Curtas: Crimson Tactics: The Rise of the White Banner (acesso antecipado) - Neo Fusion

Crimson Tactics: The Rise of the White Banner (acesso antecipado)

4 de agosto de 2023

Em acesso antecipado desde o fim de Julho de 2023, Crimson Tactics: The Rise of the White Banner é um RPG tático na pegada de coisas como Final Fantasy Tactics e, principalmente, a série Ogre. O título, que vai ter alterações e melhorias no curso de seu early access, já traz o esqueleto de uma experiência competente no sentido do tipo de jogo que é. Das batalhas e customização até a trama e seu tom, Crimson Tactics entrega campanha com boas chances de agradar os fãs daquelas influências.

Tudo começa quando o Duke Beorn depõe o Rei, um antigo amigo, alegando tratar-se de um idealista fraco e leniente com as pessoas do reino. Beorn, aliado de um Império estrangeiro, é quem controlamos no tutorial, tomando parte do golpe. Após aprendermos as bases de uma batalha já com unidades em LVs altos, a morte do rei abre um novo capítulo para a região, um no qual as outros três grandes casas resolvem declarar independencia gerando dois grandes conflitos que se estendem por alguns anos.

Crimson Tactics

Na véspera de encontros para firmar um período de armistício, tomamos controle do protagonista, quem podemos nomear, e passamos a engajar diretamente com todos os sistemas de jogo e com a trama para além de sua introdução. A partir daí dá para ver de forma mais pulsante as influências de Tactics Ogre; respondemos um questionário gerado aleatoriamente entre as opções do baralho que terá influência em nosso personagem, e logo no começo da campanha podemos realizar escolhas centrais.

Existe um bom tanto de customização a partir das classes que podemos aplicar nos membros do grupo. Essas classes vão sendo habilitadas na medida em que conseguimos selos delas, tendo de gastar para fazer a transformação. As categorias são comuns, como guerreiros, magos, curandeiros, arqueiros (com parábola no projétil), unidades com arma (com tiro reto), e por aí vai.

Crimson Tactics

A novidade aqui é o esquema de montarias. Desde cavalos, mas depois criaturas mais místicas e com outras habilidades de combate como dragões, é possível ter soldados junto às montarias. Isso faz a unidade ser mais forte, pois seria necessário vencer os pontos de vida da montaria antes de atacar o soldado, além de haver mais mobilidade. O ponto é que isso também rola para os inimigos, gerando, em teoria, um ponto a mais de consideração e estratégia durante a batalha.

As batalhas também são interessantes, com muito foco na verticalidade, tipos de “chão” e obstáculos. Os terrenos são desiguais, existindo pontos altos e baixos, além de coisas como casas e árvores a serem consideradas como barreiras de projéteis e de movimento. Também existem efeitos de terreno e de clima, como comum no estilo de jogo.

Crimson Tactics possui muitos pontos a serem melhorados, o que faz desse acesso antecipado um campo profícuo ao considerarmos que a equipe está justamente usando o retorno e os comentários daqueles mais engajados no gênero, os compradores da versão. Em algumas batalhas o inimigo precisa fugir e ele fica no campo de batalha indo até o ponto de fuga enquanto gastamos turnos ou tentando  bater nele e tirando zero de dano, o que é bem chato quando já limpamos o mapa e mais ainda quando nos organizamos para eliminar aquela unidade (objetivo da missão) e a missão na verdade se alonga em meio a inimigos.

Crimson Tactics

O ritmo da batalha, em termos de velocidade mesmo, ainda pode ser melhorada. Não é possível pular turnos de inimigos, e a velocidade mais alta ainda é meio lenta. Existem problemas de câmera em alguns dos estágios (em duas ocasiões era muito dificil inclusive selecionar tiles e inimigos) bem como de texto e localização. O visual do título ainda será polido, mas já é interessante e me agradou. É legal ver algo fugir do usual estilo pixelado que as inspirações da galera, FFT e TO, acabam meio que já direcionando.

Crimson Tactics: The Rise of the White Banner é um título bastante familiar para os fãs dos jogos nos quais este se inspira, mas é um competente desde já. Com espaço para melhorias, mudanças e polimento, o futuro do jogo é promissor e este tende a agradar os entusiastas do estilo.

Comentários

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm