God of War (2018)

O hack and slash God of War foi um grande sucesso com seu lançamento para o PlayStation 2 lá em 2005, apresentando o personagem Kratos e toda a sua jornada contra os Deuses do Olimpo. Seu sucesso cresceu foi tamanho que ganhou uma continuação para o mesmo console e uma terceira entrada numerada para o PlayStation 3 — isso sem contar os títulos de PSP, que também eram bastante divertidos para a época.

O mais esperado — e que também se mostrou uma grande surpresa — foi a chegada de uma continuação para a geração do PlayStation 4, na qual interpretamos um Kratos mais velho e experiente, obrigado a enterrar sua esposa e se preocupar com seu filho, Atreus. Mesmo que estejamos em um ambiente nórdico, os Deuses de seu passado não o deixariam esquecer o que já ocorreu, voltando para assombrar sua vida de pai viúvo e “tristão”.

Agora, em 2022, God of War (2018) já não é mais uma novidade para a maioria dos jogadores e jogadoras, mas não por muito tempo. Uma versão recentemente lançada para os PCs chegou para trazer de volta as discussões acerda do título. Assim como Death Stranding, Days Gone e, logo em seguida, Horizon Zero Dawn, os fãs aguardavam a chance de jogar com Kratos em uma plataforma mais customizável, chegando em um ótimo momento para o aguardo do vindouro God of War Ragnarök.

Não temos nenhuma mudança na história, então o importante aqui será falar sobre as melhorias gráficas, desempenho no PC e o que as pessoas mais gostam: mods. A intenção é trazer tudo de maneira bem dinâmica e fácil. Afinal, as pessoas só querem saber se vale a pena jogá-lo no PC, principalmente para aqueles que tiveram a chance de jogar no PS4 e querem experimentá-lo em outra plataforma.

Devo admitir que estava esperando algo bem grandioso para os gráficos, mas isso só me surpreendeu em alguns pontos durante a campanha. O ponto de maior diferencial, para mim, foi a água — que parecia mais cristalina e limpa, trazendo uma ótima definição de movimento quando estamos no barco. A movimentação dos personagens em momentos de luta ou quando estamos apenas caminhando pelo mapa também é impressionante — sentimos tudo ocorrendo de maneira mais fluida e menos “mecânica”, não parecendo tão travado quanto a versão original de PS4.

O desempenho no PC é realmente melhor que no console. Mesmo jogando em um PC não tão potente assim, ainda consegui ter uma ótima qualidade gráfica e sem qualquer tipo de travamento. Porém, caso você tenha um PC um pouco mais fraco, ainda é possível tentar experimentar o jogo graças ao menu de configurações. Por lá, é possível mexer na escala de renderização, qualidade de exibição, limite de fps e qual o dispositivo de vídeo disponível em sua máquina. Devo admitir que não ficará a mesma coisa caso seu PC seja muito “de entrada”, então compre apenas se realmente seu PC aguentar a qualidade alta/ultra.

Os mods foram o ponto alto desse jogo, trazendo várias oportunidades engraçadas durante a campanha, como o protagonista com os olhos gigantes, CJ no lugar do Kratos e Atreus com o rosto do espartano. No momento o que mais aguardo é o mod do Thomas, o Trem que é sempre um clássico dos mods em games de PC. Além das brincadeiras, a comunidade tem se empenhado bastante em mods de textura, ajudando os players que querem uma qualidade melhorada caso joguem em um PC sem potência, dando uma oportunidade bem bacana. O mais interessante que encontrei foi o mod “Ray Tracing”, deixando o jogo mais bonito do que já é. No site do NexusMods, há várias opções interessantes e que valem bastante a pena.

Então você, que é um fã de “God of War” e tá afim de jogar novamente a história de Kratos ao lado de Atreus, não pode deixar de aproveitar essa oportunidade no PC. É uma ótima pedida principalmente com as possibilidades que são dadas na plataforma de jogar de uma maneira diferenciada. E, para aqueles que não tem um console e sentem vontade de experimentar, agora é a hora, já preparando o coração para a continuação — que, reza a lenda, chega ainda em 2022.