No que você pensa quando te falam a palavra “videogame“? Qual a primeira imagem que aparece na sua cabeça? Talvez seja um jogo específico, talvez um gênero de jogo, talvez um controle – Muitas coisas são indubitavelmente icônicas sobre os jogos. Mas talvez você ficaria surpreso em quantas pessoas associam a imagem dos videogames ainda aos fliperamas, principalmente aos shoot ‘em ups – os queridamente apelidados shmups, ou “jogo de navinha”, onde você controla uma nave no espaço e atira em tudo que se mexe. Space Invaders, Galaga, e Gradius são exemplos bem conhecidos, mas o gênero foi pouco a pouco se expandindo: Talvez você controlasse meninas mágicas em vez de naves como em Touhou, talvez a perspectiva mudasse de 2D para algo mais 3D como em Starfox, ou talvez o foco estivesse em introduzir novas mecânicas como Ikaruga.
O meu ponto é: Jogos como shmups são, de certa forma, o essencial de um videogame – Simples, desafiadores, cheios de efeitos visuais e, principalmente, muito divertidos, a ponto de pessoas na internet não calarem a boca sobre isso (peço perdão a todos os meus amigos – o vício já virou parte da minha personalidade). Pegue essa essência, adicione um pouco de seu tempero próprio e tema, e refine essa mistura até que esteja bem cozida e graciosamente apresentável: A receita que com certeza resultou no prato de hoje, Ace Combat 7: Skies Unknown.
Desenvolvido pelo time Project Aces, Ace Combat – originalmente nomeado Air Combat – é uma franquia da Bandai Namco misturando shmup com simulador de aviação, onde você recebe sua missão, parte aos céus e destrói qualquer um que ouse ficar no seu caminho. O sétimo jogo da série, Skies Unknown, foi originalmente lançado para Playstation 4 após um breve hiato da saga, e recentemente saiu da exclusividade com a Sony através da conexão que foi o port para PC e aterrissando finalmente no console híbrido da Nintendo nos últimos dias, na versão chamada Deluxe Edition.
Ace Combat 7: Skies Unknown Deluxe Edition é aparentemente mais um dos ports que eram taxados de impossíveis, considerando as especificações do Switch, mas quero começar a análise dizendo que a conversão foi muito bem feita: Durante as minhas 20 ou mais horas de jogo, só encontrei uma vez que o jogo teve queda de performance, quando fui cercado por holofotes luminosos durante uma missão. Todo o resto da experiência foi um vôo suave rodando a 30 fps cravados com gráficos muito bonitos, mesmo com o esperado efeito de baixa distância com folhagem no solo e algumas texturas um pouco borradas – em movimento, que é 90% do jogo, não achei que tínhamos problemas. Ace Combat 7 é um jogo com um estilo majestoso e explosivo que foi convertido bem sacrifícios bem perdoáveis que roda sem tempos de carregamento muito longos e que funcionam perfeitamente bem para a natureza portátil do Switch. Você ainda vai precisar de um cartão microSD para baixar o jogo, mas isso já é infelizmente o esperado de qualquer forma.
A história de Ace Combat 7 gira em torno das intrigas políticas e da guerra entre duas nações: Osea e Erusea, ou mais especificamente a Federação Oseana e o Reino de Erusea, e pelo que entendo, são as duas facções da série em geral. O palco do sétimo jogo da saga é a tomada do Elevador Espacial do continente por Erusea, e o rapto do presidente Harling de Osea, levando a uma série de eventos que envolvem você, no controle de Trigger – o codinome de um dos pilotos de avião da Federação Oseana – enquanto você sobe aos céus e ajuda Osea a manter superioridade aérea em diversas operações. Algumas reviravoltas acontecem e Trigger é acusado de assassinato, o levando a ser preso e ver mais um dos lados de como as coisas funcionam por baixo dos panos dos conflitos entre nações, mas contar mais do que isso entraria em território de spoilers. Parte da história também é contada por Avril, uma jovem com gosto por aviões e um histórico familiar relacionado à guerra, e o jogo também põe um pouco de foco em um piloto Eruseano de capacidade excepcional chamado Mihaly, mostrando que a narrativa foi um ponto que obviamente quis chamar a atenção – algo que creio ser comum da saga – mas no fim das contas, tudo pode ser resumido na última verdade: A guerra é o inferno e quem ganha com ela são as pessoas no poder e patentes mais altas que só veem a guerra de longe. Agora sobe no seu avião mais estiloso e oblitera todo mundo com um laser.
Não que isso invalide a tentativa: Ace Combat 7 possui uma boa quantidade de cinemáticas bonitas e bem atuadas, e talvez fãs da saga consigam pontuar bem melhor na qualidade da história comparada aos outros jogos, mas pessoalmente, só joguei Air Combat e um pouco de Ace Combat 2 há MUITO tempo no PS1, então minha visita a Ace Combat 7 é praticamente a visão de um novato à série, e quanto a isso, não acho que tenha maiores complicações. Alguns pontos como Avril parecem um tanto desconexos e não tem tanta conclusão, mas a mensagem geral é clara e as turbulências ao longo da viagem são envolventes o suficiente em minha opinião.
No fim das contas, volto ao meu ponto principal quando falei de shmups no início do texto: É tudo sobre a jogabilidade do negócio. A história é o tempero que dá o sabor e aumenta a qualidade do produto, e os visuais e música são o arroz e o feijão que complementam uma refeição digna, mas o prato principal é aquela jogabilidade. É uma comparação muito aplicável a Ace Combat 7, e o prato principal é bem sólido. Toda missão vai pedir que você embarque aos céus com um objetivo diferente: Destrua todas as naves inimigas, defenda uma área de ataques, marque locais para bombear e até mesmo furtivamente invada uma base inimiga evitando holofotes, mas em todas elas, você tem que manobrar a aeronave, prestar atenção nos pedidos de seus companheiros, atirar e lançar mísseis em tudo que se mexer e desviar de um estoque inteiro de mísseis. Repita por cerca de 20 missões, e parabéns, você teminou Ace Combat 7!
Porém, o jogo é um prato que vai te demandar algumas horas pra cozinhar. Os controles de Ace Combat 7 não são ruins, mas eles definitivamente pedem um tempo para que você se habitue a eles, e durante a maioria das missões os tutoriais são bem breves ou até mesmo mal-explicados, e enquanto eu aprecio um jogo que não te para a cada 5 minutos para explicar algo, Ace Combat 7 tem controles um pouco mais complexos. Por exemplo, o jeito mais seguro de desviar de mísseis e fazer curvas rapidamente é usando o botão de acelerar e o de frear ao mesmo tempo, mas creio que ênfase não foi posta nisso o suficiente, e para quem joga pela primeira vez informações como essa que passam muito rapidamente podem parecer confusas. Mais uma vez: os controles não são ruins, mas você vai precisar experimentar um pouco com eles, talvez acabar batendo a nave de nariz no chão algumas vezes até que você pegue a manha de como as aeronaves funcionam. A minha sugestão para um próximo jogo seria um modo de treinamento separado no menu, que pode ser acessado antes de começar o jogo mas não é intrusivo a quem não quer passar por ele – algo similar a Starfox 64.
Ace Combat 7 é um jogo que banca bastante em imersão: Em alguns momentos antes e depois de missões, o jogo vai te dar uma sequência de bônus, seja para decolar, abastecer a aeronave ou pousar. Elas são partes bem mais específicas e diferentes do jogo, mas caso você queira focar apenas na parte da ação, você pode livremente pular esses bônus. Adicionando ainda mais a imersão, Ace Combat 7 tem duas opções de controle, uma “Standard” e uma “Expert”. Expert é a opção que te dá mais liberdade em seu vôo, e é a opção mais similar a como eu suponho que um avião realmente controle, mas ela tem uma curva de aprendizado que exige bem mais de quem joga. A opção Standard é mais fácil de se habituar, mas seus controles e manobras ficam um tanto limitadas – algo como Starfox 64, mas sem os botões dedicados para “barrel roll” e “somersault”. De qualquer forma, você vai demorar um pouco pra se habituar, mas o controle fica bem satisfatório de jogar, acelerar pelas nuvens e sentir o controle vibrar em suas mãos enquanto você faz manobras para desviar dos mísseis inimigos nunca envelhece.
Eu mencionei Starfox 64 duas vezes até agora, mas eu garanto a você que fui a pessoa mais irritante do mundo enquanto jogava Ace Combat 7, porque não parava de fazer referências a Starfox. Perdão, mas foi o jogo que joguei antes e o motivo pelo qual me interessei por shmups ou jogos do tipo, então minha cabeça imediatamente compara os dois. Em alguns momentos até me peguei tentando fazer coisas que faço em Starfox, mas tentei ao máximo manter em mente que Ace Combat é um estilo diferente do mesmo tipo de jogo. São similares, mas Ace Combat tem mais naves e mais customização, e Starfox é mais rápido e mais fácil de controlar. De qualquer forma, ambos são muito divertidos, e em Ace Combat 7 é sempre um deleite soar pelos céus em alta velocidade, alinhar a mira em seu alvo e observar ele cair lentamente em uma gloriosa explosão enquanto você desvia da mira alheia: Quase como uma versão mais envolvida e mais bombástica das lutas de dogfighting contra Star Wolf, para comparar a Starfox 64 de novo – perdão, eu não consigo me controlar.
Falemos de duas coisas que mencionei: Customização e Tempo de Jogo.
A customização de Ace Combat 7 pode ser feita na árvore de melhorias entre as missões, e tem uma quantidade bem grande de itens: Melhorias para as armas, aeronaves novas, armas novas para cada nave e melhorias para controle e defesa – o que se espera de uma árvore de melhorias. Ao final de cada missão, você ganha uma quantidade de dinheiro baseada em quão bem você se saiu, e você gasta esse dinheiro na árvore de melhorias. O detalhe a ser adicionado é que para conseguir algumas melhorias, você precisa comprar algumas aeronaves que estão no caminho daquela melhoria, e como esperado, as aeronaves são bem mais caras em geral, então talvez você precise repetir algumas missões pelo menu principal para ganhar um pouco mais de dinheiro, ou comprá-las na sua segunda vez jogando a campanha. Pessoalmente, uma crítica que tenho é que não tem como ver as aeronaves em 3D antes de comprá-las, a árvore de melhorias só mostra um modelo 2D sem cores, como em um esquema em uma planta de desenho técnico, e não vejo o motivo. Como eu iria saber qual é o avião com o a boca sorridente se eu não consigo ver o modelo 3D antes de comprar?
E sobre o tempo de jogo: Ace Combat, de início ao fim, dura em torno de 10 a 15 horas em geral, o que é bem mais do que um jogo “de navinha” tradicional, mas em geral, não creio que isso é um problema. Ace Combat é mais lento, tem mais pausas, quer contar uma história, e quer que você passe mais tempo customizando suas aeronaves e experimentando o que funciona e o que não funciona. Contanto que você esteja ok com isso, creio que você curta o que o jogo tem a oferecer. As inspirações e comparações aos jogos de arcade estão aqui, mas Ace Combat 7 se encaixa bem melhor nos jogos de console, e acho que na maior parte das vezes o tempo maior de missão para missão é bem-vindo.
Infelizmente, ao mesmo tempo que acho que Ace Combat 7 tem uma boa duração de jogo, meu problema com relação ao tempo está nas missões e na relação delas com checkpoints. No geral, as missões não são longas demais, algo em torno de 5 a 10 minutos por tentativa, mas em momentos estratégicos o jogo te dará um checkpoint e se você falhar ou morrer por continuar daquele ponto – o comum de missões em jogos atuais, e elimina a frustração de ter que fazer tudo de novo caso você falhe as primeiras vezes.
O problema está nas missões de Aniquilação. Nessas missões, você precisa destruir o máximo possível de naves e construções inimigas, cada uma vale um número de pontos e você precisa alcançar um valor mínimo de pontos antes do tempo da missão acabar. Uma ideia simples e bem pertencente a inspiração de arcade, mas essas missões ficam desnecessariamente frustrantes quando elas duram de 15 a 20 minutos sem nenhum checkpoint em lugar nenhum! Se você morrer ou deixar um de seus companheiros morrer no último minuto ou não conseguir alcançar a pontuação, você precisa re-jogar os 20 minutos desde o começo, e isso fica velho bem rápido considerando que suas aeronaves iniciais são feitas para destruir um alvo por vez, e cada alvo dá 100 pontos em uma missão que precisa de no mínimo 17000 pontos, o que significa que você vai precisar fazer loops em uma mesma área várias vezes até eliminar todos os alvos naquela área, perdendo tempo e muito provavelmente falhando a missão porque você não está com uma nave feita para destruição. Você pode experimentar pra descobrir quais inimigos dão mais pontos, mas sinto que essas missões precisavam começar em uma escala menor para quem joga se preparar para elas – do jeito que estão, são bem frustrantes.
Essa frustração se liga a outro fator que sinto jogando Ace Combat 7: Em alguns momentos, é como se o jogo esperasse que você já soubesse o que fazer de antemão, e em outros, o jogo é simplesmente inconsistente. As missões de aniquilação ficam bem mais fáceis com as aeronaves de ataque como a Thunderbolt II (uma das minhas favoritas), mas não só essas são aeronaves um pouco mais escondidas na árvore de melhorias como elas também custam mais do que o normal, o que significa que se você não quer repetir missões que já fez antes de chegar nas missões de aniquilação (a primeira é a sexta missão), você precisa preparar todos os seus gastos especificamente para desbloquear as naves de ataque E os mísseis específicos para essas missões. Em algumas missões, seus aliados te dizem para mirar nos aviões bombardeiros, mas eles não vão te dizer quais são os aviões bombardeiros (e sua mira só diz o modelo do seu alvo, então não é óbvio que TU-95 é um avião bombardeiro). Em outras missões, os aliados vão te pedir suporte ao abrigo Menhir 6, mas não vão te dizer qual dos abrigos no mapa é o 6 – todos eles tem inimigos próximos e se você não souber qual é o 6 e parar o ataque a tempo você falhou a missão.
O mais irônico de tudo é a parte da inconsistência: Em algumas missões, os aliados que precisam de ajuda brilham no seu radar no canto da tela, mas isso só acontece em algumas missões específicas. Se isso acontecesse em todas as missões, seria um jeito minimamente intrusivo e claro de indicar a quem joga aonde sua atenção precisa estar, mas isso só acontece quando o jogo quer – daí a minha frustração com inconsistência, porque o jogo TEM a solução para os próprios problemas, mas por algum motivo não usa essa solução metade do tempo. A minha pergunta é só “por quê?”.
No fim de tudo, Ace Combat 7 tem momentos bem frustrantes e inconsistentes, mas em geral, o jogo ainda é bem divertido de jogar. Pegar sua aeronave favorita e explodir tudo o que se move enquanto escuta a trilha sonora maravilhosa é muito estimulante, te enche de adrenalina. O jogo no geral tem alguns alguns pontos altos bem memoráveis, e alguns não posso dizer por spoilers, mas o momento que o primeiro “chefe” do jogo apareceu e começou a fazer manobras malucas, eu lembro de entrar em pânico, e me sentir incrível quando consegui derrotá-lo. As missões de furtividade sempre me deixaram tenso da melhor maneira possível e apesar da missão 6 me dar muita dor de cabeça quando cheguei nela primeiro, não minto que liberar o Thunderbolt II e ver tudo sendo obliterado com os quatro mísseis de ar-para-terra foi muito satisfatório.
A Deluxe Edition tem alguns bônus como aeronaves especiais para serem usadas desde o começo, mas preferi não abusar da boa vontade e usá-las só de vez em quando, já que elas tem os melhores atributos. O jogo também tem um modo de vôo livre caso você queira treinar sua movimentação sem o estresse de ser atingido por mísseis o tempo todo e tem o modo multijogador se você quiser testar sua mira contra outras pessoas ao redor do mundo – algo que não fiz muito, em parte por não conseguir encontrar muitas pessoas pra jogar e em parte porque elas claramente estão em uma liga acima de mim – eu preciso de mais treino! – mas no geral, creio que seja você entusiasta de jogos “de navinha” em terceira pessoa como Starfox (tome uma dose toda vez que eu menciono essa série e acabe no hospital) ou de simuladores de vôo, vai curtir o que Ace Combat 7: Skies Unknown vai oferecer, e a Deluxe Edition é uma boa pedida que traz aos Switcheiros um gostinho do que é a saga em uma forma bem polida e sólida.
Comentários
Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.
O sorteio vai ser ao vivo via live???
Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)
Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.
Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png
cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...
Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público
Agora sim vou ter meu switch o/
Sim!
Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?
Reativei minha conta só pra promoção kkkk
Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte
Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!
Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.
sera que agora ganho o
Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.
Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?
Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!
Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)
Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?
? vou seguir o Renan aqui tbm