Matéria: PlayStation 5 - Neo Fusion
Matéria
PlayStation 5
20 de maio de 2021

Quando o assunto é tecnologia, há sempre vantagens e desvantagens para quem é early adopter. Para os consoles de nova geração, não é diferente: se por um lado a sensação de ser um dos primeiros a experimentar as poderosas plataformas é bastante gratificante para os mais empolgados (e privilegiados), por outro pode ser frustrante e custoso lidar com alguns problemas frequentemente presentes durante os primeiros meses de vida dos aparelhos.

Pensando nisso, resolvi dividir um pouco da minha experiência com o PlayStation 5 até o momento, aproveitando também para reunir informações, atualizações e outros pontos relevantes acerca do console durante o período.

Os primeiros obstáculos

Redução de preços é uma medida bem-vinda, mas que não efetivamente fomenta o acesso à tecnologia.

Redução de preços é uma medida bem-vinda, mas que não efetivamente fomenta o acesso à tecnologia.

Um dos fatores impeditivos mais significativos na hora de entrar em uma nova geração de consoles — principalmente, mas não somente, no atual cenário político nacional — são os preços do hardware. Por mais que a conversão de 400/500 dólares para oficiais 4200/4700 reais, respectivamente, não seja o pior dos casos quando considerados artigos importados, ainda assim é um investimento absurdo dado o poder de compra médio e o salário mínimo do brasileiro.

Os jogos da nova geração estão sendo comercializados na casa dos 350 reais (mídia digital ou física), enquanto jogos a preço cheio da geração passada foram reajustados para até 300 reais. Vale lembrar que esses valores são suscetíveis tanto a aumentos quanto a descontos e, para não soar tão desesperador, que é comum encontrar barganhas mais “amigáveis” tanto durante promoções na PSN quanto em grandes varejistas.

Mesmo com dinheiro em mãos, agilidade na hora de fechar o negócio também fala alto por enquanto. Isso porque a disponibilidade atual do console ainda é limitada — e as previsões para que a produção entre nos trilhos pela primeira vez desde seu lançamento são somente para 2022. Meu caso, inclusive, foi exatamente esse: comprei o PS5 em uma das grandes lojas online no começo de dezembro e aguardei mais de 45 dias para que o produto voltasse a estoque e fosse entregue.

Afinal, o que o PS5 faz de tão impressionante?

Comparativo entre plataformas da família de consoles PlayStation.

Comparativo entre plataformas da família de consoles PlayStation.

Toda vez que o assunto tange especificações técnicas de novos hardwares, há quem ama distribuir números, valores e quantidades para embasar argumentos sobre os prós e contras das novas máquinas (imagem acima), mas eu preferi fazer diferente: joguei, observei e anotei algumas das coisas que mais se destacam e diferenciam o PlayStation 5 tanto de seus antecessores quanto de outras plataformas da atualidade.

As telas de carregamento em jogos como Demon’s Souls e Resident Evil Village são praticamente inexistentes por conta do poderoso, porém não tão “espaçoso”, SSD de alta velocidade instalado de fábrica. Essa diferença é bastante notável tanto em jogos de PS4 quanto para aqueles que receberam atualização para a nova geração. Esse era um desafio bastante comum nas gerações passadas — que, inclusive, precisavam sempre pensar em como manter o jogador preso durante o tempo de espera entre um cenário e outro, por exemplo. Portanto, mesmo ausente da agravável e versátil função de Quick Resume presente no Xbox Series X, o PS5 não deixa muito a desejar quando é hora de colocá-lo para trabalhar sob pressão.

Falando nisso, apesar de achar estranha a escolha de formas em seu design externo, seu projeto resolve um dos grandes problemas do console anterior: barulho. O ruído advindo da leitura de disco e dos mecanismos de resfriamento faziam do PlayStation 4 um dispositivo bastante desagradável quando rodando jogos exigentes em termos de processamento. No PlayStation 5, mesmo quando o cômodo é acusticamente isolado do meio externo, notar que o console está ligado ou até mesmo reproduzindo algum jogo (especialmente em mídia digita) se torna uma tarefa menos trivial.

As dimensões do PS5 são justificadas quanto entendemos o tamanho e o funcionamento de seu mecanismo de resfriamento.

As dimensões do PS5 são justificadas quanto entendemos o tamanho e o funcionamento de seu mecanismo de dissipação de calor.

Por outro lado, dado todo o seu poderio tecnológico, o PlayStation 5 aquece muito mais que outros consoles. E não estou falando da temperatura na qual os componentes trabalham, mas sim da sensação térmica em algumas regiões externas do console. As proteções confeccionadas em plástico (faceplates) não apenas foram colocadas para dar um ar futurista, mas para delimitar regiões mais quentes — praticamente impossíveis de serem manuseadas quando o console está ligado por um longo período de tempo. Além disso, se o cômodo não for muito grande, você provavelmente irá sofrer durante o verão: a quantidade de ar jogado para fora do console é expressiva a ponto de tornar o ambiente levemente mais quente ao seu redor.

O DualSense e sua coleção de recursos programáveis estão entre os maiores atrativos do novo console — e são exclusivos ao PS5 por enquanto. Graças ao feedback háptico (uma espécie de vibração pontual) e aos gatilhos adaptáveis, minha experiência tem sido bastante satisfatória tanto com jogos lançados exclusivamente para essa geração quanto para títulos da era PS4. É importante lembrar que nem todo jogo conta com o suporte às funcionalidades do novo controle e que poucos serão tão imersivo e curioso quanto Astro’s Playroom é. Confesso, porém, ter sido surpreendido positivamente pelas diferentes sensações ao utilizar armas de fogo em Control Definitive Edition e em Call of Duty: Black Ops Cold War.

Mesmo implementando o recurso, é difícil defender o PS5 quando o assunto é retrocompatibilidade.

Mesmo implementando o recurso, é difícil defender o PS5 quando o assunto é retrocompatibilidade.

A Sony parece ter levado as polêmicas palavras de Jim “A Lenda” Ryan (contém ironia) um pouco menos à risca no quesito retrocompatibilidade, investindo para não ficar tão atrás da ambiciosa e bem executada proposta de resgatar gerações passadas presente no Xbox Series — capaz de rodar nativamente sua própria geração e as três anteriores. No caso do PS5, além de sua própria biblioteca, somente é possível aproveitar jogos de PS4 — e, para ser um pouco mais otimista, usufruir de melhorias implementadas levando em consideração o PS4 Pro. Alguns jogos da geração passada são automaticamente otimizados quando rodando diretamente do PS5 — The Last Guardian, por exemplo, curiosamente roda a 60 fps quando reproduzido via mídia física sem atualizações digitais instaladas. As melhorias, porém, são geralmente advindas justamente do SSD e das resoluções mais altas atingidas com o hardware.

O sistema operacional e a navegação pela loja nunca estiveram tão rápidos. Se, por um lado, perdemos com o site da PSN atualizando seu catálogo para apenas incluir jogos de gerações mais recentes — PS3 e PS Vita ainda podem ser adquiridos por meio das lojas em seus próprios dispositivos —, por outro a velocidade e a facilidade com a qual podemos adicionar itens à lista de desejos ou ao carrinho são impressionantes. O aplicativo oficial para smartphones foi remodelado para deixar a experiência social e de compras ainda mais intuitiva, permitindo acesso a diversas funcionalidades remotas.

Recebidos pagos complementam a experiência

Infelizmente, diferente do Nintendo Switch, o PlayStation 5 não é um console portátil. Logo, a fim de extrair o máximo que o console pode entregar (mesmo em seu início de vida e com tão poucos exclusivos no momento), é necessário conectá-lo a uma tela de qualidade. Seja sua escolha um monitor ou uma TV, é importante saber que tipo de experiência (desempenho ou fidelidade, por exemplo) você mais estima e almeja alcançar com uma máquina tão potente. Não me entenda mal: meus primeiros 30 dias com o console foram divididos com uma TV que nem entregava o famigerado Full HD (1920×1080) de forma nativa, e de forma alguma digo que foi um período ruim ou desaconselhável. Pontuo, porém, que senti uma diferença considerável — principalmente em jogos focados na direção de arte e na ambientação — quando migrei para uma Nanocell da LG. Talvez eu tenha os olhos maiores que a barriga por decidir investir um valor razoavelmente alto em uma tela que entrega muito mais do que eu preciso, mas isso é apenas uma hipótese (contém ironia novamente).

Sempre com a desculpa de “estar investido no Neo Fusion, não em mim”, um dos periféricos que adquiri antes mesmo da chegada do console foi uma HD Camera. Após dezenas horas transmitindo diretamente pelo PS5 — e algumas usando o dispositivo para enviar minha imagem via Remote Play para o OBS —, posso dizer que tenho opiniões mistas. Se considerarmos promoções atuais e sua qualidade em ambientes mais claros, até que vale a pena dar uma chance. Por outro lado, se você está acostumado com cenários pouco iluminados ou pretende usá-la em outra plataforma que não um PS5, esqueça: toda forma de conectá-la por “gambiarras” até o momento é infame e pouco funcional. Para ser sincero, a partir do momento que eu adquirir uma placa da captura mais adequada, colocarei minha Logitech C920 para trabalhar a todo vapor.

Outra bugiganga que acabei experimentando foi o novo headset oficial, Pulse 3D, item de luxo tanto no preço quanto na disponibilidade no atual mercado nacional. A qualidade do som reproduzido combinado ao recurso ativo de cancelamento de ruído compensam bastante quando comparados a outros periféricos deste tipo fabricados por outras empresas. O material de revestimento finalmente parece mais robusto que o Gold Wireless Headset (modelo oficial do PS4) — não tive uma história muito feliz e longa com esse último. O microfone é aceitável (para não dizer medíocre), mas qual headset tem um microfone realmente fantástico nessa faixa de valor? Isso mesmo: nenhum. Além do mais, se você é um entusiasta de gravações de qualidade, o PS5 tem compatibilidade com excelentes microfones USB — testei o Elgato Wave:1 e o Razer Seiren X, ambos excelentes para lives de qualidade técnica mais apreciável.

Há poucos dias, a PlayStation revelou mundialmente duas novas cores de DualSense. Eu, particularmente, já havia adquirido uma segunda unidade (com a cor padrão) justamente por gostar de dividir controles durante raras e memoráveis ocasiões. Se sua dúvida orbita em torno de comprar um segundo DualSense, talvez ainda não seja a hora mais correta para tal: mesmo oferecendo um suporte amplo e bastante eficaz tanto em território nacional quanto internacionalmente, a Sony ainda não conseguiu corrigir defeitos que vêm sendo cada vez mais comuns nos novos controles — especialmente se tratando de gatilhos quebrando e de analógicos apresentando drift.

Uma escolha difícil

Nunca é fácil entrar na nova geração. A parte mais difícil, certamente, vai bem além de apenas escolher qual plataforma será sua nova morada pelos próximos anos de entretenimento interativo — ou quais serão, se você é tão ou mais privilegiado(a) do que eu. Porém, posso dizer que estou bastante satisfeito com o que o PlayStation 5 tem me entregado. Como uma pessoa que passeou pelos três modelos do PS4 em épocas diferentes da geração — e que estava afundada apenas em consoles Nintendo desde 2018 praticamente —, sinto que o começo dessa geração tem dado bons frutos e causado uma antecipação geral bastante positiva do que veremos nos próximos anos tanto em jogos quanto em hardware.

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Comentários

[…] No último sábado, 13 de março, completei um ano de isolamento social. Posso contar nos dedos as vezes que saí para resolver alguma pendência obrigatória presencialmente. Pensar que o mundo mudou tanto em 365 dias me causa ansiedade. Mas, pensar como eu mudei, ou deixei de mudar, nesse período me causa mais angústia. Obviamente, não tem sido fácil para ninguém. O que restou, além das adaptações de rotina, foi reaprender a me comunicar de maneira remota. Uma dessas lições foi aprendida por meio de Stardew Valley. […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 18/02/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/previa/valheim/) […]

[…] (Texto publicado no Neo Fusion, em 14/01/2021, disponível no link: http://54.237.89.239/materia/analise/tell-me-why/) […]

[…] a alternativa não é descartada. Até mesmo tivemos uma história inédita do marsupial em Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Poderíamos ter uma nova versão futuramente de Crash Bash – o party game da franquia […]

[…] mas também foi possível prestigiar títulos à parte dos cartunescos, como, por exemplo, o novo Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, que resgatou a alma de um dos jogos de esporte mais icônicos de sua geração. Embora a origem […]

[…] não sendo tão inovador e debatível quanto Her Story, o título certamente conquista um espaço importante no (já não tão popular) gênero dos […]

Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm