itens importantes soltos pelo Monte Gaun, e com estes você só vai ter uma breve dica de a quem aquilo pertence – algo como “quem nessa ilha usaria um relógio para sempre estar prestando atenção no horário?”, que são consideradas as “sidequests” do jogo – essas não são qualificadas.

Mika and the Witch’s Mountain não tem um sistema de recompensas ligado a essas entregas, e até o dinheiro que você ganha pelas entregas não é bem um recurso ou recompensa, já que só pode ser usado em situações específicas, então as entregas são feitas para mover a história ou conhecer um pouco mais dos personagens. Você não tem muitas barreiras com relação às entregas: Todas elas tem alguns requisitos como “não molhar” ou “evitar impactos”, mas contanto que você tenha um pouco de cuidado, você pode levar o tempo que quiser para fazer as entregas – com exceção dos raros casos de “entregar em um tempo específico”, como um sorvete que pode derreter. E até mesmo uma batida ou outra não é suficiente para fazer você falhar a entrega, já que a maioria das vezes as entregas aguentam uma ou duas pancadas – cada erro diminui um coração da “barra de vida” daquela entrega, visível a todo momento no canto da tela, então o jogo ainda mantém bastante sua tranquilidade.

O caderno com o mapa mostra tudo o que você precisa saber – pelo menos quase sempre.

A jogabilidade em geral é bem simples: Você anda e pula com regularmente como em um jogo de aventura em 3D, e com o apertar de um botão você pode montar em sua vassoura, onde sua aceleração é constante, e com o botão de pulo você consegue dar um breve pulo para cima em sua vassoura, assim como segurar um dos gatilhos para descer em rasante. Utilizando das várias correntes de ar em formato cilíndrico espalhadas pelo Monte Gaun, você plana por toda a ilha enquanto faz suas entregas e toma cuidado para não bater e danificar suas entregas, e em geral é uma experiência relaxante, apesar de sentir que falta “um pouco de sal”. Consultar seu destino do mapa e procurar um jeito de chegar até lá enquanto você explora a paisagem natural, encontrando itens espalhados no meio do caminho é bem parado, mas um tanto divertido, e parece um pouco a experiência de um jogo “collectathon” como Banjo-Kazooie (ou Banjo-Tooie, se você quiser o mesmo tamanho de mapa) ou até mesmo um open world como Breath of the Wild.

Existe uma espécie de “moeda” no jogo: espalhado em vários cantos do Monte Gaun estão pequenas bonecas de pano (eu acho que é pano) de diferentes cores, e oferecendo uma quantidade delas a uma das fontes com uma estátua idêntica, você pode comprar roupas diferentes para Mika e até alguns acessórios para sua vassoura, e pode até encontrar algumas estátuas em cantos específicos que te dão uma trilha diferente para sua vassoura (algo como deixar estrelas pra trás ou um arco-íris quando você voa). São pequenos detalhes que fazem sua exploração do Monte Gaun um pouco mais movimentada e menos vazia.

Minha roupa favorita era sem dúvida a de bruxa com as orelhinhas de gato.
Juro que ela está aí pendurada de propósito.

Com o passar dos dias no jogo, Mika vai poder comprar melhores vassouras de Allegra, e cada uma delas traz um breve upgrade às suas habilidades: Passar por correntes de vento mais rapidamente, ativar alguns “canhões” de vento com a ajuda de cristais, voar um pouco para cima (um pulo mais alto, essencialmente) e, principalmente, carregar mais coisas ao mesmo tempo. Com todas as melhorias, você deve ser imparável, e voar grandes distâncias ou chegar de um lado para o outro da ilha deve ser cada vez melhor, certo? Talvez aí que venha o “sal” que faltava! Bom, aí que começam os problemas de Mika and the Witch’s Mountain.

As melhorias de cada vassoura são bem desapontadoras: Cada upgrade te deixa carregar mais coisas, e isso com certeza é a melhor coisa de cada vassoura nova, mas em termos de jogabilidade e controle, quase nada muda, durante o jogo inteiro. Em nenhum momento você pode soar para os céus sem precisar subir a montanha manualmente como em um jogo de plataforma, e por mais que os dois “pulos” que a vassoura pode dar ajudem, eles ainda são bem limitados. Todas as coisas que você fazia no começo são exatamente o que você vai fazer no final, e em vez de ter mais opções de movimento, você ainda vai estar dependendo de plataformas e das correntes de ar para subir mais alto, fazendo a vassoura parecer mais um planador (como o de Breath of the Wild, que foi anteriormente mencionado) – que é divertido de controlar, mas não é bem “voar”.

Se pelo menos um pouco da física de descer pudesse ser usada pra subir mais alto…

Eu entendo que deixar o jogo livre para que você voasse o tempo todo potencialmente tiraria a graça de explorar, mas não consigo deixar de me sentir desapontado por não poder ter nada que realmente pareça levantar voo – nem mesmo uma mecânica utilizando a física como o boné de Mario 64 ou algo assim. Se a ideia é que o jogo não seja muito preocupado em fazer uma experiência “harcdore” ou difícil, não acho que existe problema em dar mais liberdade para quem joga, então não entendo a omissão de mais mecânicas. Do jeito que estão, o voo e as melhorias da vassoura parecem mecânicas que foram introduzidas mas não levadas pra frente – faltava mais um tempinho de “cozimento”. Fica com essa frase em mente porque ela vai aparecer de novo.

Lembra que comentei um pouco sobre os níveis de satisfação do cliente e de como o jogo não tinha sistema de recompensas? Então, dá a perceber que quanto mais você estrague uma entrega menos dinheiro você vai receber ou não vai receber dinheiro algum, mas isso não importa, porque como não existem recompensas, você pode ser tão cuidadoso ou desleixado quanto quiser com o pacote, contanto que ele ainda tenha um coração de “vida”, e a nota que você vai receber vai ser dada em função da narrativa. Se você estragar o pacote antes da entrega, ele simplesmente vai voltar ao ponto de origem e você tem que voltar lá. Eu entendo a decisão de manter algumas notas narrativas para criar situações corriqueiras, como a vez que não quiseram me dar uma nota verde simplesmente porque a carta que eu entreguei eram notícias ruins (algo que quem entrega não tem nada a ver com, e algo que, como alguém que já trabalhou com entregas, eu me identifiquei muito), mas a ênfase dada às notas me faz parecer que, mais uma vez, era algo que os desenvolvedores tinham planos a respeito e acabou não indo a lugar nenhum.

Mika continua usando “Ole”, o que me faz pensar que os desenvolvedores eram de algum lugar que falava espanhol.

No geral, os caminhos a serem percorridos para as entregas não eram muito complicados, e não senti que tive maiores dificuldades para escalar o Monte Gaun – todos os destinatários e objetivos estão indicados no mapa do menu de pausa, então 90% das vezes você não vai se perder. Digo 90% porque os últimos 10% são pros itens opcionais, porque o mapa seletivamente não mostra onde encontrar algumas pessoas e por causa da vez que a piloto de avião te pede para abrir o avião dela que quebrou usando esponjas para apagar o fogo, mas as esponjas estão em um lugar específico do mapa que não é indicado, e apesar de o jogo dar uma mensagem de tutorial breve para me indicar o que fazer com as esponjas, essa mensagem só apareceu uma vez, e o texto que apareceu no menu de pausa estava cortado pela metade, sem ter um jeito de ler o restante do objetivo.

Em outros objetivos, você precisou encontrar um item secundário pra cumprir aquele objetivo – como os potes de vidro para encher de água e pôr peixes dentro – e aqueles itens também não eram mostrados no mapa, mas esses tais itens estavam em vários lugares diferentes pelo Monte Gaun – por exemplo, tem um no porto, um do outro lado da ilha onde tem os trilhos do trem, outro perto da fábrica, etc. – o que significa que se você tiver explorado minimamente você iria ter dado de cara com eles, enquanto as esponjas estavam unicamente em um canto específico do mapa, onde não havia nenhum motivo para explorar, o que traz a situação similar a procurar uma agulha em um palheiro.

E isso sou eu entrando no avião em chamas antes do tempo por não encontrar as esponjas. E nem foi difícil de fazer. “This is fine.”

No meio da história de Mika and the Witch’s Mountain, nossa protagonista se depara com um “óbvio” antagonista dono de uma fábrica de fumaça, chamado Soot (ou WSoot – algo que não sei se é pra ser uma abreviação ou um erro de digitação), e para manter as coisas com o mínimo de spoilers, existe uma espécie de problemática apresentada por esse vilão, juntamente ao chefe da entregadora, Greff, mas esse ponto é rapidamente derrubado a favor do ponto principal da história – fazer Mika se tornar uma bruxa, o que significa que esse vilão é introduzido, a problemática aparece, mas no dia seguinte esse vilão é vencido por trás das câmeras e nunca mais falamos dele.

Não me entenda mal: Não estou dizendo que o jogo merece uma história muito mais complexa ou que Soot deve virar Kefka Palazzo, mas o ponto de um conflito ser introduzido só para acabar sendo jogado para o lado é algo que é frequente demais em Mika and the Witch’s Mountain, e apesar de entender que jogos custam muito para produzir e que coisas como Kickstarter (que é onde o jogo foi custeado) tem suas limitações, especialmente com desenvolvedores indie, sinto que se algo perceptivelmente se mete no caminho, aquilo deve ser mencionado, e é infeliz que no caso de Mika isso seja recorrente.

Não sei se é aparente, mas o texto está cortado pela metade e é impossível de dar “scroll” pra baixo.

Ao fim de tudo, Mika and the Witch’s Mountain durou cerca de 4 ou 5 horas, com quase todas as entregas opcionais e obrigatórias feitas. Pessoalmente, não sou o tipo de pessoa que espera que o jogo tenha 50 horas no mínimo e que mede o valor de cada jogo pelo tanto de horas que ele vale de início ao fim, mas não consigo deixar de sentir que meu tempo com Mika deixou a desejar. A história é divertida, e ver a conclusão da história foi interessante, mas quase tudo que o jogo faz me da a impressão que, mais uma vez, faltava mais um tempinho de “cozimento”. A jogabilidade não muda quase nada, e vários sistemas e coisas que o jogo tenta introduzir não vão a lugar nenhum, e quando você menos espera, o jogo acabou.

A exploração ainda é divertida, até certo ponto, os visuais são um deleite de ver e gosto bastante da caracterização dos personagens e das mini-histórias que cada um tem pra contar, mas você está fazendo a mesma coisa pelo jogo inteiro sem nada para mudar o fluxo ou te dar mais motivos para continuar “ligado” no jogo, e o sentimento que o jogo passa é que esse é o primeiro capítulo de uma aventura maior, ou uma aventura de vários capítulos que foi encurtada por motivos externos. É relaxante, sim, mas ao preço atual é difícil de recomendar sabendo de todos esses problemas e do tanto de potencial não-atingido que Mika and the Witch’s Mountain tem. Eu queria mais mecânicas, sentir mais liberdade no voo, mais colecionáveis e mais coisas para entregar – talvez até uma moeda que não fosse apenas ditada pela história, e só posso esperar que alguma coisa do tipo seja adicionada em uma DLC ou uma sequência.

Mas ei, pelo menos tem esse carinha no jogo.
Mika and the Witch's Mountain é relaxante, aconchegante e simples, mas talvez um pouco demais: Explorar e entregar pacotes enquanto você se acalenta pelos visuais e personagens dignos de Studio Ghibli é uma experiência tranquilizante, mas bem repetitiva e que acaba em um piscar de olhos, onde as mecânicas novas e melhorias são bem desapontadoras - resultando em um jogo que fala pouco, mas não fala exatamente bem. O potencial está lá, em grande quantidade, mas merecia mais um tempo de "cozimento". Se parece te apetecer, recomendo que espere uma promoção boa para pegar.

Leia também

Análise
Guayota
9 de setembro de 2024
Curtas
Caravan Sandwitch
12 de setembro de 2024

Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

[…] mas também foi possível prestigiar títulos à parte dos cartunescos, como, por exemplo, o novo Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, que resgatou a alma de um dos jogos de esporte mais icônicos de sua geração. Embora a origem […]

[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm