Relato: O Teor Oitentista em Yakuza 0 - Neo Fusion
Relato
O Teor Oitentista em
Yakuza 0
5 de abril de 2022
Atenção: esse texto contém spoilers sobre temáticas e narrativas presentes no jogo.

Os jogos principais da franquia Yakuza — incluindo os spin-offs Judgment e Lost Judgment — geralmente narram acontecimentos de um período contemporâneo ao ano de lançamento de seus respectivos títulos. Yakuza, por exemplo, foi lançado em 2005 e se passa, com exceção do primeiro capítulo, neste mesmo ano. Yakuza: Like a Dragon, lançado no início de 2020, se desdobra quase que completamente no ano de 2019.

Acredito que essa escolha não é apenas uma coincidência: desde seus primeiros passos, a série de jogos demonstra uma intenção de ilustrar como a cultura e a sociedade japonesa são e mudam ao longo dos anos. Portanto, representar a realidade, mesmo que parcial e unilateralmente, é um pouco mais fácil tanto para quem está criando esse mundo virtual quanto para quem gosta de olhar com um pouco mais de cuidado enquanto joga.

Yakuza 0 tem uma das introduções de personagem mais espetaculares de todos os tempos.

Yakuza 0 tem uma das introduções de personagem mais espetaculares de todos os tempos.

Nesse sentido, Yakuza 0 foi na contramão: lançado em 2015, quase 10 anos após a primeira entrada da franquia, a prequel toma forma nas cidades de Kamurocho e Sotenbori entre dezembro de 1988 e janeiro de 1989. Além de ser um dos títulos mais ambiciosos da série, com duas longas tramas paralelas que eventualmente se intersectam, o jogo faz um ótimo trabalho quando tenta trazer à tona o sentimento do Japão dos anos 1980.

Especulação e extravagância financeira

O jogo começa com o jovem Kazuma Kiryu, órfão adotado por um yakuza respeitado e destemido, sendo contratado por um agiota para coletar uma dívida. Após um pouco de truculência, o empréstimo é recuperado com sucesso. O civil espancado, porém, é encontrado morto no Empty Lot, um cubículo estratégico amplamente cobiçado pelos poderosos chefes da máfia para consolidação de um plano de reestruturação de Kamurocho. Quando todos os holofotes se viram para o valioso pedaço de terra, as coisas começam a ficar complicadas para Kiryu.

Esse primeiro objetivo, seguido pela quantidade desproporcional de dinheiro obtida nas batalhas e missões seguintes, ilustra o panorama econômico daquele momento. O final dos anos 1980 no Japão foi marcado principalmente pela valorização do yen frente ao dólar graças ao chamado Plaza Accord. Isso garantiu aos japoneses um maior poder de compra sobre produtos importados, cartas de crédito e empréstimos mais frequentes e uma onda de especulação imobiliária — característica delineada pelos valores estratosféricos oferecidos nas negociações pela posse do Empty Lot.

Empty Lot: onde o filho chora e a mãe não vê.

Empty Lot: onde o filho chora e a mãe não vê.

Ao contrário de Yakuza: Like a Dragon, que faz questão de denunciar a podridão do sistema e a miséria dos marginalizados, Yakuza 0 apresenta uma realidade na qual dinheiro não é problema. Todas as famílias, clãs, associações e organizações da máfia japonesa têm recursos financeiros quase ilimitados para driblar burocracia, justiça e orgulho alheio. É também o único jogo da série no qual podemos arremessar centenas de cédulas no ar para distrair quem está por perto.

Durante o segmento narrativo de Kiryu, desbloqueamos um minigame de gestão de propriedades (estabelecimentos comerciais), uma tarefa opcional bastante lucrativa delegada pelo próprio visionário do ramo imobiliário, Tetsu Tachibana. Além de propor uma jogabilidade com uma pegada mais voltada a idle gaming, essa porção foca também na disputa por territórios entre as gangues de Kamurocho. As expressivas quantias recebidas nos últimos estágios do minigame só não acabam sobrando na carteira de Kiryu se você habilitou todos os estilos de luta e suas respectivas árvores de habilidades para melhorar o combate.

Qual outro jogo deixa você colocar uma galinha no comando de um negócio próspero e lucrativo?

Qual outro jogo deixa você colocar uma galinha no comando de um negócio próspero e lucrativo?

Assim como o índice da bolsa de valores de Tóquio, Nikkei 225, registrou picos históricos entre os anos de 1988 e 1989, rodadas de investimentos aparecem em uma side quest de forma a conectar, mesmo que paralelamente, as jornadas de Kiryu e Majima em Yakuza 0. Há um NPC em cada uma das campanhas que nos oferece a possibilidade de injetar dinheiro em um “outro negócio” — Kiryu pode receber investimentos do chamado “M-san” enquanto Majima pode receber investimentos do misterioso “K-san”.

Entre o final da Segunda Guerra Mundial e a estagnação da década de 1990 (conhecida como Lost Decade), o Japão foi considerado a segunda maior economia do planeta. Porém, a partir de 1988, uma reforma tributária para taxar bens de consumo começou a surgir para cobrir gastos públicos com saúde e bem-estar associados à crescente população idosa do final da era Showa. É possível identificar esse recorte histórico na side quest A Taxing Issue de uma forma descomplicada e divertida.

Estilo de vida

Em matéria de moda, o Japão do início dos anos 1980 buscava inspiração em looks ocidentais — especialmente no chamado preppy, estilo de época popularizado por estudantes americanos mais privilegiados em termos financeiros. Essa tendência, conhecida como Nyotora/Hamatora, foi propagado por toda uma geração de jovens japoneses pela influência das revistas JJ e Popeye. É possível identificar esses traços apenas nas missões secundárias, principalmente nas substories Underneath it All — na qual investigamos um esquema de comercialização de roupas íntimas usadas (burusera) — e Stadium Jumper Strut — na qual Majima defende um rapaz de ser atacado por usar uma jaqueta universitária.

Em Damned Yanki, conhemeos Krazy Kyo e somos apresentados a uma tribo que reverbera até hoje: os yankiis. Conhecidos pelo nacionalismo de direita, tiveram seu auge nas décadas de 1970 e 1980. Geralmente se vestem com roupas mais largas e são conhecidos por penteados menos tradicionais. Rebeldia, motocicletas, temas militares, rock “sujo” e a desobediência às regras são alguns elementos que compõem sua cultura.

Masaharu Kaito em Lost Judgment (esquerda) e Akira Nishikiyama em Yakuza 0 (direita).

Masaharu Kaito em Lost Judgment (esquerda) e Akira Nishikiyama em Yakuza 0 (direita).

Os gangsters do Clã Tojo e companhia limitada, por sua vez, não apresentam quaisquer particularidades de época na forma como se vestem ou se portam quando consideramos a história principal. O terno que o seu fiel parceiro, Akira Nishikiyama, veste em Yakuza 0 cairia muito bem em Masaharu Kaito (Judgment e Lost Judgment). Os trajes sociais foram e continuam sendo a “moda yakuza” por toda a série.

Por último, há um seita encontrada em Sotenbori dedicada aos entusiastas do desapego material durante a side quest Disciple of the New Order. A chamada Ordem de Munan Chohept Onast é baseada no AUM Shinrykio — movimento religioso fundado em 1987, mas que só ganhou os holofotes da mídia quando foi responsabilizado por um ataque químico no metrô de Tóquio em 1995.

A influência no entretenimento

Os anos 1980 também foram importantes para a prosperidade do que chamamos atualmente de cultura pop japonesa (animes, mangás, games, etc.). Não há tantas menções ao dois primeiros, mas uma das franquias mais consagradas do mundo dos games faz uma aparição especial: Dragon Quest. Quando joguei Yakuza 0 pela primeira vez, inclusive, eu cheguei a me emocionar com a conclusão da side quest envolvendo um garoto que tentou comprar seu tão sonhado jogo da série Arakure no dia de lançamento.

Entretenimento adulto também começou a se popularizar nessa época. Revistas de nudez, locadoras de vídeos eróticos, serviços de telefonia para namoro e a ascensão de casas de show noturnas ainda eram condenados pela sociedade tradicional, mas a hipocrisia era justamente ver os mais conservadores se escondendo atrás de seus vícios mundanos enquanto enganavam suas famílias sobre sua suas condutas morais. Em Sotenbori, os cinco maiores cabaret clubs representam uma renda tão grandes que seus respectivos donos são considerados os empresários mais poderosos da região, assumindo também controle sobre outras atividades lucrativas.

O cinema americano permeou o mundo na década de 1980 — e no Japão não foi diferente. Celebridades como Miracle Johnson (Michael Jackson) e Stephen Spining (Steven Spielberg) marcam presença em algumas histórias paralelas, colocando Kiryu para dirigir um videoclipe e para requebrar na pista de dança ao som do pop americano. Esses momentos de sátira com celebridades americanas nos faz lembrar que Yakuza é uma série de jogos japoneses pensados, pelo menos até alguns anos atrás, para agradar o público japonês.

Miracle Johnson e Kazuma Kiryu dando aula na pista de dança.

Miracle Johnson e Kazuma Kiryu dando aula na pista de dança no melhor estilo anos 80.


Mesmo que eu tenha pouca bagagem em história e política internacional, me senti impelido a conhecer mais sobre a década de 1980 no Japão por meio de Yakuza 0. Tentei ao máximo traçar paralelos entre realidade e ficção para poder explicar quão convincente esse jogo pode ser quando pretende nos deixar imersos em um mundo vivo e crível. Sinto, porém, que isso é tão pouco perto do que o jogo realmente é: um jogo de máfia excepcional em termos narrativos, com personagens convincentes e um mundo bastante convidativo por meio de suas atividades e necessidades. Mesmo tendo finalizado o jogo duas vezes, não descarto a possibilidade de voltar para relembrar os bons momentos em um futuro não muito distante.

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Breath of the Wild carater família?

wishlistei

Você sabe me falar se compensa eu comprar esse ou posso jogar o original também, eu tenho o original mas não. Joguei nenhum você pode me ajudar nessa Dúvida de 259 reais kkkk

Incluindo a fonte de meu comentário.: http://www.vgchartz.com/gamedb/games.php?name=just+dance+2018&keyword=&console=&region=All&developer=&publisher=&goty_year=&genre=&boxart=Both&banner=Both&ownership=Both&results=50&order=Sales&showtotalsales=0&showtotalsales=1&showpublisher=0&showpublisher=1&showvgchartzscore=0&showvgchartzscore=1&shownasales=0&showdeveloper=0&showcriticscore=0&showcriticscore=1&showpalsales=0&showreleasedate=0&showreleasedate=1&showuserscore=0&showuserscore=1&showjapansales=0&showlastupdate=0&showlastupdate=1&showothersales=0

O que mais impressiona é que a versão mais vendida deste jogo foi a do Nintendo Switch, seguida da fucking versão de Wii! TEM GENTE COMPRANDO JUSTA DANCE PRA WII EM 218! E vendeu bem mais que no One... Dificilmente um JD 2019 vai ficar de fora do velho de guerra da Nintendo!

<3

Este jogo é fantástico! Muito bom evoluir todos os personagens. Os personagens da 2ª geração ficam ainda mais fortes. Celice, filho de Sigurd, torna-se quase um Deus, o deixei com 80 de HP, o máximo, como outros status que ficaram no seu máximo, mais os itens: Silver Sword, Silver Blade, Power Ring, Speed Ring, Defence Ring, deixando o Celice muito forte e resistente.

Obrigado! Sobre suas dúvidas: 1) Eu não consegui confirmação concreta de quem é o CEO atual da Game Freak. O pouco que descobri apontava para o Satoshi, mas é possível que ele já tenha saído sim. 2) O texto foi escrito em dezembro, antes do anúncio de Bayonetta 3. Como a ideia é lançar um listão assim a cada seis meses, acho que não vale o trabalho ficar atualizando a cada anúncio. Mas se houver demanda, posso fazer.

Belo compendium dos estúdios da Nintendo e afiliados! Só tenho duas dúvidas: 1- O Satoshi ainda é CEO da Game Freak? Pensei que ele já tinha se afastado. 2- A Platinum não está fazendo Bayonetta 3 agora?

Que bacana, o jogo parece bem legal. Só não compro porque larguei rápido o último jogo do tipo que peguei (Animal Crossing: New Leaf)

O Zelda mais zeldoso de todos

Esse é jogo é O Zelda?

Valeu :)

Realmente é algo incrível, parece até informação secreta kkkkkkk, ótimo post.

Analise justíssima, parabéns Renan! Na minha opinião, por mais que Pocket Camp seja inegávelmente a experiência mobile da Nintendo mais próxima que tivemos da “versão console”, é desnecessariamente repetitivo, incompleto e enjoativo. Além do gameplay lento (como citado na análise), não existem grandes recompensas pela progressão no jogo além de novos personagens e móveis pra construir. No fim, Pocket Camp é apenas (o pior de) New Leaf adaptado para smartphones, com 10% das funcionalidades e mecânicas free-to-play. Talvez uma atualização dê alguma tapeada na repetitividade excessiva, mas teriam que mudar tanto o jogo que nem sei se vale a pena.

Não joguei esse Zelda ainda, por isso não posso fazer comentários sobre o jogo mas sei que a Nintendo sempre capricha nos seus jogos e usa artificios muito elaborados até para as coisas mais simples, certa vez na internet achei um vídeo relacionando o construtivismo de Vygotsky com o jogo super Mario...por fim estou gostando dessa abordagem mais técnica dos jogos, sai um pouco do padrão da internet

É um openworld, no dois vc começa adolescente e vai envelhecendo, as cicatrizes permanecem, vc pode comprar casa e casar nas diferentes cidades... no terceiro muda mas as decisões são fodas, por exemplo vc procura apoio da população de uma vila pra dar o golpe no seu irmão, então vc promete uma ponte pra cidade, depois do golpe vc tem escolher entre construir a ponte e aumentar o exército da sua nação contra o inimigo do jogo ..daí sua escolha muda tudo

Eu ouvi muito de Fable na época pré-lançamento dele, mas não cheguei a jogar. Tinham muitas promessas nesse sentido mesmo, que você ia passar anos na pele do mesmo aventureiro. Ele chega a ser um openworld? E as escolhas geravam caminhos e quests diferentes?

Um jogo bem interessante mas que muita gente não gosta é Fable, vc ter uma vida, fazer escolhas que vão afetar a história é bem interessante, seria bem legal se em Zelda você pudesse desenvolver uma cidade e se tornar herói/prefeito

Rapaz, que texto. A crítica que você fez à premiação do Uncharted bate no ponto certo. As narrativas mais envolventes do universo dos games, pra mim, foram aquelas que exploraram todo o potencial de interatividade que a mídia propõe. Nada contra Uncharted e eu acho que o jogo é brilhante em vários outros aspectos, mas os exemplos citados no texto falam por si só. Enfim, gostei muito. E o site tá lindo, isso aqui é qualidade pura.

Excelente lista! O Switch é uma awesome little indie machine :)

Faltam 2 horas e estou que nem criança imaginando minha reação se eu ganhar.

Olha... excelente texto. Esse é um problema que eu já vinha discutindo em meus círculos de amizade ha um bom tempo. Isso fica ainda mais evidente quando percebe-se a necessidade das grandes publishers de seguirem tendencias mais lucrativas não afetam apenas o game design em si, mas também as temáticas, narrativas, e até mesmo a direção de arte dos games. Vide a enxurrada de jogos de zumbis que tivemos na geração passada... Por falar em indies, eu vejo muito potencial para que os próximos AAA inovadores saiam deles. O orçamento ainda é um problema, mas financiamento coletivo já é uma realidade. Acredito que equipes extremamente competentes e comprometidas consigam levantar fundos para levar adiante o desenvolvimento de jogos desse nível.

O sorteio vai ser ao vivo via live???

Obrigado Igor! Seja bem-vindo ao Nintendo Fusion :)

Rapaz, que texto foda! Parabéns Renan! Fico cada mais feliz em ser Nintendista em tempos como esse (apesar de ainda não ter um Switch), saber que a Nintendo rema pesado contra essa maré cheia de lixo. Recentemente o designer da BioWare, Manveer Heir (Mass Effect) compartilhou que a EA só tem foco mesmo nas microtransações, que ainda viu gente gastando 15 mil dolares com cards de multiplayer do Mass Effect 3. Pra piorar agora tem o sistema de Loot Box, que está na moda, e a Warner empolgou com o Shadow of Mordor. Loot Box pra fechar campanha ou pra tentar competir online nos jogos, pra mim isso é praticamente o fim. A única esperança que tenho nessa industria que amo tanto são mesmo nos indies, Nintendo e algumas empresas. Espero que a Activision não estrague a Blizzard, pq apesar de Overwatch ter Loot Box, são completamente cosméticos, e eu acho isso bom até, pq jogar pra desbloquear coisas visuais é muito mais interessante e prazeroso que jogar pra tentar a sorte com um item específico pra ser mais competitivo com upgrades no status do personagem.

Não aparece para você no começo do texto? https://uploads.disquscdn.com/images/b809b035a7e4e21875dfe6af44cc2d10dccbe7c3eea556e1be57fe8018d72a32.png

cadê o tal formulário do Gleam? não vi link nenhum no texto... tá mal explicado isso...

Das publicadoras de games, a EA é sem duvidas a pior. Não foi atoa que foi escolhida como a pior empresa americana por dois anos consecutivos. Não quero parecer um hater, mas é essa filosofia de shooters multimilionários, com gráficos de ponta e extorquimento de dinheiro dos consumidores é que vai fazê-los fechar as portas. Isso fica evidente com o “apoio” da empresa ao Switch, não souberam mais uma vez ler o sucesso do console, e repetem os mesmos erros de uma década: investir pesado em gêneros supersaturados. E é interessante notar como o Iwata foi capaz de enxergar uma realidade mais de uma década á sua frente, e feliz que cada vez mais empresas adotam essa estratégia: jogos de menor orçamento e maior foco no público

Agora sim vou ter meu switch o/

Sim!

Qual é a exceção "imperdoável"? Chrono Trigger?

Reativei minha conta só pra promoção kkkk

Cara, não uso Twitter. Até tenho, mas nem lembro senha nem nada. Vamos ver se tenho sorte

Parabéns à todos nessa nova empreitada, o site é promissor!

Acho que o único defeito desse game foi ter requentado muitas fases, poderia ter sido apenas a GHZ, por exemplo. Mas fora isso é impecável.

sera que agora ganho o

Precisa compartilhar no Facebook. Nos outros lugares é opcional.

Eu preciso compartilhar o sorteio pelo facebook? Ou é preciso compartilhar em outro lugar?

Felipe Sagrado escreva-se em tudo para aumenta a change brother!!!!

Você pode participar sim, só não vai poder obter os dois cupons relacionados ao Twitter. :)

Boa tarde. Eu não uso o Twitter, então gostaria de saber se isso impede minha participação ou só diminui minhas chances?

? vou seguir o Renan aqui tbm