Análise: Mario Kart 8 Deluxe: Booster Course Pass - Wave 1 - Neo Fusion
Análise
Mario Kart 8 Deluxe:
Booster Course Pass - Wave 1
20 de junho de 2022

Cinco anos após o lançamento de Mario Kart 8 Deluxe, muitos fãs especulavam se a Nintendo lançaria um novo Mario Kart no Nintendo Switch, ou se simplesmente esperaria um aparelho que substituísse a plataforma híbrida para que houvesse algum conteúdo inédito na franquia — o que poderia significar bastante tempo, uma vez que o Switch ainda pode ficar mais alguns anos no mercado.

Surpreendendo a todos, a empresa anunciou (tardiamente, é verdade) uma quantidade considerável de conteúdo adicional para Mario Kart 8 Deluxe: serão 48 pistas, lançadas em seis momentos distintos, com oito pistas em cada “onda” de lançamento. O chamado Booster Course Pass já teve suas primeiras oito pistas lançadas, e o material entregue tem qualidade bem inferior em relação ao restante do jogo. Vejamos por quê.

Olhando pelo retrovisor

Para entender por que as oito primeiras pistas deste novo DLC (divulgado pela Nintendo como o Booster Course Pass – Wave 1) está aquém do esperado, é importante darmos uma olhada no retrovisor para conhecer o que foi Mario Kart 8 desde seu lançamento original, em maio de 2014, para Wii U.

Pouco tempo depois do lançamento de Mario Kart 8, no Wii U, a Nintendo iniciou uma campanha de marketing para a distribuição de dois pacotes de conteúdo adicional. Em uma época em que várias empresas eram criticadas por lançamentos caça-níqueis de DLC, a Big N, que não costumava levar este tipo de adição a seus jogos, foi elogiada pela quantidade de conteúdo presente nos dois pacotes, bem como o preço reduzido — havia até um desconto para quem comprasse os dois pacotes juntos.

Cada pacote trazia uma quantidade de personagens e veículos, além de novas cores de Yoshi e Shy Guy para quem obtivesse os dois pacotes. Na mesma época, a Nintendo ainda adicionou o modo de 200cc ao jogo. E havia as pistas, é claro! Ao todo, 16 delas deram as caras, lançadas em conjuntos de oito, semelhante ao que ocorre agora com o Booster Course Pass.

Das 16 pistas dos dois pacotes de DLC, sete eram de jogos anteriores da franquia, sendo que apenas três já tinham reaparecido em algum jogo. As nove pistas restantes eram inéditas, e cinco delas tomavam inspiração em outras séries da Nintendo (como The Legend of Zelda, F-Zero, Excitebike e Animal Crossing), o que acabou sendo uma excelente adição ao jogo.

É de se destacar o primoroso trabalho que a Nintendo fez nestas 16 pistas. Todas, sem exceção, foram cuidadosamente adaptadas à jogabilidade de Mario Kart 8, com seções subaquáticas, pelo ar e com antigravidade, além de várias outras características que deixam tudo bem agradável de se jogar. Isso sem falar dos visuais, que ficaram até melhores que aqueles do jogo base.

Quando foi lançado em abril de 2017, Mario Kart 8 Deluxe trouxe todo o conteúdo de Mario Kart 8, incluindo os dois DLCs pagos, além de outras adições e melhorias visuais e de performance. Um título indispensável, mas que não trazia novidades ao principal modo de jogo, as corridas. Portanto, um forte candidato a receber DLCs, algo que levaria cinco anos para acontecer.

Mas e o Booster Course Pass?

Em 9 de fevereiro de 2022, a Nintendo anunciou, em um dos tradicionais Directs, que Mario Kart 8 Deluxe receberia 48 novas pistas, que chegariam em “ondas” de oito pistas a cada lançamento. Assim, serão seis ondas ao todo, programadas para serem lançadas até o final de 2023, o que dá um pacote a cada três meses — a Wave 1 foi lançada em março de 2022, então espera-se que junho do mesmo ano seja a hora da Wave 2. O conteúdo foi chamado pela Nintendo de Booster Course Pass.

Diferentemente do DLC lançado em 2014 e 2015 para Mario Kart 8 no Wii U, desta vez todas as pistas seriam retiradas de jogos anteriores da franquia, ou seja, nada de esperar por conteúdo inteiramente inédito. Isto, por si só, passa longe de ser ruim, já que Mario Kart tem um histórico de excelentes pistas, portanto o conteúdo prometido pareceu bastante promissor, já que dobraria a quantidade de pistas de Mario Kart 8 Deluxe.

Gráfico contendo as seis ondas do DLC, sendo a primeira já preenchida com oito pistas e as outras cinco vazias.

Dobrar a quantidade de pistas parecia uma ótima ideia.

A distribuição do Booster Course Pass foi um ponto elogiado, já que pareceu ser bem acessível. Vendido todo em uma só compra, o DLC pode ser adquirido por R$ 137,99 na eShop brasileira. Ou, ainda melhor, quem já é assinante do Nintendo Switch Online + Pacote Adicional (o plano que dá acesso a alguns jogos de Nintendo 64 e Mega Drive) receberá o Booster Course Pass sem custo adicional.

Voltaremos à distribuição em outro ponto deste texto. Por enquanto, vamos nos aprofundar no que foi lançado no Booster Course Pass – Wave 1.

A primeira onda

As oito pistas lançadas na primeira onda guardam características em comum entre elas, e infelizmente não são boas. Três delas são inéditas do Mario Kart Tour, jogo da franquia para smartphones, enquanto as outras pistas são dos jogos de 3DS, Nintendo 64, DS, Wii e Game Boy Advance. No entanto, mesmo essas são provenientes do Mario Kart Tour. Se pareceu confuso, esclarecemos a seguir.

Mario Kart Tour contém pistas novas, mas também recebe constantemente conteúdo de jogos anteriores da série, sempre adequando-os à jogabilidade simplificada do título e, principalmente, ao visual cartunesco e consideravelmente mais simples quando comparado a Mario Kart 8 Deluxe. Ao que parece, todas as pistas do Booster Course Pass – Wave 1 vieram diretamente de Mario Kart Tour, com vários indicativos de que foi o caso.

Kart dentro de uma estação de metrô subterrânea.

Era bom quando DLC de Mario Kart tinha pistas detalhadas e bem trabalhadas.

A começar, quatro das cinco pistas de jogos anteriores já estavam presentes em Tour, enquanto a remanescente foi adicionada pouco depois do lançamento da primeira onda, havendo tempo suficiente apenas para o lançamento da temporada seguinte do jogo mobile. Além disso, nenhuma das novas pistas para Mario Kart 8 Deluxe contém elementos de jogabilidade próprios do jogo, como seções embaixo d’água e de antigravidade. Passagens aéreas são discretas e pontuais. E todas as pistas, sem exceção, são mais curtas do que se esperaria para o jogo. Vejamos cada uma delas.

Tour Paris Promenade

Mii no ar enquanto pilota um kart; ao fundo, a Torre Eiffel.

Esta pista é baseada na cidade de Paris e é original do Mario Kart Tour. Não é um circuito ruim, principalmente por mudar seu percurso a cada volta. No entanto, os obstáculos presentes no caminho para indicar o novo trajeto não são tão óbvios e confundem corredores de primeira viagem. A pista também é bastante curta, de modo que pode ser concluída em menos de dois minutos.

E há a questão dos gráficos, que falaremos bastante neste texto. Os elementos do cenário são simples, com texturas que mais parecem feitas para o Nintendo Wii e então remasterizadas em alta definição. Na imagem abaixo, comparamos a pista com GCN Yoshi Circuit, muito bem adaptada a Mario Kart 8 Deluxe.

Comparação entre Tour Paris Promenade (acima) e GCN Yoshi Circuit (abaixo).

Comparação entre Tour Paris Promenade (acima) e GCN Yoshi Circuit (abaixo).

Não se deixe enganar pelos ladrilhos do percurso: na imagem de cima, percebe-se que as árvores são pouco detalhadas, e o local onde elas estão é simplesmente um chão cor de salmão genérico, sem qualquer detalhamento de cenário. Há outros detalhes a serem vistos, mas estes ficam por conta do leitor. A imagem de baixo serve apenas como comparativo com o que já existia no próprio jogo.

3DS Toad Circuit

Mii sobre a "zebra" da pista, com grama verde do lado esquerdo; o asfalto da pista segue à frente, com uma estrutura amarela sobre ela.

Saída do 3DS, este circuito parece não ter sofrido nenhuma adaptação para os jogos posteriores. Chegou ao Mario Kart Tour e, deste, pulou para Mario Kart 8 Deluxe em alta definição. Abaixo, uma comparação com DS Cheap Cheap Beach.

Comparação entre 3DS Toad Circuit (acima) e DS Cheap Cheap Beach (abaixo).

Comparação entre 3DS Toad Circuit (acima) e DS Cheap Cheap Beach (abaixo).

Na sombra e nos canos da imagem de cima podemos perceber a redução na quantidade de polígonos, gerando elementos bem simplificados no cenário. Já a imagem de baixo mostra o quanto a Nintendo trabalhou para adaptar a pista a um jogo moderno. E sim, é possível dirigir submerso nessa água, recurso que não existia no Mario Kart DS.

N64 Choco Mountain

Kart sobre pista marrom, cor de chocolate; de ambos os lados, pista cercada do que parece ser um bolo de chocolate.

Esta é talvez a melhor pista do Booster Course Pass – Wave 1, tanto por já ser um bom circuito do Mario Kart 64 quanto por ser a única que a Nintendo ousou implementar novidades. Por exemplo, na passagem por dentro de uma montanha a Nintendo adicionou cristais, como se fosse uma mina, e pequenos atalhos. Logo após esta parte, um salto com planador que obviamente não existia no jogo de 1996.

Kart em uma caverna, faróis acesos iluminando os cristais das paredes.

Modificações pontuais em N64 Choco Mountain.

No geral, a proposta de N64 Choco Mountain ajuda na questão visual, já que a pista se parece um bolo de chocolate partido com o “asfalto” no meio. Mas ainda assim, o resultado é (muito) aquém do que se viu em Mario Kart 8 Deluxe até então.

Wii Coconut Mall

Kart em um amplo estacionamento; coqueiros à frente e de cada lado, fora dos limites da pista; céu ensolarado acima.

Se antes foi falado que Tour Paris Promenade parece uma pista remasterizada do Mario Kart Wii, o que dizer de Wii Coconut Mall, que de fato foi retirada do console de 2006? Este é um dos piores resultados entre todas as pistas. As texturas passam a impressão de que os objetos (todos eles) foram lavados, além de haver poucos elementos no cenário. A imagem colocada acima retrata bem o cenário amplo e vazio.

Comparação entre Wii Coconut Mall (acima) e GCN Dry Dry Desert (abaixo).

Comparação entre Wii Coconut Mall (acima) e GCN Dry Dry Desert (abaixo).

Já nesta comparação, atenção às texturas em geral da imagem de cima, principalmente dos coqueiros. Em comparação, a imagem de baixo mostra os coqueiros em GCN Dry Dry Desert, muito mais detalhados e bonitos. Aliás, esta mesma pista, que é original do Mario Kart: Double Dash!! (GameCube, 2003), recebeu até uma seção aquática que não existia na versão original.

Ainda vale dizer que a parte final, com dois carros em movimento para atrapalhar os corredores e dois turbos no chão para valorizar os mais sortudos e os habilidosos, foi modificada para o Booster Course Pass – Wave 1: agora os carros permanecem parados e não há mais os turbos, o que, não surpreendentemente, combina com a proposta de Mario Kart Tour. Esta foi a pista lançada em “Tour” após sair no DLC do Mario Kart 8 Deluxe.

Tour Tokyo Blur

Kart sobre asfalto de uma ponte; monte Fuji e prédios de Tóquio como cenário.

Esta é outra pista proveniente do Mario Kart Tour, que desta vez homenageia a cidade de Tóquio. É um bom circuito, que também se modifica a cada volta, mas, diferentemente de Tour Paris Promenade, as indicações de mudança de caminho funcionam bem no cenário.

Kart sobre asfalto; à direita, uma grande sombra e asfalto rachado; ao fundo, um Twomp batendo no chão.

Uma pista legal, porém curta e com estilo artístico visual destoante do resto do jogo.

Seus defeitos a esta altura já não são novidade. O cenário é extremamente simples, com paisagens mais distantes feitas de imagens de baixa qualidade, enquanto os prédios (elementos visuais próximos ao jogador) são objetos de alguns poucos polígonos. É também uma pista muito curta, que não abre espaço para disputas acirradas entre os corredores.

DS Shroom Ridge

Kart sobrevoa asfalto e vegetação; à direita há uma árvore e, ao fundo, um túnel sob uma montanha.

Sério, isto é realmente Mario Kart 8 Deluxe?

Quase todo jogo tridimensional de Mario Kart possui alguma pista em que o jogador disputa espaço com veículos “normais”. DS Shroom Ridge é uma dessas pistas em Mario Kart DS, que parecia legal quando foi lançada em 2005. Infelizmente, após passar por Mario Kart Tour e ser copiada para Mario Kart 8 Deluxe, é de longe a pior das pistas do Booster Course Pass – Wave 1.

Comparação entre DS Shroom Ridge (acima) e Animal Crossing (abaixo).

Comparação entre DS Shroom Ridge (acima) e Animal Crossing (abaixo).

O asfalto, a grama, os veículos, a iluminação, o cenário distante… nada, simplesmente nada nesta pista parece bonito! Para o Mario Kart DS, Shroom Ridge ainda dava a impressão de ser um circuito longo, com os carros servindo como obstáculos que poderiam atrapalhar o jogador a qualquer momento. Nesta adaptação, ao contrário, não há desafio. Mas pelo menos a pista é curta e acaba logo.

GBA Sky Garden

Kart sobre pista de pedra; de cada lado, o que deveria ser uma nuvem sustentando a pista; à direita, parte de uma grande planta.

Esta pista, do Mario Kart: Super Circuit (GBA, 2001), já havia sido refeita para o Mario Kart DS, mas sem grandes modificações. Felizmente, ao ser refeita para o Mario Kart 8 Deluxe (ou seria para o Mario Kart Tour?), a pista recebeu a adição de parte com planador, além de subidas e descidas em seu relevo (vale lembrar que o Mario Kart do Game Boy Advance tinha apenas pistas planas, devido à limitação de hardware.

Comparação entre GBA Sky Garden (acima) e Cloudtop Cruise (abaixo).

Comparação entre GBA Sky Garden (acima) e Cloudtop Cruise (abaixo).

Ainda assim, não foi um trabalho condizente com o que se viu nas demais pistas de MK8D. Além de também ser uma pista curta (condizente com o visto em Tour), os visuais também são demasiadamente simples. A temática presente aqui é a mesma de Cloudtop Cruise, então a comparação é facilitada. As nuvens de GBA Sky Garden mais parecem feitas de plástico, enquanto a pista presente em Mario Kart 8 Deluxe tem um cenário bem mais condizente com uma corrida nas nuvens.

Tour Ninja Hideaway

Kart na parte interna de um dojo, com visão para parte da estrutura mais à frente; ao fundo, imagem em baixa resolução do monte Fuji.

A última das pistas do Booster Course Pass – Wave 1 tem temática ninja, como se estivéssemos em um gigante dojo. A ambientação é boa (finalmente), e é o circuito mais desafiador de toda a primeira onda, com diferentes percursos a serem tomados e diversas armadilhas no caminho. Claro, a limitação visual ainda está lá, mas a pista promove alguma disputa entre os corredores. A não ser por um pequeno deslize.

No vídeo acima vemos que há uma curva em 90 graus logo após um salto com turbo, de forma que, ao tocar o chão, o kart é impulsionado e levado direto à parede. A Nintendo não teve o cuidado de sequer ajustar a pista à jogabilidade do game alvo, Mario Kart 8 Deluxe, de modo que este trecho funciona apenas para o Mario Kart Tour. Definitivamente um trabalho mal feito!

O problema da distribuição

Já vimos que o que a Nintendo entregou no Booster Course Pass – Wave 1 é um trabalho ruim, feito sem cuidado e aparentemente com pouco tempo para ajustar as arestas. Um resultado aquém do jogo incrível que foi entregue em 2014, em 2015 e então em 2017 é indesculpável, não há dúvidas. Mas será que há um motivo para isto?

Além de cobrar os já citados R$ 137,99 por todas as 48 pistas, a Nintendo as distribuirá, no mesmo dia do lançamento de cada onda, sem custo adicional para quem já é assinante do Nintendo Switch Online + Pacote Adicional, como uma forma de promover o serviço. Considerando que boa parte dos jogadores receberá todas as pistas sem precisar desembolsar um centavo a mais para a Nintendo, será que essa não seria a justificativa para que a empresa gastasse menos dinheiro na empreitada?

Imagem promocional do Nintendo Switch Online + Pacote adicional.

O Booster Course Pass é uma boa adição ao Nintendo Switch Online + Pacote adicional, mas não vale assiná-lo só por causa deste DLC.

A Sony está reformulando a PlayStation Plus, seu serviço de assinatura, para incluir a opção de um catálogo de jogos da própria empresa, e já se manifestou afirmando que adicionar ao serviço seus principais títulos no dia de lançamento importaria em baixar a qualidade das produções.

Até que a Nintendo se manifeste sobre o assunto — e dificilmente isto deve acontecer — nunca saberemos se este é realmente o caso. O fato é que uma empresa tão grande, ao lançar conteúdo pago adicional ao jogo mais vendido de um dos seus videogames mais vendidos, o resultado deveria ser no mínimo incrível. E, a julgar pela Wave 1, o DLC passa longe disto.

O Booster Course Pass - Wave 1 deixou um gosto tão amargo quanto os cartuchos do Nintendo Switch, e é difícil indicá-lo. Fica a torcida para que já na segunda onda a Nintendo apresente um conteúdo consideravelmente melhor para que então a aquisição passe a valer a pena. Mas destaque-se que atualmente Tour já tem 80 pistas lançadas, com mais por vir, sendo que 14 delas já foram lançadas em Mario Kart 8 Deluxe. Ou seja, ainda há ao menos 66 pistas candidatas a aparecer nas próximas 40 do Booster Course Pass. Veremos. Se você, caro leitor, já tem uma assinatura do Nintendo Switch Online + Pacote Adicional (espero que por outros motivos), vale a pena testar o novo DLC e ver por você mesmo. Caso contrário, melhor gastar R$ 137,99 com outro conteúdo. Que tal LEGO Star Wars: A Saga Skywalker, jogo que vem recebendo vários elogios pela internet?

Leia também

Análise
Dragon’s Dogma 2
POR
9 de abril de 2024
Análise
As Dusk Falls
POR
1 de abril de 2024
Análise
Top Racer Collection
POR
21 de março de 2024

Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

[…] mas também foi possível prestigiar títulos à parte dos cartunescos, como, por exemplo, o novo Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, que resgatou a alma de um dos jogos de esporte mais icônicos de sua geração. Embora a origem […]

[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm