Análise: Neon Blood - Neo Fusion
Análise
Neon Blood
6 de dezembro de 2024
Código do jogo, na versão de Nintendo Switch, fornecido pela publisher

Simplicidade: Se você já leu algum dos textos que já fiz aqui no Neo Fusion, sabe que gosto de quando os jogos são simples. Na minha opinião, não é necessário que você quebre quarenta paradigmas novos para que um jogo seja bom, contanto que o que ele se proponha a fazer seja bem feito e que foque no que realmente importa – a jogabilidade. A história e os visuais são partes importantes do pacote, mas uma jogabilidade boa pode carregar o jogo inteiro, como falei em casos como Voidwrought, ou até em RPGs como Dragon Quest III HD-2D Remake – jogos aos quais teci rasgados elogios, e por um bom motivo.

Mas qual o ponto em que um jogo se torna simples demais? Qual o limite da simplicidade, e aonde está a barreira que define o que é aceitavelmente simples e o que é demasiadamente banal? Bom, creio que o caso de estudo de hoje, Neon Blood, ajude a esclarecer.

tela de captura mostrando o detetive axel mccoin investigando um corpo destroçado e manchas de sangue
Fiz umas perguntas a ele, mas ele é meio tímido.

 

ENREDO: ACORDE, SAMURAI, TEMOS UMA DISTOPIA PARA EXPLORAR

Neon Blood foi desenvolvido pelo estúdio indie espanhol ChaoticBrain, apresentando a história do detetive policial Axel McCoin na cidade Blind City, uma distopia cyberpunk onde a tecnologia reina, as grandes corporações estão com olhos por toda parte e uma nova droga chamada Spark está fazendo seu nome, a ponto de certos cidadãos estarem viciados em tal nível que vivem nos esgotos, onde é encontrada a maior concentração da droga. O detetive McCoin é um dos detetives da força policial pouco respeitada de Blind City, e para diminuir mais ainda sua moral, McCoin é claramente viciado em Spark – algo que seu chefe tenta manter escondido da maioria das pessoas, servindo como um mentor e tentando tirar o detetive dessa vida. Ao investigar mais uma vítima de uma assassina em série chamada Robin Slash, McCoin começa a sentir que as pistas deixadas por ela estão dando vagas lembranças de alguma coisa – mas o quê? Por que a assassina conheceria McCoin? E qual o motivo por trás dos assassinatos? Em meio a várias dores de cabeça e efeitos colaterais de Spark, o detetive McCoin se vê envolto em uma intriga onde uma grande corporação e sua líder, Ruby Emerald, estão tramando grandes coisas que podem alterar a vida dos cidadãos de Blind City, e cabe a ele e alguns aliados não tão esperados acabar com isso. Simples, e bem típica de histórias cyberpunk, mas faz o seu trabalho.

JOGABILIDADE: RPG E INVESTIGAÇÃO, JUNTOS NOVAMENTE

Neon Blood é uma mistura de jogo de investigação com combate de RPG em sua jogabilidade: Em um momento você está explorando as ruas cheias de luzes neon de Blind City, conversando com NPCs e outros personagens estranhos, e em outro você está batalhando em combate baseado em turnos contra vários inimigos esquisitos e robóticos da cidade. A exploração do jogo é o básico de um RPG, você fala com vários personagens até que você encontre seu próximo objetivo e siga em frente – talvez você precise voltar a um lugar anterior para desbloquear um novo caminho ou falar com outra pessoa, mas no geral é um processo bem linear: Nada de pegar itens específicos para usar em outras ocasiões, apenas diálogo – e muito raramente você tem múltiplas escolhas de diálogo. Ocasionalmente, você vai precisar seguir a trilha de alguém (algo como rastros no chão ou manchas de sangue pelas paredes) usando os implantes oculares de McCoin, mas não é difícil de ver para onde a trilha leva, na grande maioria das vezes, e a única coisa que vai dificultar esse processo é o quão rápido sua paciência vai acabar.

tela de captura mostrando o protagonista em uma rua movimentada e o personagem Johnny Silverhand de Cyberpunk 2077
O jogo tem várias referências como essa espalhadas no cenário, e apesar de eu curtir algumas referências, foi tão constante que parecia meio irritante às vezes

CRÍTICAS E PROBLEMAS: BUGS NA MATRIZ

Vamos começar a falar dos problemas: A exploração de Neon Blood é toda feita em terceira pessoa como em um RPG visto de cima, mas a perspectiva da visão está de frente para o mundo, como em um jogo de plataforma ou beat ‘em up, e por conta dessa visão, várias vezes partes do cenário acabaram obstruindo minha visão, e correr ao redor de coisas como mesas de escritório com cadeiras sempre foi mais complicado e demorado do que deveria. Nas seções de seguir trilhas usando os implantes de McCoin, você aperta um botão para escanear a área ao seu redor, identifica onde está a trilha, e alguns passos depois a trilha some, pedindo que você pare e aperte o botão de escanear mais uma vez. Como resultado, seguir as trilhas é algo desnecessariamente lento onde você está constantemente em um vaivém de parar e andar, o que faz da exploração (que já é lenta, mesmo que você esteja correndo) ainda mais lenta e maçante. Entendo que a ideia é simular que você esteja investigando o ambiente ao seu redor, mas sinto que o modo de investigação poderia estar continuamente ativo ao apertar de um botão, algo no estilo do ‘modo detetive’ da saga Arkham de Batman: Você ainda estaria procurando, mas não precisaria ficar parando o tempo todo.

Durante sua jornada por Neon Blood, você estará investigando vários locais como ruas movimentadas, bares, armazéns e esgotos, e todos eles são muito coloridos e bonitos, banhados a luz neon bem característica desse tipo de universo, todos em um estilo 3D bem detalhado. Enquanto isso, os modelos de personagens são todos 2D bem pixelizados, como se tivessem vindo de um jogo como The Long Reach, e enquanto não sou muito fã desse estilo, consigo aplaudir a justaposição dos dois estilos de arte, e os personagens são todos bem animados. Infelizmente, essa animação toda também acaba por atrapalhar os combates do jogo. O sistema de combate é em turnos como em um RPG tradicional, onde você pode atacar, defender, usar habilidades ou itens em cada turno, e cada ataque tem uma animação bem exagerada para McCoin ou para os inimigos, que acaba deixando as batalhas mais lentas – um problema também presente em jogos como o Final Fantasy VII original. É legal que as animações tenham sido bem trabalhadas, mas ver elas repetidamente acaba tirando a graça e deixando o ritmo do jogo bem lento.

detetive axel mccoin no meio do escritório da delegacia, com um dos computadores bem próximos à câmera
Andar por esse escritório era sempre um pouco difícil porque não consigo ver as cadeiras enquanto tento arrodear as mesas.

Infelizmente, a lentidão é o menor dos problemas com relação ao combate. Neon Blood não tem combates aleatórios: Todo combate é relativo à progressão da história, e enquanto isso significa que você não vai ter inimigos te interrompendo o tempo todo enquanto você explora, isso também significa que não existem meios para aprimorar as habilidades de McCoin, e você só vai obter habilidades novas e itens novos para usar em combate quando o jogo quiser. Isso essencialmente transforma os combates em “pausas obrigatórias” que simplesmente são maçantes e repetitivas, já que você sempre vai usar as mesmas habilidades e estratégias pela grande maioria do jogo, e às vezes nem isso: O sistema de dano dos ataques de Neon Blood é ditado por dados, assim como em um RPG de mesa, mas a possibilidade de valores de dano é extremamente desbalanceada. Um ataque normal (vindo de você ou de um inimigo) pode dar cerca de 0 a 12 de dano, onde ambas as partes raramente tem mais de 20 pontos de vida totais, e isso faz com que a grande maioria dos combates ou tenha zero desafio ou acabe te matando em um turno onde você não ia conseguir prever que o inimigo ia te dar um golpe crítico.

Para mitigar isso, você pode tentar usar a habilidade especial de McCoin que garante um crítico no acerto, a custo de sempre deixar o inimigo atacar primeiro, mas até mesmo com os críticos os valores de dano são bizarramente variados (algo como de 5 a 15 de dano), dando a impressão de que não importa qual habilidade você use, já que tudo está tão dependente de números tão vastamente aleatórios – mas não é como se isso realmente importasse, já que McCoin só tem três habilidades durante o jogo inteiro, e apenas uma delas é útil para ofensiva (as outras duas são habilidades de cura), e já que já estabelecemos que usar uma habilidade te põe em desvantagem de turno, vale mais a pena sempre usar o ataque básico e ocasionalmente se curar. Talvez com mais experiência ou itens diferentes você tenha mais opções, você deve estar pensando, mas o detalhe é: Neon Blood não tem sistema de experiência, dinheiro, e nem mesmo atributos, e nenhuma loja para comprar itens. Você não pode ver McCoin evoluir, não pode equipá-lo com novos itens, ou customizar habilidades de maneira alguma, e tudo isso transforma o combate em uma grande perda de tempo que parece só ter sido feita para mostrar as animações do jogo.

tela de captura mostrando o detetive no meio de um combate com a antagonista com uma espada
O jogo mostra os itens que você pode usar no combate, mas você nunca tem a chance para comprar esses itens. Ops.

Uma das maiores diversões do combate de um RPG é a estratégia: Quais inimigos atacar primeiro, qual golpe usar, qual habilidade vale a pena tentar usar, se vale a pena fugir – é explorar as possibilidades do sistema de combate e ter a oportunidade para experimentar. Um bom RPG sabe dosar um balanço perfeito (ou quase perfeito) entre a estratégia e a ação, garantindo que os combates não se resumam apenas a usar a mesma estratégia sempre e que tenham rapidez e estilo suficiente para que os combates não fiquem demorados demais. Com os sistemas de experiência e dinheiro, você ganha novos objetivos a longo prazo para que você mantenha seu nível de entretenimento por mais tempo, e os atributos levam a customização e novas estratégias para seu personagem. Quando você não tem nenhuma dessas coisas, o ponto principal de um RPG é perdido, e é exatamente essa a situação que sinto que ocorre com Neon Blood, e me leva ao pensamento do início do jogo sobre simplicidade e o parágrafo anterior sobre as animações: O aspecto “jogável” (tanto o RPG a investigação) do jogo é simples demais para ser aproveitado, e para mim, mostra ainda mais que o foco do jogo estava em algo totalmente diferente.

Durante certos momentos na história, você vai ver cinemáticas, iguais às do trailer do jogo – e essas cinemáticas são muito bonitas de se ver em movimento, assim como as animações dos personagens e ambientes iluminados pela luz neon, como falei no início do jogo, mas sinto que essas cinemáticas são o exemplo perfeito para dizer que Neon Blood foi um jogo onde o estilo veio primeiro e todo o resto veio depois. Animação é algo que custa muito caro, consome bastante tempo, e que com certeza pesa bastante no orçamento de um time – especialmente se ele for independente – e é uma parte que chama bastante a atenção do público, muito bom para material promocional, mas sinto que se o mesmo nível de atenção e cuidado tivesse sido aplicado à jogabilidade, poderíamos ter tido um jogo realmente muito bom, o que simplesmente não é o caso com Neon Blood. Voltando à minha comparação com o Final Fantasy VII original, é como se, assim como naquele jogo, o time tivesse se impressionado com as possibilidades gráficas do que eles podiam fazer e não tivessem pensado em se a jogabilidade de momento-a-momento do jogo seria de qualidade ou não.

Quer mais uma adição que corrobora o meu ponto sobre a animação ser o único ponto que prestaram atenção? Os chefes são batalhas de inimigo comuns que acabam com uma QTE mostrando como você finaliza aquele chefe. Não deixe que o gameplay seja satisfatório, só a animação.

Não, essa fala não é continuação de uma fala anterior. Eu também não entendi.

E o que é um jogo frustrante se ele não tem bugs e problemas de navegação, não é mesmo? Neon Blood em geral roda bem no Switch, mas a interface do jogo, diálogos e caixas de texto são lotadas de erros de digitação e tradução, tanto em inglês como em português (e crédito aos devs que pelo menos adicionaram opção de idioma em português – mesmo que seja de Portugal), diálogo que simplesmente não faz sentido (me dando a impressão de que foi traduzido com Google Tradutor) e diálogos que parecem estar fora de ordem na mesma conversa. Mas isso não é o pior: Mais ou menos na metade do jogo, entrei em uma “dungeon” onde enfrentei alguns inimigos a caminho para um chefe, e ao derrotar aquele chefe, apertei X em vez de apertar A para avançar o diálogo, e isso magicamente fez com que eu voltasse para o começo daquela dungeon, e após re-enfrentar o primeiro grupo de inimigos, o jogo repetia o diálogo deles, me jogando de volta para o mesmo combate com esses inimigos que tinha acabado de derrotar, prendendo o jogo em um loop infinito. Tentei reiniciar o jogo, tentei atualizar o jogo e até reinstalei o arquivo, mas toda vez que voltava para o meu jogo salvo, eu ficava preso nesse loop infinito do mesmo combate, e fui forçado a começar o jogo de novo do começo, perdendo todo o meu progresso.

Por fim, Neon Blood tem um total de cerca de 4 horas de duração. Não acho que um jogo curto é inerentemente ruim, mas quando você apresenta um RPG cuja exploração é tediosa, cujo combate é raso e maçante, com bugs que quebram sua progressão, detalhes de roteiro errados e sem muitos motivos para rejogar, creio que a duração do jogo seja essencialmente o prego final no caixão que simplesmente não me deixa recomendar Neon Blood. Como falei anteriormente, a animação realmente é muito boa, e curto os visuais em geral do jogo, mas se a parte “jogo” desse jogo deixa a desejar a esse ponto, creio que era melhor que Neon Blood tivesse sido uma animação ou visual novel. Gostaria de lembrar mais uma vez que minha intenção não é odiar desenvolvedores indies: Entendo que desenvolvimento de jogos é difícil, caro e árduo, mas se, como consumidor, sinto que meu tempo poderia ter sido melhor aproveitado por um produto que é tão caro quanto a gama de vários outros indies de qualidade, não há muito o que possa fazer a não ser julgar o que me foi apresentado.

Se você está a fim de um RPG curto que é simples e direto ao ponto, sinto que vale mais a pena que você jogue Dragon Quest 1 – o primeiro jogo da saga Dragon Quest. É um RPG de 1986 bem mais complexo e divertido do que Neon Blood – e acho que isso fala por si só.

Esse guarda não quer que você passe a borda. Como resolver essa situação? Você só atravessa do lado, e não na frente dele, e voilá.
Neon Blood é um perfeito exemplo de jogo onde o estilo visual veio primeiro e todo o resto foi pensado depois. Os ambientes são bonitos e coloridos e os personagens e cinemáticas são muito bem animados, mas todo o resto do jogo deixa a desejar: A exploração é lenta e repetitiva, o combate é simples demais e maçante, a performance é cheia de bugs que quebram o jogo e erros de tradução, e a narrativa é o básico de uma distopia cyberpunk, trazendo um jogo que parece mais um prólogo que não sabe se quer ser RPG ou visual novel - e acaba não sendo bom em nenhum dos dois. Uma narrativa cyberpunk simples não é ruim, e um RPG simples também não, mas com essa quantidade de erros e coisas básicas faltando, as 4 horas de puro tédio de Neon Blood fazem Dragon Quest I de 1986 parecer um jogo complexo.

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Comentários

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm