O lançamento para Xbox Series X|S de Microsoft Flight Simulator marca a estreia da série — e desse estilo de jogo em geral — em consoles. De fato, Flight Simulator é não apenas a franquia de videogame mais antiga da Microsoft, mas também é a série de softwares da empresa que é mantida há mais tempo e uma das franquias mais duradouras dos videogames. Microsoft Flight Simulator 1.0 foi lançado em 1982 para MS-DOS, três anos antes do Microsoft Windows 1.0 e apenas um ano após Donkey Kong, a primeira aventura do encanador bigodudo.
Apesar de todo esse legado, passaram-se quase 14 anos entre o lançamento de Microsoft Flight Simulator X em 2006 e a iteração atual da série, que foi lançada para PC em agosto de 2020. Nesse meio tempo, muita coisa aconteceu no espaço da tecnologia. A Internet tornou-se uma parte constante de nossas vidas; o nosso planeta foi mapeado de maneira incrementalmente detalhada com imagens de satélites; inteligência artificial passou por grandes evoluções que permitem automatizar tarefas que antes envolveriam um enorme trabalho manual; consoles de videogame tornaram-se incrivelmente poderosos, enquanto técnicas de renderização em 3D permitem simulações realistas de luz e outros efeitos visuais.
O estúdio francês Asobo, conhecido por — acredite — A Plague Tale: Innocence, assumiu a responsabilidade de trazer Flight Simulator à modernidade, incorporando todas as evoluções listadas acima. O resultado é um dos primeiros jogos verdadeiramente next-gen, apresentando um grau de fidelidade e — talvez mais importante e impressionante — expansividade que jamais seria possível no Xbox One. Agora no Xbox Series X|S (e disponível no Xbox Game Pass), Flight Simulator enfrenta o desafio de convencer um público completamente novo de seu propósito.
A parte mais chamativa de Flight Simulator é sua premissa simples: o mapa do jogo é uma réplica em escala real do planeta Terra. Simuladores antigos já permitiam voos intercontinentais em tempo real, porém o mapeamento disponível não era detalhado o suficiente para tornar os locais facilmente reconhecíveis. Desta vez, as imagens de satélite registradas no Bing Maps são usadas em combinação com modelos 3D (alguns criados manualmente, muitos gerados automaticamente) para dar profundidade ao planeta. Isso significa que, ao sobrevoar sua cidade natal, você verá uma aproximação bastante razoável das ruas e parques onde cresceu.
Digo “bastante razoável” porque, naturalmente, não é possível modelar cada casa, prédio ou árvore exatamente como devem ser. Ao pousar na frente da sua casa, verá que foi substituída por uma construção genérica — mas a ilusão funciona muito bem na perspectiva aérea, que naturalmente é a proposta do jogo. Graças a informações de relevo, morros e montanhas também apresentam formas realistas, mas muitas vezes é possível observar algumas texturas ficando um pouco “tortas” porque o modelo nem sempre lida com mudanças repentinas de altitude, como penhascos ou cachoeiras.
Algumas cidades, como Nápoles ou o Rio de Janeiro, receberam alguns tratamentos especiais. Cariocas podem decolar de versões detalhadas do Galeão ou do Santos Dumont e ver de perto o Cristo Redentor e o Pão-de-Açúcar. O jogo oferece alguns “tours de descoberta” para apresentar alguns dos locais mais belos do planeta, e um desses nos coloca no Rio em pleno pôr do sol — uma festa para os olhos e uma atividade divertida para se fazer com a família. A partir dali, o jogador pode tentar pousar em algum aeroporto, aterrissar no meio da ponte Rio-Niterói, ou alçar voo rumo a São Paulo, Brasília ou Salvador. O mundo está à sua disposição.
A primeira coisa que eu fiz — e recomendo que todos tentem os seus equivalentes — foi pegar um avião pequeno no Aeroporto Internacional Afonso Pena (CWB) para sobrevoar Curitiba e ver o que eu consigo reconhecer. O que eu não esperava é que Curitiba estava tendo uma tempestade naquele momento e, por conta do modo de tempo em tempo real (real-time weather…um dos pontos fracos da língua portuguesa), essa mesma tempestade tornou meu voo muito mais difícil do que precisava. Tentei de novo com a opção de “céus claros” e com um avião um pouco mais potente e lá fui eu.
Curitiba não recebeu nenhum tratamento especial no jogo, mas, vista de cima, ainda é claramente a Curitiba que eu conheço. Eu tenho um bom senso de direção, então como eu sei onde fica o aeroporto da cidade em relação ao centro, rapidamente soube que caminho seguir. Naturalmente, meu conhecimento da cidade é por ruas e prédios, então reconheci algumas das principais avenidas e as usei para me orientar corretamente. Encontrei o shopping, que fica no final de uma avenida; segui esta e logo encontrei um supermercado, e então o prédio onde meus pais moram. O prédio em si é completamente diferente do real, porém tudo fica melhor com um pouco de distância. Após ver alguns outros lugares curitibanos, apontei meu avião à Serra do Mar e sobrevoei parte do litoral paranaense, a Ilha do Mel, até que cheguei ao estado de São Paulo e vi também a ilha de Cananéia.
Minha maior preocupação com este jogo é me cansar de apenas sobrevoar locais. Porém, ao longo de uma semana, muitas vezes me senti atiçado a decolar novamente. Acho que muitas vezes esquecemos o quanto nosso mundo é grande e do incrível número de lugares interessantes para ver. Obviamente, sobrevoar o Taj Mahal no jogo não se compara à experiência de visitar a Índia, mas é algo divertido de outra forma. Além disso, se você já tem a intenção de visitar um país ou uma cidade, o jogo pode servir como “missão de reconhecimento” — uma forma de saber de antemão quais lagos ou morros podem fornecer belas vistas, ou quais são os principais monumentos de uma área urbana. Já visitei vários lugares do Brasil e da Europa dentro do jogo, mas sinto que ainda há muito que eu quero ver. Islândia, Japão, Austrália, México, Quênia, Havaí, Rússia, Cuba… O mundo tem muito para ver. Também pretendo ver alguns lugares que podem ser complicados de visitar no mundo real, como a Coréia do Norte.
Como eu não tenho um PC capaz de rodar Flight Simulator (e de fato, o jogo exige muito dos computadores), meu primeiro contato com ele foi com o lançamento para Xbox. Este lançamento para console é marcante por alguns motivos: por ser o primeiro simulador de voo “sério” em consoles, por ser o primeiro exclusivo next-gen que demonstra do que os Series X e S são capazes e pelas adaptações que precisaram ser feitas para esta versão fazer sentido em termos de tecnologia, controles e atividades.
Na minha experiência até agora, Flight Simulator no Xbox Series X foi o jogo mais “PC game” que já vi num console, para bem e para mal. Boa parte da interface envolve o uso de um “mouse virtual” controlado pelo analógico que, num console, geralmente não é o ideal. O legado do PC é tão óbvio que, em algumas telas de loading, é possível ver o cursor de mouse do Windows no canto da tela. Além disso, os tempos de carregamento são longuíssimos (especialmente para um console com SSD), há uma infinitude de opções nas configurações, a loja de customizações do jogo existe independentemente da loja do Xbox e, infelizmente, testemunhei mais de um crash (do software mesmo, não do avião). Por sorte, o jogo só travou durante carregamentos, não durante um voo em si.
A vantagem, por outro lado, é que a versão de Xbox mantém uma compatibilidade robusta com os conteúdos customizados criados pela comunidade para PC, permitindo que entusiastas instalem mais aviões, aeroportos, locais e ferramentas. Pelo que entendi, nem tudo está disponível a princípio, mas os criadores têm a opção de tornar esses elementos disponíveis no Xbox. Além disso, também é possível conectar um mouse, um teclado ou uma série de joysticks de voo via USB e o jogo os reconhece, permitindo uma experiência muito mais próxima ao do PC. Para alguém que tem interesse em Flight Simulator mas não tem um PC capaz de rodá-lo, a versão de Xbox parece uma ótima alternativa.
E, falando nisso, naturalmente o desempenho do jogo em consoles é algo a se considerar, considerando o quanto ele exige de PCs poderosos. Não surpreende que o alvo de desempenho do jogo é 30fps, tanto no Series S quanto no Series X, o que não é um problema para este tipo de jogo. Simuladores de voo sempre exigiram muito do hardware e dificilmente rodavam em altas taxas de quadro nos computadores disponíveis em suas épocas. Como este é um jogo de certa forma introspectivo e sem grande agilidade em seus movimentos, não há a necessidade disso. Ainda assim, nem sempre esses 30fps são mantidos, especialmente no Series X que está empurrando mais pixels e renderiza mais detalhes no mundo. As quedas de quadros não são frequentes ou longas, mas existem em regiões com um ambiente denso. Por outro lado, conectado a uma TV que suporte 120Hz e VRR, o limite de framerate é removido; isso significa que o desempenho será muito melhor em qualquer que seja a próxima geração de Xbox.
Talvez a parte mais importante dessa adaptação para Xbox é a simplicidade e acessibilidade dos controles e do jogo em si. Boa parte do público em consoles nunca teve contato com simuladores de voo (e certamente muito menos pilotaram uma aeronave), então decolar deve ser uma tarefa acessível e intuitiva. Nesse aspecto, acho que o jogo é um sucesso enorme; após alguns minutos tentando entender alguns aspectos dos controles e da física, aprendi muito sobre como jogar simplesmente… jogando e experimentando. Claro que, para pilotar de forma mais correta e condizente com o mundo real, o ideal é seguir as missões de treino fornecidas pelo jogo. Elas fazem um bom trabalho em ensinar os fundamentos, mas também acho importante que pilotar de forma básica seja possível sem precisar de um diploma.
Uma recomendação: durante uma parte calma de um voo, clique o analógico esquerdo para abrir um menu rápido com diversas opções interessantes. Ali é possível conseguir ângulos de câmera diferentes para belas fotos, customizar o piloto automático do voo, alterar o horário e as condições climáticas livremente, entre outras coisas. Quando se quer ter uma experiência de piloto mais autêntica, é ali também que se encontra o painel de comunicação com a torre.
De várias maneiras, Flight Simulator é mais uma plataforma do que um jogo em si. A versão de PC já recebeu cinco grandes atualizações desde seu lançamento e a versão de Xbox já incorpora tudo isso. Daqui em diante, as duas versões devem evoluir juntas. Isso inclui todo o conteúdo criado pela comunidade de Flight Simulator, que pode alterar imensamente algumas coisas — por exemplo, no PC há um DLC de “modo carreira” que remete a Euro Truck Simulator, e é possível que isso virá ao Xbox também. Acredito que a unificação dessa plataforma entre PC e console garantirá uma boa longevidade ao software.
Em aspectos técnicos também espero ver muito mais dessa equipe. Naturalmente os travamentos, os tempos de carregamento e as ocasionais aberrações na simulação devem ser aprimorados com o tempo, mas também devemos ver mais e mais do nosso mundo modelado com detalhes. Após o lançamento do jogo, foram lançados “atualizações de mundo” gratuitas, que incluem EUA, França, Japão e outros. As regiões atualizadas se tornam ainda mais impressionante de visitar, além de disponibilizar mais tours de descoberta para quem só quiser ver o melhor do melhor.
O aspecto em que eu mais gostaria de ver melhorias é a interação entre jogadores. Atualmente, é possível reunir alguns jogadores no mesmo grupo online e coexistir nos voos; porém, não encontrei forma de marcar os outros jogadores na minha tela, tornando muito difícil de se acompanhar, mesmo decolando juntos do aeroporto. Outras modalidades de cooperação também seriam legais: jogadores poderiam ser pilotos, co-pilotos ou controladores de voo. Pelo que entendi, isso era possível em versões anteriores de Flight Simulator e está nos planos futuros para este jogo.
Esta iteração de Flight Simulator marca meu primeiro contato com a série, tirando talvez alguns poucos minutos de versões antigas. Portanto, eu quis dar um pouco mais de contexto à minha abordagem sobre o jogo aproveitando o conhecimento de algumas pessoas com muito mais experiência com simuladores de voo. Entrei em contato com dois amigos de meu pai: Marcelo e Alexandre. Marcelo, meu primo de segundo grau, é um entusiasta de simuladores de voo e teve muito contato com Flight Simulator 2004 e Flight Simulator X. Alexandre, que conhecemos durante o período que vivemos nos EUA, fez cursos de pilotagem e foi participante ativo de comunidades de Flight Simulator.
Marcelo usava Flight Simulator de forma recreativa, assim como estou usando agora. Sua profissão não tem nada a ver com aeronaves, então pilotar um avião virtual era uma forma de relaxar, mas também de entender um pouco sobre como pilotos interagem com tantos sistemas e lidam com determinadas situações. Já Alexandre usou o software de forma bastante educacional. Enquanto estudava para ser piloto, usava Flight Simulator para planejar rotas; assim, quando ia treinar com seu instrutor, ele já tinha internalizado o trajeto que iria fazer durante o voo. Marcelo não participou de comunidades do jogo, mas isso não o impediu de aproveitar e se divertir com o software.
Alexandre diz ter visto um simulador de voo pela primeira vez em 1991 e foi algo que imediatamente o chamou a atenção. Ele adquiriu uma cópia da versão contemporânea do jogo e começou a pilotar em casa, o que o incentivou a estudar pilotagem seriamente. Segundo ele, com a evolução gráfica dos jogos e o advento da Internet, nos EUA surgiu uma comunidade grande de adeptos a Flight Simulator. Incluindo pilotos profissionais, estudantes e até entusiastas de aviação, essas comunidades formavam um mundo alternativo em que as pessoas podiam praticar ou se divertir, conforme o desejo de cada um. Jogadores podiam exercer o papel de pilotos, ou também de controladores nos aeroportos, ajudando a guiar e orientar quem estivesse no ar.
Nos anos ’90, as expansões do jogo eram vendidas fisicamente em livrarias; Alexandre se recorda de ir muitas vezes à livraria do aeroporto para comprar não apenas expansões digitais, mas também mapas e livros físicos sobre aviação e o simulador em particular. Segundo ele, foram milhares de horas de voo e estudos em casa através do simulador.
Nem Marcelo nem Alexandre tiveram ainda a oportunidade de experimentar esta versão mais recente de Flight Simulator, em grande parte porque estão hoje em momentos diferentes de suas vidas. Porém, ambos estão curiosos e dispostos a retornar. Naturalmente, o custo de montar um PC capaz de rodar Flight Simulator é uma grande barreira e, talvez, o Xbox Series S seja uma alternativa viável para muitas pessoas nesta situação.
Para mim, Flight Simulator está proporcionando uma experiência completamente diferente do que já tive em outros videogames. Mesmo sem momentos de ação ou aventura, poder apreciar a beleza da Terra de forma virtual tem um apelo diferente. O mundo visto de cima tem um apelo especial e poder voar sobre ele de forma dinâmica e interativa é muito mais satisfatório do que apenas ver as imagens de satélite de forma estática. Ainda há muito a melhorar no jogo mas, em sua forma atual, não deixa de ser um software incrivelmente impressionante.
Comentários
Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.
O sorteio vai ser ao vivo via live???
Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)
Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.
Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png
cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...
Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público
Agora sim vou ter meu switch o/
Sim!
Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?
Reativei minha conta só pra promoção kkkk
Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte
Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!
Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.
sera que agora ganho o
Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.
Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?
Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!
Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)
Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?
? vou seguir o Renan aqui tbm