Análise: Record of Lodoss War: Deedlit In Wonder Labyrinth - Neo Fusion
Análise
Record of Lodoss War:
Deedlit In Wonder Labyrinth
5 de abril de 2021

Uma grande quantidade de jogos costuma ser revelada todos os dias. Alguns expostos em eventos de maior alcance possuem mais destaque, tal como aqueles publicados por empresas mais conhecidas pelo público. No entanto, a grande maioria passa despercebida. Record of Lodoss War: Deedlit in Wonder Labyrith foi anunciado a partir de um simples vídeo de gameplay. Trata-se de um metroidvania com o visual pixel art e que, por remeter aos jogos que seguem a fórmula de Castlevania: Symphony of the Night, acabou chamando a atenção dos entusiastas deste tipo de experiência.

Mas, para um grupo de pessoas, em especial no Japão, o que foi apresentado neste trailer soou muito familiar. Record of Lodoss War é uma série com mais de 30 anos, distribuída em diversas obras espalhadas em mídias diferentes. O jogo com o subtítulo Deedlit in Wonder Labyrinth foi lançado em 12 de março de 2020 em acesso antecipado. Essa escolha tinha o objetivo de permitir que os jogadores pudessem dar seus feedbacks para os desenvolvedores concluírem o projeto de forma satisfatória. Uma nova atualização chegou em janeiro de 2021 e o jogo foi lançado na sua versão definitiva em 27 de março.

O estúdio Team Ladybug já possuía uma experiência com metroidvanias: o título anterior havia sido Touhou Luna Nights (2018), também lançado em acesso antecipado. Apesar da estética diferente e dos detalhes visuais aprimorados em relação ao antecessor, ambos compartilham elementos sonoros e de interface. O jogo apresenta uma gameplay de combate polida e conta com dinâmicas de quebra-cabeças que se aproveitam disso, focando também parte da experiência pelo trabalho das animações.

Do que se trata a série Record of Lodoss War?

Record of Lodoss War se originou na segunda metade dos anos oitenta, quando a revista japonesa Comptiq transcreveu sessões de jogo do RPG Dungeons & Dragons de forma seriada para seus leitores. Mesmo para quem não era fã de RPG, essas histórias fizeram sucesso e os personagens se tornaram populares, tais como os de animes. Em 1988, o mestre de RPG Ryo Mizuno organizou essas histórias de Record of Lodoss War em obras de fantasia no formato de romances.

Devido à popularização, a série se espalhou em vários produtos de consumo. Teve seu próprio sistema de RPG a partir de 1989, desprendendo-se um pouco de Dungeons & Dragons. Houve adaptações para mangá, um OVA com 13 episódios lançado em VHS e um anime televisionado com 27 episódios, tratando-se de uma sequência para a animação anterior. Além do título de 2021, Record of Lodoss War teve outros dez jogos, alguns lançados para dispositivos mais populares no Japão que no ocidente — como o Sharp X6800 e PC Engine. Algumas entradas chegaram para Super Nintendo, Game Boy, DreamCast e o mais recente até então se trata de um MMORPG lançado para PC em 2016, com a participação do idealizador da série.

OVA de Record of Lodoss War.

Algo importante para situar o que acontece no jogo é esclarecer melhor o significado de seu extenso nome. Lodoss é o nome do mundo, seus reinos foram criados a partir da última batalha entre os deuses. Após um período de paz, uma bruxa ancestral desperta e está empenhada a preservar Lodoss, atuando nas sombras para gerar instabilidade entre os reinos — impedindo que um deles exerça hegemonia sobre os demais. Um grupo de seis heróis, de raças diferentes, tem o papel de impedir uma ameaça que envolve guerra e destruição, atuando como personagens em uma campanha de RPG.

O protagonista dessas histórias é o jovem guerreiro Parn; ele forma dupla com a elfa Deedlit, com a qual desenvolve uma relação amorosa. O jogo é uma forma de homenagear os 30 anos de Record of Lodoss War, uma reunião de referências à série espalhadas ao longo da progressão. O subtítulo evidencia o protagonismo da elfa Deedlit: no início do jogo, ela desperta em um lugar misterioso, um labirinto, subentendido pelo layout metroidvania do lugar. Deedlit encontra vez ou outra seus companheiros e se depara com criaturas fantásticas, demonstrando já ter tido contato com todos eles. É, portanto, um enredo que ocorre depois da aventura dos seis heróis citados anteriormente.

Os eventos soam estranhos e busca-se uma justificativa para todos estarem ali por parte da protagonista do jogo, enquanto o jogador menos conectado à série se situa no contexto apresentado. Deedlit In Wonder Labyrinth é bastante vago: o jogador percorre os ambientes e testemunha as interações entre a elfa e os outros personagens, mas o sentimento que fica é de um desprendimento ao que está acontecendo. O envolvimento do jogador se deve muito à experiência jogável, à exploração dos cenários e ao aprimoramento das habilidades de Deedlit.

Gameplay entre dois elementos

O primeiro destaque de Record of Lodoss War é o trabalho de animação de Deedlit. O impacto imediato remete a trechos da versão de Sega Saturn de Symphony of the Night. A movimentação da elfa lembra a de Alucard, com as sombras de seu modelo deixadas no andar e no balanço da capa. Há dois tipos de armas no jogo: de curta e longa distância. O segundo é feito por um arco e flecha, que também é utilizado na hora de resolver quebra-cabeças, sendo os disparos limitados conforme pela mana disponível.

Animação de andar de Deedlit e Alucard.

As armas possuem dois atributos: ataque e velocidade. Apesar das diferenças de animações entre o golpe de uma espada, faca ou lança, os fatores determinantes se baseiam mais nesses indicadores; não há uma complexidade nos equipamentos como nos jogos da série Castlevania, apesar de haver estatísticas de atributos da personagem e sistema de levels. O elemento crucial no combate é a alternância de elementos: Deedlit pode mudar entre ar e fogo, representado pelas cores azul claro e vermelho alaranjado. No estado de ar, a personagem pode se movimentar livremente pelo ar, até uma determinada altura do chão; já em uma queda, ela pode descer mais devagar; no estado de fogo, a elfa pode ficar na lava sem tomar dano e ainda destruir barris explosivos.

Quando o inimigo é golpeado, a barra do elemento oposto vai se enchendo, ou seja, no estado de fogo a barra de ar cresce (e vice-e-versa). Há três níveis de poderes e, no último, os ataques se tornam elementais e a vida se regenera aos poucos. No terceiro nível, ainda existe a possibilidade de usar alguns golpes especiais: no estado de fogo, por exemplo, dá para executar um chute parafuso ao invés da rasteira simples. Quando Deedlit toma dano, a barra correspondente ao estado que ela está no momento perde poder, portanto, esse sistema de elementos incentiva o jogador a partir para a ofensiva até mesmo para recuperar vida eventualmente.

Mudança de estados de Deedlit.

Estados de espírito absorvendo mana correspondente a cor das barreiras ou projéteis.

Barras de energia de espírito nos seus três níveis.

Existem barreiras correspondentes as cores dos elementos em alguns cenários. Nesse caso, o jogador precisa estar no estado certo para atravessá-las. Os inimigos possuem ataques que remetem às cores; Deedlit, na posse do elemento certo, não toma dano — ao invés disso, ela aumenta a mana. Esses ataques elementais, em especial nos chefes, acrescentam um fator quebra-cabeça nos combates, lembrando um jogo de nave do estilo bullet hell. A elfa também possui uma magia em área, que causa mais hits e pode acertar mais de um inimigo.

Os chefes são o grande o desafio de Deedlit in Wonder Labyrinth. No mais, a curva de dificuldade se assemelha à experiência de Symphony Of The Night. O jogador se sente mais forte que grande parte dos inimigos, a ponto de esperar ser atacado para conhecer a ameaça real. O que pode complicar a vida do jogador é uma combinação do posicionamento dos inimigos com perigos do cenário, como espinhos ou barreiras elementais. No entanto, devido à dificuldade pouca acentuada, a grande preocupação de não tomar dano se torna mais um perfeccionismo de manter as barras de vida e elementos todas intactas.

Um labirinto linear

Deedlit está no labirinto dos desejos e, como já dito, trata-se de um metroidvania, um mapa interconectando onde os caminhos são desbloqueados por novas habilidades adquiridas. No entanto, a progressão envolve a passagem de uma área interconectada para outra, seguindo para a próxima em diante, e com o enredo progredindo. O mapa de quadrados não consiste em uma teia toda amarrada igual a outros títulos do gênero. A primeira parte do acesso antecipado de Deedlit in Wonder Labyrinth continha apenas as duas áreas iniciais, sendo que a segunda acrescentava mais duas e a versão final é concluída com seis.

Durante a exploração, Deedlit aciona mecanismos que abrem portões de cores diferentes, os quais estão espalhados por todo labirinto, representadas de forma fácil no mapa justamente para o jogador não perder muito tempo nas voltas (backtrackings). Nesses momentos de desbloqueio de portas é que Deedlit pode voltar a áreas anteriores, liberando atalhos.

O primor de Record Of Lodoss War não é a exploração, mas sim o domínio das mecânicas principais, pontos-chave nos desafios mais requeridos da experiência de combate e quebra-cabeças. Anteriormente foi destacada a falta de dificuldade dos inimigos comuns do jogo, atentando a alguns momentos de desafio envolvem o posicionamento deles com perigos do cenário. O tamanho do labirinto que Deedlit percorre parece exceder o conteúdo do jogo; uma sala pode apresentar um layout que mescla os pontos fortes de combate e quebra-cabeças, e nas três seguintes o jogador se limita a esmagar o botão de ataque e eliminar os inimigos um em um.

As habilidades adicionais não são tão impactantes no sentido de mudar radicalmente a perspectiva que o jogador tem dos espaços. Não existe aquela gritante diferença na hora de comparar a evolução do personagem no fim em relação ao começo do jogo, sobretudo no quesito movimentação, apenas adição de pulos. As habilidades que destravam os caminhos atuam mais para seguir os caminhos não alcançados, acrescentando de forma pouco significativa às outras dinâmicas requeridas pelo jogo.

Mesmo assim, a polidez das animações mantém o prazer mediante o foco do jogo, apesar da linearidade na progressão — sendo maior que em outros metroidvanias. O jogo vai entregando algumas novidades que podem ser satisfatórias, como as diferenças de visuais entre as áreas, as trilhas sonoras, os inimigos e chefes que podem cativar ainda mais os fãs de longa data. Em termos estéticos, o jogo consegue se destacar, considerando as limitações de um pequeno estúdio.

Record of Lodoss War: Deedlit In Wonder Labyrinth possui um dilema ao oferecer uma experiência prazerosa de gameplay, mas também correndo o risco da mente do jogador ligar o modo automático e não criar interesse pelo que está acontecendo na trama. O jogo é uma tentativa de amarrar o legado de uma série a uma experiência jogável que consegue entregar a sensação de aventura em uma masmorra, porém os aspectos de sua narrativa fazem o jogador se sentir mais confuso do que a própria elfa. Essa obra aparenta ter sido feita justamente para quem é fã, podendo assimilar os elementos com os quais já está familiarizado. Para quem teve seu primeiro contato com o mundo de Lodoss, fica a dúvida se a experiência não está restrita a apenas um jogo 2D com bom combate e quebra-cabeças, ou se tem potencial de se tornar uma porta de entrada para essa série tão diversa em conteúdo.

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Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

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[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm