Entre o lançamento de Kingdom Hearts e Kingdom Hearts III já se vão 17 anos. Essa é uma informação que muita gente sabe, seja por gostar da série ou por querer tirar sarro dela. Ninguém sabe, até por não ser uma informação minimamente relevante, que joguei o primeiro KH no lançamento, assim como KH2. As outras entradas eu joguei quando deu, mas esta é uma série que me acompanha há quase 17 anos, enquanto eu, naturalmente, também a acompanho.
Na ocasião do lançamento americano de Kingdom Hearts, em setembro de 2002, eu tinha 15 anos de idade. Hoje eu tenho 31, e é bem assustador pensar nas diferenças entre cá e lá. Assustador e melancólico. Entre terminar Kingdom Hearts e terminar Kingdom Hearts III eu fracassei repetidas vezes na vida. Falhas, erros, arrependimentos e uma sensação geral de estar pagando até hoje pelo eu monstro do passado, pelo eu idiota de outrora, possuem uma insistente mania em querer estender o negativo do pretérito para o tempo presente. Eu me considero um fracassado em alguns aspectos da vida. Isso é algo muito pesado de concluir, inclusive. Em outros aspectos as coisas fluem bem, e me sinto são e salvo e forte. A vida é assim, a vida é estranha.
O primeiro Kingdom Hearts eu aluguei pra jogar, pois meu saudoso PS2 ainda não era desbloqueado. Eu andava com umas bermudas de bolsões e zíperes (enfim) e fui devolver o jogo na segunda feira logo após a escola. Ele ficou comigo a manhã inteira, e quando um amigo perguntou qual título eu trazia no bolso, desconversei. Tinha vergonha de estar com um jogo com essa capa:
Não deveria.
Jogando Kingdom Hearts III, uma memória perdida há um tempo reapareceu em minha mente. O ano era 2004. Minha professora de literatura estava montando saraus no colégio, e a menina que eu gostava curtia muito poesia. Resolvi também participar do sarau para ver se conseguia causar alguma boa impressão. Não fiz isso apenas para causar boa impressão, todavia eu também gostava (e gosto) de poesia. A escolha do poema, entretanto, talvez tenha sido um pouco esdrúxula.
Escreveu Álvaro de Campos, declamou (provavelmente mal declamado) o adolescente Pedro:
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida…Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma covardia!
Não, são todos o Ideal, se os ouço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Contando essa história para um colega hoje, ele, com toda razão, me perguntou: “você queria ficar com a menina declamando um poema no qual você se abre como vil?”. Eu talvez queria ser edgy. Não deu certo, assim como não deu pro Sonic. Até hoje não sei a opinião dela sobre isso, embora ela tenha ficado com o rapaz que declamou aquele do Vinícius ; “as feias que me perdoem…”. Enfim.
Essa história não tem correlação nenhuma com Kingdom Hearts III e não é parte de uma tese usada para falar sobre o jogo, aliás. Apenas foi uma das coisas ressurgindo na minha mente, outras virão. É hora, entretanto, de finalmente falar sobre o game. Ou será que é?
Kingdom Hearts costuma ser um “bode expiatório” para um monte de coisa. Nunca é sobre as coisas sérias, realmente importantes, como o monopólio da Disney sobre diversas propriedades intelectuais e como o entretenimento e a arte sob o guarda-chuva de grandes corporações costuma ser um pedaço mutilado e orientado à inércia (já que suas intenções produtivas são perpassadas por uma série de questões e no limite sua razão de ser é pagar incalculáveis somas à tipos como Patrick Söderlund e seus chefes).
Kingdom Hearts é “bobo”, “ridículo”, “a trama é estúpida”, “você consegue zerar apertando um botão” são algumas das coisas ditas sobre a série.
É um button-masher monobotão? De certa forma sim. Você pode efetivamente, em algumas dificuldades, terminar apenas apertando o botão de ataque e se movendo. As dificuldades maiores, todavia, exigem pelo menos o domínio de outro botão, o de bloquear e desviar ou dar dash. Magias e summons (depois links) costumam ser bastante úteis, e há ainda uma variedade de combos aéreos e terrenos, além de comandos situacionais, especiais e as atrações de Kingdom Hearts III.
Pensando na totalidade da série (e a maior parte disso já está presente no primeiro Kingdom Hearts), Sora consegue correr, rolar, pular, pular novamente, deslizar, deslizar no ar, nadar, mergulhar, planar e até mesmo voar. Essas ações existem nas situações de batalha e também na exploração dos ambientes. Por todo o contexto mágico do universo Kingdom Hearts (Final Fantasy e Disney), os personagens realizam um número de ações bastante extenso.
Costuma haver, ainda, atividades (sejam minigames ou não) exclusivas de determinados mundos. Kingdom Hearts não é, absolutamente, uma franquia que me vem à cabeção quando tratamos de jogos com pouca variedade. Pelo contrário, é desses que, com sucesso ou não, se propõe constantemente criar situações novas.
Sobre ser ridículo, com trama boba e infantil? É sim. São também, embora de forma distinta, a maioria dos jogos AAA. Os tais jogos “adultos” que o pessoal tanto aponta (talvez como auto-afirmação) costumam trazer temas mal desenvolvidos, diálogos risíveis, personagens planas (ou quase isso), cinematografia medíocre e discussões infantis do ponto de vista de suas linguagens. Tanto Kingdom Hearts quanto outros jogos possuem temas e propostas interessantes que não recebem o melhor dos tratamentos. O primeiro, defendendo-o das acusações, ao menos possui a prerrogativa de ser voltado para uma audiência que parte da infância e da pré-adolescência.
Isso não é pra dizer que os videogames precisariam ter um caráter literário e cinematográfico parelho à literatura e ao cinema. Não é esse o ponto. Os videogames não farão isso pois ele não são uma super-mídia, uma linguagem superiora que engloba as outras. Eles tem sua própria linguagem e dialoga com essas outras. O ponto ideal é de um intercâmbio entre as diferentes mídias, sem nenhuma acreditar ser maior perante as outras, as conter ou não precisar se misturar.
Demorei mais tempo do que me orgulho pra entender: videogames não trazem uma forma narrativa mais abrangente por serem ~interativos~, eles apenas possuem suas particularidades. Não, eles não precisam competir com outras linguagens, mas sim aprender com elas e pensar qual é o possível diálogo. Dito tudo isso, a questão não é uma comparação formal direta com outras linguagens, apenas um posicionamento meu de que os jogos ainda estão em um campo bastante infantilizado do tratamento temático e narrativo. Claro que existe coisa boa no mundo AAA — e mais ainda no mundo independente e alternativo. Apenas vejo uma situação de ataque e tiração de sarro de determinadas séries ou jogos quando muito do exaltado como ~adulto~ não está nem próximo de ser. O problema é generalizado.
Passado o momento desabafo, é hora de finalmente falar sobre Kingdom Hearts III. Ou será que é?
Antes de morar em Campinas, eu vivi em São Paulo, São José dos Campos, e, durante a infância propriamente dita, em Santos. A cidade litorânea me parece um local bastante indicado para se viver nos primeiros e últimos anos de vida. Da infância, eu me lembro de algumas situações. Brincar, correr e jogar futebol na praia; minhas primeiras rinhas de soco; a primeira paixonite; ganhar um bichinho virtual; trocar o vale transporte por salgadinho de cebola e refrigerante escroto e depois ir se agarrando na parte de trás do ônibus, o qual, na época, possuía um design mais quadradão e uma espécie de plataforma na traseira.
Comecei a desenvolver um enorme gosto por pizza naquela época, além, é claro, de começar ali minha carreira no videogame (meu irmão tinha um master system e depois um mega drive, mas eu consegui um Super Nintendo, depois um PlayStation, além de jogar no PC dele, ainda que esses dois últimos tenham sido uma realidade maior quando já estávamos em São José dos Campos). Outra boa memória me remete ao infame caso de Vanderlei Luxemburgo.
W.L., como passou a ser chamado pelos apresentadores da mesa redonda local após o caso, é um técnico de futebol ainda em atividade (ou coisa do tipo). O sujeito possuía um contrato com o Santos e trocou a equipe para ir ao Corinthians durante vigência contratual. A torcida ficou revoltada e, enquanto ele ainda morava em Santos, formavam-se caravanas para passar na frente da casa do Luxemburgo e tacar moedas lá. Tenho orgulho em dizer que participei de 2 ou 3 dessas incursões.
Nesse rol de lembranças, também me recordo de meus primeiros contatos com o cinema. Íamos por volta de junho/julho no cine Roxy. O tal cinema fica na Avenida Ana Costa, não em um shopping, e para minha surpresa ele existe até hoje. Entre 92 e 94, meus 5 a 7 anos, foram exibidos A Bela e a Fera, Aladdin e O Rei Leão. A Bela e a Fera foi minha primeira experiência no cinema. Não foi uma boa primeira vez, pois havia uma criança que ficava berrando a maior parte do filme e a gente não conseguia ouvir direito, mas foi suficiente para transformar o cinema em uma paixão.
Eu gostava, muito, das animações da Disney. Fosse no cinema, ou através de VHSs. Acabei vendo boa parte dos filmes. Não lembro o suficiente para tecer uma análise séria, apenas lembro de gostar bastante de Aladdin e O Ratinho Detetive. Eram meus preferidos. São ótimas memórias, e aí é possível ver o primeiro grande apelo de Kingdom Hearts. O nível de conexão emocional das pessoas com boa parte de KH remete à infância. As infâncias geralmente são complicadas e bem diferentes do mundo mágico pintado por aí, porém animações são excelentes formas de se entregar ao mágico, de escapar, o que aliado à imaginação juvenil gera uma forte relação. Invocar o Simba é muito mais que apertar um botão para invocar o Simba.
A outra parte da conexão das pessoas com Kingdom Hearts vem da própria série. Ao longo de tantos anos acompanhamos uma coleção de personagens os quais nos apegamos nem que seja por uso capião. Encontrar a Aqua é muito mais que encontrar a Aqua.
Kingdom Hearts III é recheado desses encontros. Seja com os protagonistas e o mundo de Toy Story (uma das animações favoritas de geral) ou com o elenco original de KH. Há uma nítida melhora na forma como as interações e o andamento da trama se dá dentro dos mundos da Disney. Porém, continua aqui o problema antigo de um terrível ritmo entre momentos de jogo e cutscenes. Muitas interações não precisariam acontecer em uma cena, e seriam tanto mais interessantes. Além destas, a transição entre jogo e cena continua abrupta na maior parte das vezes.
O mundo de Enrolados traz um tipo de coisa que poderia muito bem circular esse problema. A partir de ações do Sora interagindo e brincando com o ambiente, pequenas cenas envolvendo a Rapunzel “emergem”. Gostaria de ver mais transições dessa forma em futuras entradas da série, além de um foco maior em criar diálogos e momentos sem precisar tirar o controle do jogador.
Em termos de criação de ambientes, Kingdom Hearts III dá um salto gigante em relação ao seu antecessor numerado. Veja, o primeiro título possuía alguns locais interessantes do ponto de vista de seus estágios. Havia ali uma preocupação evidente nesse quesito. Essa preocupação foi pra casa do caralho no título seguinte. KH II tem uma das piores construções de ambientes e estágios que eu já vi na vida, e naturalmente já vi muita coisa ruim por aí. O foco ali era na batalha e nos confrontos contra chefes, algo que o título cumpriu com maestria.
Kingdom Hearts III traz mundos que efetivamente se propõem a serem estágios. Ainda há muita possibilidade de melhora em relação às atividades particulares de cada mundo (representando seu filme), mas os ambientes são bem competentes. Em termos de mecânicas e ações do jogador, existe um tanto de possibilidades que mudam nossa relação verbal com o ambiente: os mechas em Toy Box, as bolonas de neve em Arendelle, a parte subaquática e o navio no Caribe, etc.
Fora estes, há o minigame de dança em Corona, o das frutas, flores e verduras em 100 Acre Wood, o de shield slider em Arendelle, e os percursos em San Fransokyo. Há, ainda, a cozinha do Remy, todos os 23 jogos do Classic Kingdom e os desafios dos Flantásticos, porém estes giram em torno de mecânicas já presentes normalmente na campanha.
Eu efetivamente gosto dos games do Classic Kingdom. Não de todos, mas de boa parte deles. Eu efetivamente não gosto do minigame no mundo do Pooh. E tem o minigame do pequeno Chef. Possuo mais facilidade em quebrar um ovo com cada mão do que conseguir um excelente nessa desgraça. Há como facilitar a coisa, mas vai à merda quem inventou isso aí. Deve ter sido alguém tão morfético quanto quem inventou o dia do minuto no Pilates.
https://www.youtube.com/watch?v=j437LYQJNh0
De qualquer forma, toda essa variedade leva em consideração apenas as ações do Sora, sem nem contar outras questões do design dos estágios e inimigos. Kingdom Hearts III segue esse ethos da série em trazer um bom punhado de coisa diferente e tentar alimentar o jogo sempre com algo novo.
Ainda acho possível uma maior diversidade ao se criar os mundisney tendo como ponto de partida o material original, mas KH III está definitivamente no caminho certo. Eu gosto também como algumas summons e mesmo as atrações trazem algo de fresco para o combate. Com a Ariel a gente precisa ritmar o mergulho e o pulo, com o Ralph criar os blocos e depois destruir, com o Stitch montar uma arapuca geométrica.
As atrações da Disney são bem legais na primeira vez e um porre em todas as outras, a ponto de ser quase criminoso que o jogo não te avise de forma clara que L2 (ou similar) alterna entre os comandos situacionais. Antes de saber disso, eu usava as atrações por obrigação, depois só usei novamente no fim do jogo. Ou sem querer na frente de um baú. Acontece. Das atrações, entretanto, a minha preferida é o Splash Mountain, pelo menos como CONCEITO.
Nunca fui para a Disney, e nem tenho muita vontade pra ser honesto. De qualquer forma, isso faz com que eu não tenha noção de como são essas atrações na vida real. Recorri ao YouTube para entender melhor o tal brinquedão, e divido com vocês um vídeo do canal do Jornal de Itupeva:
Aparentemente a atração consiste em seguir um caminho aquático pré-determinado para enfim deslizar em velocidade por locais inclinados e cair em um grande Splash. Em Kingdom Hearts III a coisa é parecida, porém um pouco diferente. Eu gosto da ideia de criar o caminho pelo qual voltaremos causando dano ao fim da atração. É interessante como propõe ao jogador observar o ambiente e os inimigos para criar o melhor trajeto. Claro que isso tudo aí, e também as invocações citadas, existem muito mais enquanto uma proposta interessante do que algo exatamente bem executado. Mas que bom que estão aqui.
Não gostei de Monstropolis, o que é triste já que a) eu gosto quando KH não está recontando o filme e, b) é o meu filme preferido dos presentes em KH III. O mundo é sem inspiração, e de forma inesperada acabei gostando bastante de Corona que a) reconta o filme e, b) é o segundo filme que eu menos gosto dos presentes em KH3. Acontece.
A POLÍCIA DO SPOILER ADVERTE: O PRÓXIMO PARÁGRAFO É PERIGOSO.
O mundo do Pooh é de quebrar o coração. O ursinho não sentia mais o Sora no coração, e o próprio Sora percebeu que a relação estava abalada. Seria o Sora um amigo ausente? Ou apenas alguém que está deixando de ser criança e transformando um amigo como o Pooh apenas em uma memória? No fim das contas, o jovem deixa isso de lado e se sente determinado em nunca mais perder amigos. Bom, enquanto ainda estou sob a proteção da PdS (polícia do spoiler), deixo registrado que o grande momento de 2019 nos videogames até agora é aquele dia em que o Woody esculaxou o Jovem Xehanort ao vivo.
A POLÍCIA DO SPOILER JÁ FOI EMBORA
A Yoko Shimomura é uma monstra sagrada (ler com a voz do Neto), o combate tá gostoso pra caramba. Tem menos chefes do que eu gostaria, porém os que existem são massa e vão ficar ainda melhores quando eu assumir como King Size rolar um critical mode para quem quiser o desafio extra. O final da saga do Xehanort foi satisfatório e eu quero as continuações. Claramente eu gosto dessa série mais do que deveria. Eu amo Kingdom Hearts. Esse sou eu.
Mas como pode Kingdom Hearts III falar com seus superiores sem titubear?
Comentários
Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.
O sorteio vai ser ao vivo via live???
Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)
Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.
Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png
cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...
Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público
Agora sim vou ter meu switch o/
Sim!
Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?
Reativei minha conta só pra promoção kkkk
Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte
Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!
Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.
sera que agora ganho o
Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.
Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?
Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!
Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)
Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?
? vou seguir o Renan aqui tbm