Síntese: Monster Hunter Rise: Sunbreak - Neo Fusion

Monster Hunter Rise: Sunbreak

5 de agosto de 2022
Cópia digital da versão de Switch do jogo cedida pela Capcom Brasil.

Notável por trazer grandes novidades na franquia, Monster Hunter Rise consegue entregar uma qualidade técnica acima da média para o Nintendo Switch, console no qual foi originalmente lançado. Monster Hunter Rise: Sunbreak é uma expansão que visa a aprimorar o jogo base, trazendo ainda mais conteúdo — como um novo mundo com personagens, fases e monstros ainda desconhecidos nessa entrada. Além disso, acrescenta mecânicas que ampliam ainda mais a diversidade existente no seu complexo gameplay.

Para jogar essa expansão, é necessário ter terminado o jogo base, salvando a aldeia Kamura da ameaça da calamidade. O personagem criado pelo jogador parte para uma outra região além dos mares, saindo da temática japonesa e seguindo para uma “pegada” medieval representada pelas terras de Elgado. Nesse lugar estão ocorrendo eventos estranhos causados por monstros conhecidos como os “Três Lordes”. O enredo segue a investigação dessas anomalias até o momento de encarar essas terríveis criaturas frente a frente.

Na campanha de salvar a aldeia de Kamura, o jogador tinha que completar as missões de ranque baixo e alto, cada nível representado por um número de estrelas. Em Elgado, o personagem lida com missões do “ranque mestre”, dando a ideia de uma dificuldade maior nessa expansão. Na aldeia de Kamura, no ranque alto, por exemplo, o jogador tinha 5 missões que deveria concluir para levá-lo a uma missão urgente, que o faria passar para o próximo nível. Em Sunbreak, a campanha é mais segmentada, havendo mais de uma missão urgente por nível.

Sunbreak promete novos monstros, no entanto, boa parte das missões consiste em batalhas contra os velhos conhecidos do jogo base com ainda mais elementos de dificuldade e obstáculos, contando com uma ou outra mudança de comportamento. Alguns dos novos inimigos apresentados são variações dos monstros vistos em Kamura, mudando um pouco de aparência e de elemento. Por outro lado, a expansão introduz um novo tipo de tarefa: as missões com seguidores. Nesse caso. o jogador é acompanhado de outro personagem para uma caçada que conta com inteligências artificiais capazes de realizações distintas.

O principal destaque, em termos de gameplay é a possibilidade de alternar entre dois conjuntos de habilidades no momento a momento de jogo. Com isso, o jogador, durante uma missão, tem a sua disposição uma maior variedade de ataques e golpes especiais com as “sedaférreas“. Diante de toda a diversidade de situações que podem emergir em uma caçada, o jogador tem mais meios de personalizar o seu personagem, dinamizando ainda mais o gameplay — que por si só, já apresentava bastante variedade no jogo base.

Além do acréscimo dos monstros, a expansão adiciona dois novos mapas. A “selva” é um remake de uma área de Monster Hunter 2. Trata-se de um mapa menor que os vistos no jogo base cuja porção central se conecta com boa parte de suas extremidades, fazendo com que o jogador encontre facilmente os monstros ou que seja encontrado por eles. O “forte” é um mapa maior e que comporta três tipos de ambientes diferentes: floresta com pântanos, ruínas medievais e uma parte de gelo. Cada uma dessas subáreas é o domínio de um dos monstros conhecidos como os “Três Lordes”.

A experiência de Monster Hunter consiste em aproveitar da vida nativa de uma área para preparar melhor o seu personagem para, somente então, lidar com um monstro. Sunbreak traz alguns novos elementos nesse segmento de jogo, encaixando-se na mesma proposta de trazer novas dinâmicas de gameplay. Em destaque, está a introdução de dois novos “cabinsetos“: o rubi e o ouro, que influenciam os momentos em que seu personagem está montando em um monstro, enfrentando outro. O cabinseto rubi garante mais dano nos ataques, enquanto o ouro faz com que os monstros atacados derrubem mais recursos.

Sunbreak é um prato cheio para quem gostou do jogo base, mas pode decepcionar quem esperava uma variedade maior de conteúdo diante do tempo de campanha que consiste este novo enredo. A expansão aposta nessas novas dinâmicas que reforçam o momento a momento da caçada, algo que é bastante voltado para quem já é fã dessa franquia. No caso dos novatos, ou aqueles que não são tão apaixonados por Monster Hunter, agora que a experiência completa do Rise está disponível, o consumo do jogo base e o Sunbreak de uma única vez pode ser um desafio cansativo, que demanda bastante investimento de tempo — algo que, para fãs, acaba sendo mais fácil de administrar.

É até inacreditável pensar que Monster Hunter Rise, no seu todo, é um título feito por uma equipe secundária dentro da franquia, no qual o projeto “principal” seria uma sequência do World, de 2018. O lançamento do Rise impactou na mudança de trazer uma gameplay mais vertical, tanto no combate quanto na exploração das áreas, algo que parece ser difícil de voltar atrás. Monster Hunter Rise: Sunbreak é mais um capítulo dessa série que possui o hábito de estar sempre experimentando novas ideias em seus títulos. Diante disso, resta saber quais serão os próximos passos da franquia japonesa.

Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

[…] mas também foi possível prestigiar títulos à parte dos cartunescos, como, por exemplo, o novo Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, que resgatou a alma de um dos jogos de esporte mais icônicos de sua geração. Embora a origem […]

[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm