Projetos de fãs são, em sua grande maioria, projetos de amor por fãs dedicados que amam aquela franquia, e sempre são tratados de maneiras diferentes. Você provavelmente já ouviu falar de alguma delas em alguma maneira: Se você é do time SEGA deve conhecer Sonic Mania, um projeto que foi basicamente feito por fãs e foi abraçado pela SEGA como um projeto oficial, algo com o qual a SEGA costuma ser relativamente tranquila, a julgar pelos vários anos que eventos como Sonic Hacking Contest foram feitos – os fãs de Sonic são bem apaixonados pelo ouriço azul, e isso é facilmente perceptível. Por outro lado, a Nintendo está no outro espectro, extremamente protetora de seus IPs, a ponto de derrubar projetos de fãs constantemente, a julgar pelo finado AM2R – Another Metroid 2 Remake – ou várias notícias de sites relacionados a tributos ficando fora do ar, algo que a empresa está no seu direito de fazer, mas com certeza não é muito bem visto pelo público em geral. Mas nenhum desses exemplos se compara à franquia-alvo do texto de hoje, uma franquia onde os fãs se encarregam de fazer uma gama de jogos novos da franquia: Touhou.
Touhou, ou Touhou Project, é uma série de jogos originalmente feitos para computadores antigos como o PC-98 da NEC (mesma empresa que estava por trás do Turbografx-16, ou PC-Engine, lembra dele? Claro que não lembra, o pobre coitado não foi dado nenhuma chance – e algum dia eu vou falar disso), que ganharam popularidade principalmente no Japão e se transformou em uma espécie de clássico cult internacionalmente com o advento da internet, principalmente por conta de suas trilhas sonoras, muito presentes em AMVs e clipes musicais parecidos da época. Talvez você conheça “Bad Apple!!” – se sim, a origem disso é Touhou, mais especificamente Touhou 4 – Lotus Land Story. É uma série gigantesca de jogos feita por um desenvolvedor, e a comunidade escondida por trás da franquia é imensa, só um pouco desconhecida. Pra você ter uma ideia, existem 19 jogos oficiais da série criados por ZUN, o criador original da saga – desde 1997 até 2023.
Em seu normal, Touhou é uma série de shoot-em-ups (ou shmups), o famoso “jogo de navinha”, estrelando garotas mágicas (gênero conhecido como “mahou shoujo” – literalmente traduzido pra ‘garotas mágicas’) com um estilo meio fofo e onde balas são presentes na tela o tempo todo, as músicas são memoráveis e os fãs são muitas vezes esquisitos – infelizmente. Pessoalmente, recentemente estive em uma jornada pelos shmups, e por isso joguei os quatro primeiros Touhou, e eles são divertidos, em sua maioria, mesmo que antiquados. Porém, nunca conheci muito da comunidade e dos jogos em si – as personagens são as mesmas, mas só percebi até agora que o clima no geral é bem leve e os jogos tendem a ficar bem difíceis, mas achei Touhou 2 e 4 ainda acessíveis o suficiente. Tudo o que você precisa saber é que tudo se passa em uma terra fictícia chamada Gensokyo, e que é uma história envolvendo youkais (figuras folclóricas japonesas), magas e um pouco do xintoísmo japonês – algo similar a Pocky & Rocky, se você já tiver jogado.
Mas o foco do assunto de hoje é: Mesmo Touhou sendo uma franquia que AINDA está recebendo jogos novos, Touhou é tão amado pelos fãs que eles mesmos fazem jogos por si mesmos, usando do mesmo universo e personagens (devem pagar alguma licença de uso pro ZUN ou algo assim), mas esses jogos não necessariamente são shmups: Existem metroidvanias, jogos de ação em terceira pessoa, e até RTS. Parcialmente, eram lançados para PC, mas em tempos recentes consoles como o Switch e o PS4 estão recebendo alguns desses jogos, como Touhou Luna Nights e Touhou New World – a franquia se expande e os fãs florescem com suas próprias ideias. E, recentemente, tivemos o simulador de restaurante que foi lançado originalmente para PC re-lançado para o Switch, chamado de Touhou: Mystia’s Izakaya, e é dele que iremos falar.
Originalmente lançado em 2021 para PC via Steam, Touhou: Mystia’s Izakaya é um jogo de administração de restaurante com um estilo pixel art feito pelo grupo Dichroic Purpilion, onde você guia a personagem Mystia Lorelei (que é um youkai pássaro – um pássaro mitológico tomando a forma de humana, basicamente) por sua busca para construir um Izakaya – bar típico japonês de bebidas e petiscos, não muito diferente daquele bar da esquina da sua casa com as cadeiras de plástico e mesa da Skol do lado de fora – depois que seu Izakaya foi atacado por um youkai faminto e destrutivo, o que serve como tutorial do jogo. Se você pensou em Overcooked, essa comparação ainda vai aparecer mais algumas vezes. Depois de pegar um empréstimo de uma youkai com óbvias más intenções para salvar uma amiga, Mystia agora deve abrir seu pequeno bar na estrada perto de sua casa para tentar conseguir dinheiro até a data prevista, ou sua amiga acaba com os joelhos moídos pela agiota.
O loop de jogabilidade de Mystia’s Izakaya é dividido em duas partes: Dia e Noite. De dia, você começa às 10 horas da manhã, e tem até as 18h para se organizar para a abertura do izakaya: coletando ingredientes, comprando bebidas de vendedores ambulantes, falando com os NPCs e interagindo com personagens da série Touhou (Marisa Kirisame, Wriggle Nightbug, dentre outras – só reconheci algumas, e ainda acho bizarro que todas essas personagens parecem crianças, parece muito errado). Cada atividade toma meia hora do seu tempo (e até essas atividades, o relógio está parado, então você pode se planejar tranquilamente), e quando 18h chegam, você automaticamente vai para o menu para abrir o izakaya, sem jeito de voltar atrás. Você começa o jogo em Youkai Trail, perto de onde a protagonista mora, mas um pouco depois você libera outras áreas de Gensokyo e pode tem acesso a outras áreas com personagens, ingredientes e bebidas diferentes, e cada viagem a esses locais custa mais uma hora de seu tempo, então o planejamento se torna cada vez mais importante.
Durante a noite, você escolhe onde quer abrir seu izakaya, qual o tamanho do izakaya (você começa com um carrinho e evolui pra um restaurante, conforme o tempo passa), quais pratos e quais bebidas quer servir, põe as ferramentas necessárias para cozinhar e mãos à obra. Por algumas horas (in-game, não horas reais), você fica de prontidão em sua cozinha, e quando clientes chegam em cada uma das mesas, o pedido deles – uma comida e uma bebida – aparece na parte de baixo da tela, e você tem um tempo limite para servi-los antes que eles percam a paciência e saiam sem pagar nada. Quanto mais rápido e mais clientes servir sem errar, mais dinheiro você ganha. Quanto maior for o tamanho do seu izakaya, mais clientes virão e mais intenso o jogo vai ficar. É como um Overcooked, pra pegar essa comparação novamente, só que a comida não vai queimar, e o preparo é um pouco mais simples:
Cada receita pede alguns poucos ingredientes juntos, começando com apenas um e ficando mais complexo de acordo com o decorrer do jogo, e caso você esqueça como fazer um prato, você pode consultar o caderno de anotações de Mystia a qualquer momento sem penalidade, onde os ingredientes e características de cada prato estão descritos, coisas como “rápido de fazer”, “oleoso”, “barato” ou “peculiar”, e as receitas vão de um tanto peculiares – como cascas de cigarra fritas ou churrasco de lampreia (não jogue esse animal no Google) – a coisas comuns – como tofu marinado ou batatas crocantes – e o tipo de comida que vai ser popular vai depender do lugar onde você abriu o izakaya naquela noite. Comidas peculiares podem ser mais populares entre youkai, e comidas comuns são mais populares entre humanos, então antes de abrir o izakaya preste atenção no tipo de clientela do lugar onde você vai abrir o bar.
Dentre a clientela do dia, as outras personagens da série Touhou podem aparecer para experimentar sua comida, e elas são clientes especiais: Se você as servir bem, elas podem pagar mais do que um cliente normal e trazem um efeito bônus como recompensa: Coisas como multiplicar seus ingredientes, aumentar as chances de mais clientes aparecerem, ou até mesmo fazer com que os próximos pratos a serem preparados não custem ingredientes. O lado ruim das clientes especiais é que elas tem gostos muito específicos, e se você não as servir certo, elas vão aplicar alguma penalidade no restaurante, como expulsar os clientes restantes ou deixar Mystia atordoada aleatoriamente por alguns minutos. Para evitar as falhas e colher os benefícios, toda vez que uma dessas clientes vai no seu restaurante, ela não pede um prato específico: Ela dá a descrição do que quer comer, algo como “minha comida precisa ser oleosa”, “quero uma bebida com frutas” ou “CARNE, EU QUERO CARNE”, e pela magia do caderno de anotações de Mystia, você vai anotando que tipo de comida as clientes especiais gostam e pouco a pouco vai descobrindo o que servir pra que elas te deem recompensas.
Apesar das receitas terem uma base específica de ingredientes, nada te impede de colocar um ingrediente a mais naquela mistura, e isso dá vazão para um pouco de experimentação e pode te ajudar a conseguir ficar no lado bom de cada cliente. Por exemplo: Chen te pede alguma coisa doce, mas você não tem nada doce no cardápio daquele dia. Você pode tentar adivinhar outro prato que ela goste, mas se você souber que ela gosta de carne, você pode tentar fazer um kebab (comida que leva carne) e incrementar aquela receita com um pouco de mel. Nem todas as vezes a receita vai sair um sucesso (não dá pra combinar um sorvete com cogumelos, afinal de contas), mas algumas coisas combinam bem umas com as outras, e Mystia’s Izakaya deixa você exercer um pouco da sua criatividade. E, se você quiser, pode até marcar aquela receita diferenciada marcada, para servir sempre que aquela cliente especial vier!
Ao final de cada dia, você recebe o pagamento daquele dia, compara com o que você gastou, dorme (salva o jogo) e o ciclo do dia se repete. Pegue ingredientes, fale com os NPCs, abra o izakaya às 18h, trabalhe e durma. Tudo isso se segue até você cumprir a missão que é pagar a dívida da agiota, que precisa ser cumprida antes de uma data limite – o que parece estressante, mas a menos que você tenha extremo desleixo e compre tudo o que vê pela frente, você consegue chegar no dia do pagamento com dinheiro suficiente. Pouco a pouco, algumas opções e oportunidades começam a aparecer, como a anteriormente mencionada expansão para locais diferentes ou side-quests dadas pelas clientes especiais que você pode encontrar no mapa – essa última parte se dá com alguns elementos de simulador de ‘vida social’ ou dating sim, uma versão mais leve de algo como visto em um jogo da saga Persona, por exemplo. Se você é fã da saga, com certeza deve curtir o tempo passado com as personagens da franquia e a quantidade de referências que devem aparecer. No meu caso, a maioria passou despercebida, apesar de conhecer algumas das personagens, mas imagino que para os fãs mais hardcore devem ser interações divertidas. As side-quests em si exigem coisas como procurar itens específicos, perguntar coisas a NPCs diferentes ou até preparar uma comida e entregar a uma personagem – algo que você pode fazer dentro da casa da Mystia, antes do izakaya abrir, mas vai te custar meia hora, assim como todas as atividades.
Cansou de trabalhar? O loop da jogatina começou a ficar repetitivo? É aí que entra a outra característica de Mystia, por ser um pássaro (ou algo assim): A habilidade de cantar. Além de ser um overcooked misturado com um simulador de vida social e administração de tempo, Touhou: Mystia’s Izakaya também é um jogo de ritmo, e isso me pegou de surpresa: Ao interagir com alguma das jukeboxes espalhadas pelos locais de Gensokyo, Mystia e sua fiel barista se juntam em um dueto para cantar em um jogo de ritmo de dois botões incluindo várias músicas da saga Touhou. Quando interagi com a jukebox pela primeira vez, juro que pareceu que havia sido transportado para um jogo à parte pelo mesmo time (e talvez isso tenha algum fundamento de verdade, quem sabe – talvez o jogo de ritmo estivesse muito curto e não valesse a pena lançar ele sozinho), porque o jogo de ritmo – apesar de bem simples – é divertido em sua própria bolha, possui uma gama imensa de músicas listadas como DLC e parecia completamente dissonante do resto do jogo. Mas, quase como uma resposta aos meus pensamentos, Mystia’s Izakaya apresentou mais uma mecânica: Cantar enquanto você trabalha, essencialmente unindo dois dos tipos de jogabilidade. Depois de algumas visitas à jukebox, Mystia agora irá cantar toda vez que faz um prato novo, e isso pode incluir ainda mais alguns bônus ao ritmo de trabalho, como os clientes terminando os pratos imediatamente, levando a mais vendas, ou, meu favorito, poder arremessar os pratos diretamente nas mesas, sem precisar caminhar até cada uma.
Então Mystia’s Izakaya tem essencialmente três estilos de jogabilidade envolvidos em um só jogo – parece bastante coisa, hein? Bom, você consegue digerir essas coisas bem facilmente, porque o fluxo do jogo é bem lento, algo que, infelizmente, sinto que é um ponto negativo. Mesmo com toda essa variedade, Mystia’s Izakaya ainda provou ser bem repetitivo, e isso é facilmente notável, principalmente pelo ritmo lento que em as coisas andam. Fazendo comparação a outros jogos novamente, sinto que Mystia’s Izakaya é um Overcooked misturado com Harvest Moon, e assim como um Harvest Moon, o loop de jogatina fica repetitivo extremamente rápido. Não me entenda mal, eu amo Harvest Moon e jogos similares como Stardew Valley ou Animal Crossing – o último no qual tenho mais de 600 horas registradas – mas é impossível negar que esses jogos ficam repetitivos em poucas horas. Mystia’s Izakaya teve várias ondas de DLCs pra aumentar o seu conteúdo, algo que (se não estou enganado) a versão de Switch inclui de praxe, e seguindo mais para frente no jogo, você até encontra coisas como “lutas” contra chefes (cozinhe até que eles encham a pança com algumas condições especiais), mas até que você chegue nos momentos mais memoráveis e nas expansões, o jogo ainda pede bastante labuta de você.
Os visuais de Mystia’s Izakaya foram feitos todos em um pixel art bem charmoso e em todas as “cinemáticas” a arte é bem detalhada e bonita, mas em vários momentos fica claro que alguns gráficos podiam ter sido melhor polidos, algo que permeia não só pelos gráficos, infelizmente. Todos os personagens no mapa tem um aspecto um pouco serrilhado, como se não estivessem sido aumentados proporcionalmente (algo que imagino que é difícil de fazer quando se trabalha com menos pixels), o texto e as transições do jogo são extremamente básicas, algumas vezes temos uma quantidade exorbitante de texto para falar algo muito básico, e alguns dos controles precisam de um pouco de atenção, como as várias vezes em que mudei de direção de cima para direita, e em vez de ir para a direita, Mystia andava em diagonal, mesmo que eu já tivesse largado a direção para cima – todos são detalhes que, juntos, levam a crer que o jogo foi feito com um orçamento bem baixo, o que não é um problema, eu não acho, mas em certos casos fica bem notável – e Mystia’s Izakaya é um desses casos.
Quando você já está um pouco mais avançado no jogo, Mystia’s Izakaya se torna bem mais divertido: o ritmo lento provavelmente vem com a necessidade de fazer quem joga se acostumar com o a proposta do jogo, mas creio que o jogo ainda pede um pouco demais do seu tempo para que ele realmente chegue ao seu potencial. Quando todas as mecânicas estão acessíveis e você tem diversos lugares para ir, os níveis diferentes de izakaya em mais de um local e começa a abrir novas sidequests para liberar os izakayas em MAIS lugares, talvez tenha acesso a algumas das “lutas” de chefe – tudo isso culmina em um jogo que é satisfatório que tem bastante coisa para fazer, e com certeza vai te dar pelo menos umas 25 ou 30 horas, mas até que você chegue lá, existe a possibilidade que você já tenha perdido o interesse. Tenho certeza que a adição mais tardia das DLCs impediram a estrutura de ser replanejada para a versão de Switch, mas o fato ainda permanece. Ao fim de tudo, Mystia’s Izakaya tem um preço um pouco mais alto do que jogos independentes normalmente tem, mas tem bastante tempo de jogabilidade e inclui todas as DLCs. Se você tiver disposição e paciência para o começo do jogo, sinto que você pode achar aqui um jogo que vai curtir muito, seja você fã de Touhou ou não – o máximo que vai acontecer é você pular os diálogos. Ainda é um jogo divertido, com bastante o que fazer, e com um balanço legal de caótico e relaxante.
Comentários
Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.
O sorteio vai ser ao vivo via live???
Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)
Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.
Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png
cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...
Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público
Agora sim vou ter meu switch o/
Sim!
Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?
Reativei minha conta só pra promoção kkkk
Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte
Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!
Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.
sera que agora ganho o
Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.
Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?
Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!
Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)
Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?
? vou seguir o Renan aqui tbm