Prévia: Phantom Abyss - Neo Fusion
Prévia
Phantom Abyss
13 de julho de 2021
Cópia digital do acesso antecipado (PC) do jogo cedida pela Devolver Digital.

Em uma era repleta de jogos populares para mais de um jogador, a Devolver Digital resolveu apostar em mais um título multiplayer, visando ao mercado viral que tem funcionado bem em alguns casos especiais — como os mais recentes Fall Guys e Among Us. O lançamento é fruto de um anúncio da empresa em sua conferência na E3 2021. 

Bem-vindo ao templo

Phantom Abyss

Desenvolvido pelo estúdio indie Team WIBY, Phantom Abyss traz uma premissa diferenciada com elementos que automaticamente lembram a saga Indiana Jones e o popular jogo mobile Temple Run. Descrito como um enorme multiplayer assíncrono, isto é, que habilita o acesso de diversos jogadores sem que se cruzam simultaneamente, o título resgata a essência do estilo de plataforma e a mescla com ação e aventura fantasiosa.

A história consiste na chegada de um(a) explorador(a) em uma ruína antiga, onde acaba preso(a). Ao conversar com um guardião preso em uma estátua de pedra, o personagem descobre que é necessário desbravar os andares do local em busca de relíquias para que possa enfim libertá-los. Não é revelado o nome da figura que controlamos e também é perceptível que não há escolha de seu gênero. Ao reiniciarmos as fases várias vezes, jogamos com um aventureiro ou uma aventureira. 

Phantom Abyss

Phantom Abyss reserva todo o charme nas mecânicas do gameplay e na ambientação dos espaços cheios de armadilhas. Para começar a jornada, é apresentado para o jogador o seu mais novo amigo: um chicote. Com ele, é possível alcançar espaços mais altos, desviar de obstáculos, abrir baús e basear toda a estratégia para chegar ao próximo andar. À medida que a progressão é feita, outros chicotes com funções distintas são desbloqueados — assim como outros cenários da ruína amaldiçoada.

Em seu princípio, a missão principal é coletar o maior número de relíquias possível. Para chegar até os andares mais profundos do abismo, alguns desafios são postos em prática. Espinhos nascem do chão e são atirados das laterais, grandes blocos de concreto caem nas marcações, pisos falsos e plataformas móveis. Todas são armadilhas e obstáculos que impedem o jogador de consiguir atingir o outro lado da passagem.

Em momentos de tranquilidade, é possível coletar moedas e peças coloridas, que seriam equivalentes ao dinheiro especial do jogo. Em troca, chicotes perdidos podem ser resgatados e novas habilidades desbloqueadas no fim de cada trajeto — estas carinhosamente denominadas de “bênçãos”. Se o explorador morre no meio do caminho, seu espírito fica aprisionado naquele percurso. É aí onde entra o multiplayer assíncrono.

As táticas do esquema multijogador

Phantom Abyss

Para acessar os desafios, atravessamos um portal roxo. O trajeto é aleatório, sem interferência do jogador. Ao iniciar a partida, conhecemos qual o inimigo que vive nele — uma espécie de chefe do qual teremos que escapar. Esses deuses aprisionados e oferecem risco de vida ao utilizar seus poderes, que vão desde bombas de gás a raio laser.

Além disso, aparecem quantas pessoas morreram naquele percurso. Essas pessoas estarão presentes na mesma fase do jogador vivo, mas apenas em espírito e no “modo automático”: eles vão reproduzir as mesmas ações até atingirem o local da morte.

Phantom Abyss

Os espíritos de aura azul são ninguém menos do que os outros jogadores que morreram tentando atravessar o trajeto. Se o seu personagem morre em uma fase, sua aura azul passará como companheira de outro integrante vivo. Esse método é útil para quem está vivo descobrir os principais perigos do local, já que nenhum mapa é totalmente igual, apenas parecidos, o que aumenta a imersão de estar preso em um grande labirinto.

Existe também a função de acompanhar um amigo em uma mesma corrida através de um código adicionado no lobby, mas devido à instabilidade no lançamento do jogo, os desenvolvedores desabilitaram o recurso por hora. E, enquanto o título se encontra em acesso antecipado, este é apenas um de alguns problemas técnicos que estão acontecendo dentro do sistema.

Instabilidade e futuras atualizações

Phantom Abyss

Partindo agora para uma visão mais pessoal, a partir da cópia que recebemos, o jogo está extremamente instável. Por pelo menos cinco vezes, Phantom Abyss apresentou falha no sistema e teve de ser reiniciado. Isso aconteceu no lobby principal e durante um trajeto. Ao retornar para o jogo, não há reembolso das conquistas, uma vez que cada percurso é individual e cada acesso ao portal roxo redireciona para um local diferente.

Os erros estão presentes e é esperado que a desenvolvedora possa disponibilizar futuras atualizações para corrigi-los. A quebra do clima é prejudicial ao título, já que toda sua base é fundamentada na rapidez da aventura contagiante.

Embora os problemas técnicos estejam presentes, Phantom Abyss ainda possui um futuro promissor para um jogo de acesso antecipado. Suas mecânicas são interessantes, assim como seus mapas e desafios. É o tipo de gameplay que estimula o jogador a persistir nas dificuldades sem tornar a experiência maçante. Com um sistema mais polido e pronto para receber milhares de aventureiros, além de uma boa divulgação, é improvável que o lançamento não conquiste uma boa base de seguidores fiéis.

Leia também

Análise
Dragon’s Dogma 2
POR
9 de abril de 2024
Análise
As Dusk Falls
POR
1 de abril de 2024
Análise
Top Racer Collection
POR
21 de março de 2024

Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

[…] mas também foi possível prestigiar títulos à parte dos cartunescos, como, por exemplo, o novo Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, que resgatou a alma de um dos jogos de esporte mais icônicos de sua geração. Embora a origem […]

[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm