Prévia: Valheim - Neo Fusion
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Valheim
18 de fevereiro de 2021
Cópia digital do acesso antecipado (PC) do jogo cedida pela Coffee Stain Publishing.

Um novo jogo de sobrevivência nasceu e ele é situado num épico viking.  Desenvolvido pela Iron Gate AB e distribuído pela Coffee Stain Publishing, Valheim incorpora as já conhecidas mecânicas de sobrevivência em um universo particular e fundamentado na mitologia viking. Este é um título com acesso antecipado, isto é, quem quiser se aventurar em terras sob os olhos de Odin poderá fazer isso enquanto o jogo é aprimorado e finalizado pelos desenvolvedores. É uma maneira de conseguir feedbacks da comunidade e ajustar aquilo que mais é necessário. Por sinal, está se tornando viral entre os gamers e conseguindo bons números de venda.

O que é Valheim?

Em sua base, Valheim é um jogo simples. É possível jogar sozinho ou com até 10 pessoas. É dada a opção de criar um mundo próprio — no caso, dar apenas o nome, pois os mundos são iguais — ou entrar em salas online já criadas. Além disso, há também a possibilidade de customizar seu personagem, que se resume a escolher a cor e tamanho do cabelo e da barba. A princípio, essa opção é extremamente rasa, mas ao progredir no gameplay, o jogador pode modificar seu avatar com o que obter de conquistas e batalhas.

Valheim

Ao entrar no mundo viking de fato, somos recebidos por uma ave que nos dá instruções básicas de combate, sobrevivência e coleta de itens. Nascemos num centro de pedras com letreiros ao redor. Se morrermos, é ali que nosso personagem retorna — isso até podermos construir nossa própria casa (ou fortaleza). Os controles são simples. O personagem possui uma barra de stamina, que deve ser usada com cautela para correr, desviar de ataques e atacar até que recarregue novamente por completo após o uso. Conforme avançamos, ampliamos a gama de afazeres — você deixa de só nadar e pode navegar, por exemplo.

O início do gameplay é muito estático. Os comandos são um tanto duros e não precisos, principalmente ao enfrentar um inimigo. A sensação que fica é a de falta de polimento nessa parte. Claro que, com equipamentos às disposição, as lutas podem se tornar mais versáteis, mas o início corpo a corpo não encoraja o jogador a persistir muito. A impressão inicial no geral é de monotonia e isso pode ser um problema para quem quer começar uma jornada sozinho.

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A longevidade desse mundo aberto

Quando começamos a jornada, não temos uma noção exata de onde estão as coisas, já que o jogo atualiza o mapa — localizado no canto direito superior da tela — conforme vamos desbravando as matas, as névoas e os climas presentes neste mundo utópico. Isso dá margem para os jogadores irem muito além e fazerem o que quiserem com e nesse lugar. Mas como dito antes, isso talvez se torne muito mais atrativo se você estiver com uma companhia viking ao seu lado do que sozinho.

Gráficos nunca foram o principal motivo de deixar um jogo bom desinteressante. Porém, é bom pontuar uma questão: as texturas não são as melhores e nem são tão bem definidas, mas o que provavelmente mais prejudica a experiência é, na verdade, a espécie de “borrão” no fundo do terreno. Isso fica bem visível nos cantos da tela quando estamos explorando os locais. Particularmente, isso não me agradou.

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Por outro lado, os céus carregam uma das melhores vistas que o jogo pode render. Definitivamente, a minha parte favorita, apesar de não ser influenciadora do conteúdo principal. 

Em uma onda de jogos multiplayer que vêm conquistando cada vez mais fãs, Valheim pode ser mais um a entrar nessa lista. Entretanto, o que o faz ser interessante é justamente o tempo que precisa para aprimorá-lo. Talvez possamos ver mais novidades, atualizações frequentes e adições do gênero. Facilitaria a chegada de novos jogadores, até mesmo aqueles que não têm muita afinidade com esse tipo de jogo.

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Por enquanto, dada as atuais configurações e levando em consideração a experiência como um todo, Valheim ainda não possui o gostinho de “quero mais” que o fará se destacar dentre os outros. É preciso mais aprimoramento. Isso não significa que ele não traga diversão em momento algum, mas o que o constitui hoje ainda é bem primário.

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Comentários

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm