Reportagem: A vida e obra de Koji Kondo (parte 2) - Neo Fusion
Reportagem
A vida e obra de Koji Kondo (parte 2)
23 de janeiro de 2018
Confira a parte 1 da série aqui.

O tema “Overworld” de Super Mario Bros. é uma das composições mais reconhecíveis e influentes do século passado. Quase qualquer pessoa, tendo jogado Mario ou não, reconhece as primeiras notas, “dan-dan-dan-da-da-DAN-dan”. Naturalmente, a popularidade do jogo auxiliou a popularidade da música (e vice-versa), mas há mais motivos pelos quais a música é tão divertida e memorável. Diversas das escolhas feitas por Koji Kondo, ora devido às restrições do Famicom, ora graças à sua criatividade musical, são essenciais para o espírito da música e servem até hoje como guia para compositores de videogames (e da série Mario em particular).

Na segunda parte desta série sobre o compositor, analizamos seu tema mais conhecido nota por nota para entender os motivos e os resultados por trás de cada uma dessas escolhas.

Escala e ritmo

“Overworld” é composta na escala de dó maior, usando a fórmula de compasso 4/4 (ela pode ser estudada como 2/4 também, mas 4/4 torna a análise mais simples em geral). Em termos musicais, é difícil tomar uma escolha mais óbvia do que essa; é a estrutura melódica e rítmica mais comum. Em parte, isso torna a música mais fácil de lembrar e cantarolar: suas notas e ritmo soam, em geral, naturais e soantes.

No entanto, seu uso da escala e do ritmo não é nada pedestre: há uma abundância de notas cromáticas (que são fora da escala) e de sincopação e contratempos (notas que acontecem fora dos tempos fortes). Isso é uma influência clara do jazz, gênero preferido do Kondo quando adolescente. Não é por acaso que jogos recentes do Mario — Super Mario 3D World, Mario Kart 8 e Super Mario Odyssey — apresentam temas com estética jazzy: o estilo sempre acompanhou o encanador, porém disfarçado pelos chiptunes da época.

O chip de som do Famicom produzia apenas três tipos de sons: ondas quadradas, ondas triangulares e ruídos. Como havia dois canais de ondas quadradas, o total de notas produzidas simultaneamente eram, no máximo, quatro. Segundo as palavras do próprio Kondo, seu maior desafio com Super Mario Bros. foi produzir uma trilha sonora que soava cheia e robusta usando o hardware limitado do Famicom1.

Foram as características do jazz que permitiram que a música, ainda dentro da “previsibilidade” da escala, nunca deixe de ser intrigante. As primeiras notas são as mais óbvias dentro da escala de dó (a tônica dó, a terça mi e a quinta sol), mas logo encontramos sis bemóis e fás sustenidos que geram uma sonoridade surpreendente.

Antes de analisar cada parte da música, é interessante ouvi-la por inteiro uma vez.

Para simplificar nossa discussão da música em forma de texto, vou separar o tema em quatro seções, A, B, C e D. Cada uma deve ser bastante familiar para os leitores. Ouvindo com atenção (e, se possível, acompanhando a partitura), o papel de cada uma se torna claro.

Seção A

A seção A começa com notas fortes dentro da escala e, em geral, nas batidas fortes também. A melodia (usando as ondas quadradas) e baixo (com ondas triangulares) são perfeitamente sincronizados — ocorrem nos mesmos tempos e as notas sempre pertencem ao mesmo acorde maior, criando uma harmonia implícita na melodia. A única nota cromática é um breve si bemol que cria um caminho entre o si e o lá no final do primeiro compasso. Esta seção estabelece o tom de alegria e diversão que os desenvolvedores queriam passar com os primeiros segundos de jogo.

Seção B

A seção B, possivelmente minha favorita, subverte quase tudo que foi estabelecido na A. Agora, notas cromáticas são abundantes, as notas principais da melodia ocorrem em contra-tempos e o ritmo do baixo parece existir em um universo completamente distinto. Ela conclui com uma sequência curiosa de acordes (lá bemol, si bemol, dó); com a melodia descendente enquanto o baixo é ascendente. Essa combinação de acordes faz sentido como transição para a próxima seção, mas também tem outra importância: a sequência é a mesma que ouvimos ao final de cada fase, quando Mario captura a bandeira:

Seção C

A seção C serve como preparação para o recomeço da música. Os dois primeiros compassos geram uma certa tensão, como se a música estivesse perguntando algo, porque não há uma resolução clara. Finalmente, a pergunta é respondida por nada menos que a introdução da música — aquelas notas tão memoráveis. Mais do que quaisquer outras notas da melodia, elas representam o personagem do Mario. São o que chamamos de motivo do personagem — é impossível ouvir essas notas sem lembrar do encanador bigodudo. Na minha interpretação, a pergunta que a seção C faz é algo como “quem é o herói que vai salvar a princesa?” e, naturalmente, a resposta é “o Super Mario!”.

Seção D

Estruturalmente, a seção D é um tanto similar à C, mas com um caráter conclusivo ao invés de transitivo. Em ritmo, o segundo e o quarto compasso são praticamente idênticos — a exceção sendo a segunda nota do quarto compasso, que é prolongada para gerar um sutil efeito dramático. O quarto compasso também conclui na nota de dó, a nota tônica da música, permitindo um efeito de conclusão (apesar de não ser, de fato, uma conclusão, já que a música recomeça logo em seguida).

Não podemos deixar de lado o canal de ruído quando falamos do ritmo de “Overworld”. A percussão, composta usando apenas ruídos “sh” variando em frequência e duração, dá à obra um senso de estrutura que propele o jogador adiante. Segundo o Kondo, a batida é resquício de outra versão da “Overworld”, que foi composta originalmente mas descartada por não combinar com o jogo2.

Ela usa tercinas — a divisão de um tempo em três partes ao invés de uma quantidade par; isso faz com que ela frequentemente ocorra de forma desconexa com a melodia ou o baixo. Enquanto a melodia pode estar tocando um comportado “tan-tan-tan-tan” em quatro tempos, a percussão é, quase sempre, “tum ts-ts-tss ts-ts”, com os curtos “ts” ocupando o primeiro e último terço de um tempo.

Laços de repetição

Repetição é uma característica que define grande parte das músicas de videogame. Afinal, trilhas de jogos precisam funcionar independentemente do tempo gasto pelo jogador em um local, então elas geralmente são construídas ao redor de ciclos. Em determinado ponto, a música se repete (às vezes desde o começo, outrora pulando a introdução).

Considerando a restrição de memória do Famicom, “Overworld” contém repetição em três níveis. O primeiro é repetir a música inteira (menos o primeiro compasso, que é a introdução) na marca de 90 segundos. O segundo é repetir cada uma das seções acima algumas vezes durante esses 90 segundos. Desta forma, a estrutura geral da música passa a ser a seguinte:

Intro — ||: A - A - B - B - C - A - A - D - D - C - D :||

Usando a memória limitada do Famicom, Kondo teve que arranjar as seções para tornar a música mais longa, mas sem soar repetitiva. Sem essas repetições, o resultado seria uma música extremamente breve (36 segundos) que rapidamente se tornaria repetitiva (ainda mais considerando que é o tema de 20 das 32 fases do jogo).

O terceiro nível de repetição ocorre dentro de cada seção. Olhando as partituras acima, é possível observar que o primeiro e o terceiro compasso das seções B, C e D são sempre repetidos (além disso, o quarto compasso da seção C é a introdução). Isso tem a ver com o que foi dito antes sobre a seção C: há uma pergunta, e há uma resposta. Mas, naturalmente, essas microrrepetições foram outra técnica importante para tirar o máximo do Famicom. Evitando qualquer repetição, sobram apenas 28 segundos de composição original:

A morte é um recomeço

Leitores e ouvintes atentos já devem ter percebido que as seções A e D têm trechos reaproveitados em duas outras músicas do jogo: “Game Over” e “Death”. É um tanto estranho ouvir trechos de uma música alegre e dinâmica simbolizando a morte de um personagem, mas há uma explicação simples para isso.

Em “Death”, ouvimos as últimas notas da seção D, aquelas que tocam logo antes da “Overworld” repetir (porém com um timbre um pouco diferente no baixo, algo que não aparece na partitura). Essa sequência decadente combina com a animação que ocorre quando o Mario morre (ele sobe alguns pixels e cai até o fundo da tela), mas também com a ideia de repetição do jogo. Na “Overworld”, as notas indicam o final da música. Em “Death”, indicam o final de uma tentativa fracassada do jogador em completar uma fase. Em ambos os casos, elas antecipam o recomeço da música, seja pela estrutura repetida ou pela persistência do jogador em tentar a fase novamente.

No caso de “Game Over”, as notas introdutórias da seção A são um pouco modificadas, retardando em tempo para passar a sensação de conclusão. Mas, utilizando a mesma escala maior, “Game Over” não passa uma sensação sombria de derrota. Aproveitando as mesmas notas que nos lembram dos céus azulados do Reino Cogumelo, a música passa então a nos incentivar a não desistir. Vamos recomeçar o jogo (e as músicas) desde o começo, mas sempre há chance de vitória.


Perceber esses reaproveitamentos pode tornar a música menos impressionante, pois, no fim das contas, é uma quantidade extremamente pequena de música nova espalhada ao longo de 90 segundos. No entanto, o cuidado que Kondo teve ao aproveitar essas repetições para que a música não soasse repetitiva é impressionante por si só. E, graças ao bom aproveitamento de memória no tema principal, foi possível ter espaço para as outras composições memoráveis do jogo: “Underworld”, “Underwater”, “Castle” e “Starman”. Na Parte 3 desta série, vamos entender como esses quatro temas complementam a lendária “Overworld”.

A vida e obra de Koji Kondo

Referências

Leia também

Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

[…] mas também foi possível prestigiar títulos à parte dos cartunescos, como, por exemplo, o novo Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, que resgatou a alma de um dos jogos de esporte mais icônicos de sua geração. Embora a origem […]

[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm