Análise: Please, Touch The Artwork 2 - Neo Fusion
Análise
Please, Touch The Artwork 2
13 de março de 2024
Código de jogo, na versão de PC (via steam), fornecido pela publisher

Se você já visitou algum museu em sua vida, é quase imperativo que embaixo de cada pintura, estátua e qualquer similar obra de arte tenha o aviso de “NÃO TOQUE”, algo para impedir que acidentes aconteçam e, consequentemente, que você saia do museu devendo vinte vezes o valor do seu salário. Dito isso, é difícil não escutar a vozinha da sua criança interior pedindo que você toque naquilo, seja por curiosidade ou puramente pra contrariar a regra, então o que aconteceria se você fizesse um mundo virtual onde você pode tocar nas obras de arte e destruir todas? Bom, você provavelmente teria algo como Teardown – que é um jogo bem divertido, mas e se você for uma das pessoas que não quer destruir as obras e ainda quer tocar nelas, ver de perto e interagir? Bom, para os dois de vocês existentes no planeta Terra, temos o mais similar possível: Please, Touch The Artwork 2.

A sede do homem é implacável, a garganta dele está seca há anos! …Entendeu? Porque a pintura secou? Eu sei, foi uma piada fantástica.

Criado por game designer belga de nome Thomas Waterzooi, Please, Touch The Artwork 2 é uma sequência ao primeiro jogo de mesmo nome (só que sem o 2 – aposto que você nunca ia adivinhar se eu não tivesse falado), e ambos são jogos simples relacionados a pinturas, narrativas quietas e quebrar a regra que mencionei na primeira frase desse texto. São ambos jogos de quebra-cabeças feitos unicamente por Waterzooi com bastante foco em trazer experiências relaxantes em sua jogabilidade e atmosfera, algo que creio que ambos os jogos fizeram muito bem, mas aqui está o detalhe: Os dois jogos são bem diferentes um do outro, mesmo sendo tecnicamente uma “série”. É como o caso de Jak & Daxter e Jak II – são jogos na mesma franquia similares em jogabilidade, mas o foco que cada um toma é bem diferente. Por sorte, Please, Touch The Artwork 2 faz uma sequência muito melhor do que Jak II.

Esse texto foca no segundo jogo, mas vamos tocar brevemente no primeiro: Please, Touch The Artwork é um jogo calmo e com ocasional jazz suave inspirado em pinturas abstratas como as de Piet Mondrian (de acordo com o próprio Waterzooi), um dos artistas mais importantes do Neoplasticismo, onde você é posto em um museu e você deve, como o nome diz, Tocar Na Arte. Por Favor. São três galerias no museu, e cada uma leva a um tipo de quebra-cabeça diferente. Por exemplo, você pode ter que levar um quadrado de um canto ao outro da pintura tentando entender aonde cada curva o leva, ou como reproduzir as cores da pintura ao seu lado. Cada um dos tipos de quebra-cabeça tem uma mecânica própria que não é difícil de entender, o desafio está em como resolver. Ao final de cada etapa, um pouco de “história” – algo bem minimalista, mais pra te fazer pensar do que qualquer outra coisa, que nem as pinturas – é dada a quem joga e você segue em frente para a próxima leva de quebra-cabeças.

Um dos quebra-cabeças de Please, Touch The Artwork 1: Onde você clica, os quadrados adjacentes são pintados, e as cores são determinadas na ordem do meio da tela.

O jogo é relaxante, mas os quebra-cabeças podem ficar complicados – para isso o jogo conta com botões de dicas em algumas das fases e você pode fazer os quebra-cabeças na ordem que quiser, então se você não estiver a fim de um dos tipos, pode ir fazer outro por enquanto. O “porteiro” do museu do jogo até faz algumas perguntas para te indicar ao tipo de quebra-cabeça que você provavelmente está mais a fim de fazer, o que é um ótimo toque. Dito isto, o jogo não é muito mais do que isso: Resolva o quebra-cabeça dessas pinturas, receba um pouquinho de narrativa e repita o processo até o fim do jogo (ou da sua paciência, você que sabe). É uma ideia interessante e se você gostar desse tipo de pintura ou desse tipo de jogo de puzzle, você provavelmente irá se divertir. Caso contrário, bom, não deve ser o jogo pra você. De qualquer forma, ele está disponível por cerca de R$ 20 nos seus dispositivos móveis favoritos, via Steam ou até no Nintendo Switch.

E enfim chegamos ao prato principal da vez. Please, Touch The Artwork 2 foi feito para homenagear James Ensor, pintor expressionista conterrâneo de Waterzooi (o criador do jogo). Mais uma vez, isso demonstra que o criador de ambos os jogos é um grande fã de arte moderna, e não minto, enquanto joguei os dois jogos me fui meio que transportado às aulas de literatura e artes visuais da época da escola, de um bom jeito. Mas enquanto as pinturas de Please, Touch The Artwork eram abstratas em sua completa natureza, compondo-se de nada mais além de cores e formas básicas, as pinturas de Please, Touch The Artwork 2 focam em um maior espetáculo visual em termos de variações de cores e diversas formas, o que é bem refletido na jogabilidade. Ou, sei lá, pode ser que eu simplesmente não goste do estilo modernista do Piet Mondrian e do primeiro jogo – você decide.

Em um mundo dentro das pinturas, você precisa achar 15 gatos como um esqueleto. Onde eu assino?

Enquanto o primeiro jogo se foca em uma experiência de mais “quebra-cabeças puros”, o segundo jogo muda a perspectiva em total e transforma tudo em uma espécie de jogo de aventura point & click, de apontar-e-clicar, enquanto ainda mantém o foco nas artes e no aspecto de quebra-cabeças do jogo. Please, Touch The Artwork 2 põe quem joga nos ossos (porque ele não tem pele) de um elegante esqueleto de paletó, para que você possa navegar dentro de várias pinturas até achar o caminho para casa. Todo o jogo é controlado com o mouse e você guia uma mão esquelética pela tela e toca em tudo o que quiser interagir, ou segura o botão esquerdo do mouse para ir até lá. Com isso, você irá explorar um mundo dentro de uma série de pinturas de James Ensor, caminhando pelas ruas de um cemitério, jardins, uma rua em pleno auge de um protesto e até mesmo a mesa de um pintor, tudo isso literalmente dentro das pinturas. Exploração: Esse é o X da questão.

Toda vez que você transiciona de uma tela para outra no jogo, você estará andando literalmente de uma tela a outra – de uma pintura a outra, e o caminho todo de cada capítulo do jogo é como se você estivesse olhando uma exposição em um museu enquanto imagina um garboso esqueleto andando entre elas, procurando coisas e observando os diversos personagens diferentes dentro de cada pintura. Algumas vezes, esses personagens darão a você uma espécie de objetivo – encontrar um número X de um determinado objeto e trazê-los de volta àquele personagem, e depois disso o caminho estará livre para você continuar a explorar aquela sequência de pinturas, continuando e resolvendo mais desafios até que você encontre o portal de saída que vai te levar ao próximo capítulo do jogo. É como uma mistura de um jogo de aventura point & click com um livro de “Onde Está Wally?“. Enquanto você busca os objetos diferentes, você também está, ao menos de certa forma, apreciando as obras de arte de James Ensor, então é como uma visita ao museu com a qual você pode interagir.

As coisas que você tem que achar estão muitas vezes escondidas em lugares criativos, e até mesmo bem diante dos seus olhos.

O jogo possui visuais muito agradáveis, dando literal vida às criações de James Ensor de uma maneira bem humorada e que mostra muito apreço às obras originais, dando um rosto novo ao surrealismo um tanto macabro e brincando um pouco com alguns cenários malucos que aconteceriam nessas pinturas. Não é em todo jogo que você pode afirmar que Jesus usou seus poderes telecinéticos para te transportar a outra pintura, ou que um pato fumando um cigarro te pediu 28 fósforos (só pra caso o primeiro não acenda, sabe?). Enquanto estiver procurando os objetos diferentes, um balão ficará no topo da tela para te lembrar o que você está procurando, quantos daquele objeto ainda faltam achar e se tem algum na tela onde você está ou não. Vale a pena lembrar que Please, Touch The Artwork 2 não possui nenhum tipo de diálogo falado ou escrito, nem mesmo textos ou tutoriais: isso tudo não é explicitamente dito a você, mas dada a simplicidade do jogo não acho que isso vá ser um grande problema e as imagens representaram bem o suficiente aquilo que eu precisava entender.

Caso você realmente esteja sem entender aonde está aquele último fósforo que o pato pediu, você pode pedir uma dica clicando no botão que te indica se existem objetos naquela tela (a lâmpada) e o jogo automaticamente vai circular onde o objeto está. Não existe nenhuma penalidade, então se você realmente quisesse, poderia apenas apertar aquele botão sem parar, mas sabe como é, isso tiraria a diversão do jogo – que não é muito complicado, de qualquer forma. E falando em penalidade ou coisas ruins, quase não existem penalidades ou coisas ruins que podem acontecer – o máximo de “coisa ruim” é o breve antagonista mascarado que aparece rasgando certas partes das pinturas, mas até ele não é tratado como grande ameaça, e em breve ganha sua própria conclusão. Quando você encontra pedaços das pinturas que foram rasgados, você pode chegar próximo ao ponto rasgado para iniciar um mini-jogo para consertar a pintura, com um tipo de jogo de ligar todos os pontos em um traço só – algo que parece um pouco o desafio dos Nove Pontos, um problema visual matemático milenar, ou alguns dos microgames de Warioware – e isso traz uma breve variedade que remete um pouco mais ao primeiro Please, Touch The Artwork, mas bem mais simples. Outros breves mini-jogos são espalhados durante o resto do jogo, e são uma variedade bem-vinda ao loop de jogabilidade, mas o grande foco está mesmo na exploração.

Será que se eu mostrar minha habilidade no jogo, deixam eu restaurar pinturas?

Please, Touch The Artwork 2 é um jogo bem proposto a ser relaxado, uma caminhada introspectiva ao som de um piano suave enquanto você observa as paisagens um tanto surreais desenhadas a tinta. É um jogo curto, também, de uma hora ou um pouco mais de duração, então definitivamente não vai ser uma experiência para todos. A jogabilidade simples, a falta de desafio, a curta duração – todas coisas intencionais, mas que simplesmente não estarão dentro do que vários jogadores estão interessados, algo que imagino que Thomas Waterzooi imaginou, e, talvez por isso, Please, Touch The Artwork 2 é gratuito para jogar. Sem DLC, sem loja dentro do jogo, apenas gratuito para jogar, assim como Yume Nikki. E, assim como aquele jogo, não vai ser para todo mundo, mas se o que você leu até aqui parece minimamente interessante, sugiro que você baixe Please, Touch The Artwork 2 e dê uma chance – dá uma tarde bem agradável e cheia de charme que vai testar um pouco sua visão, te dar algumas risadas e que será um prato cheio para quem curte artes visuais – e até se você não for fã, quem sabe você passe a se interessar um pouco mais.

É simples, leve, bem polido e acessível, e mostra que é claramente um projeto de paixão de Waterzooi, entregando o que propõe de uma maneira cheia de estilo e bom humor.

Please, Touch The Artwork 2 é uma experiência curta, simples e relaxante bem recomendada a fãs de aventuras point & click e amantes de artes visuais. É como abrir um livro de atividades para crianças, e digo isso com uma luz positiva: Não é o jogo mais complexo ou mais incrível que você já viu, mas é apresentado de um jeito polido e agradável que abraça a beleza da sua simplicidade.

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Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

[…] mas também foi possível prestigiar títulos à parte dos cartunescos, como, por exemplo, o novo Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, que resgatou a alma de um dos jogos de esporte mais icônicos de sua geração. Embora a origem […]

[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm